segunda-feira, 4 de março de 2013

Adolescentes estão cansados da rede, admite Facebook


Segundo relatório da companhia divulgado em fevereiro, os jovens estão dando preferência a serviços como Instagram, Snapchat e Tumblr

CEO do Facebook, Mark Zuckerberg apresenta novo recurso chamado "Graph Search" durante evento de mídia na sede da empresa, em Menlo Park, Califórnia
CEO do Facebook, Mark Zuckerberg apresenta novo recurso chamado "Graph Search" durante evento de mídia na sede da empresa, em Menlo Park, Califórnia (Robert Galbraith/Reuters)
O Facebook admitiu em seu último relatório anual, divulgado no mês passado, que o público adolescente está cansado da plataforma. A empresa reconheceu ainda que os jovens têm migrado para outros serviços, como Instagram, Snapchat e Tumblr.
De acordo com a rede social, que completa dez anos em 2014, o site é considerado pelos adolescentes um serviço menos ágil e menos "cool". No documento, a companhia de Mark Zuckerberg diz temer que a baixa adesão desse público possa influenciar negativamente os negócios a longo prazo.
"Acreditamos que alguns de nossos usuários, principalmente os mais jovens, estão mais engajados em outros serviços similares ao Facebook. Eles têm reduzido o nível de engajamento em favor de outros produtos como o Instagram", diz o relatório da empresa americana.
No setor de tecnologia são os jovens que geralmente ditam as tendências e isso explica a razão da preocupação do Facebook em relação à baixa interação dos adolescentes no ambiente da rede. De acordo com a especialista Laura Portwood-Stacer, em entrevista ao site Daily Mail, é comum entre os jovens buscar a "próxima grande mania" da internet.
De acordo com o site The Verge, os jovens consideram o Facebook um ambiente propício para contar vantagens e tendem a preferir serviços como Snapchat, Instagram (que o Facebook adquiriu por 1 bilhão de dólares) para o compartilhamento de conteúdo.
Ainda assim, o relatório do Facebook não aponta o abandono da rede, como aconteceu com o MySpace no passado, mas sim que os adolescentes estão diminuindo o tempo conectado à plataforma.
As informações são da Veja.

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