segunda-feira, 15 de abril de 2013

Bombas deixam ao menos 3 mortos na Maratona de Boston


Segundo informou a polícia local, mais de 100 pessoas feridas estão sendo tratadas nos hospitais da cidade

Policiais ouvem a segunda explosão na maratona de Boston
Policiais ouvem a segunda explosão na maratona de Boston - John Tlumacki/The Boston Globe/Getty Images
















Duas bombas explodiram perto da linha de chegada da tradicional Maratona de Boston nesta segunda-feira. A polícia local confirmou que pelo menos três pessoas morreram e mais de 100 pessoas deram entrada nos hospitais da cidade. Uma autoridade anônima afirmou à agência AP que dois outros artefatos explosivos foram encontrados no local e estão sendo desmontados. Imagens da televisão mostraram ambulâncias, caminhões de bombeiros e dezenas de veículos policiais perto de onde ocorreu o incidente.
A detonação das bombas aconteceu após 4 horas e 9 minutos de prova. Segundo a rede americana CNN, as explosões ocorreram mais de uma hora depois de os primeiros colocados cruzarem a linha de chegada.
A maratona, disputada desde 1897, é uma das mais antigas do mundo e está na 117ª edição. Ela ocorre excepcionalmente numa segunda-feira para comemorar o Dia do Patriota.
A Casa Branca informou que o presidente Barack Obama foi informado sobre as explosões e que as autoridades locais terão toda a ajuda necessária para investigar o ocorrido. Depois das explosões, a polícia de Washington decidiu reforçar a segurança nos principais pontos da capital. Nova York já havia anunciado medida semelhante, incluindo o envio de equipes contraterroristas a hotéis de destaque da cidade.
A Maratona de Boston foi dominada pelos africanos. Quenianos e etíopes ocuparam as três primeiras posições tanto no masculino quanto feminino, com Lelisa Desisa, da Etiópia, vencendo entre os homens e Rita Jeptoo, do Quênia, faturando o título entre as mulheres. Centenas de milhares de espectadores costumam assistir à corrida de 42,19 quilômetros, com a maioria concentrando-se na linha de chegada.

(Com agências Reuters e Estadão Conteúdo)

As informações são da Veja.

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