sábado, 23 de março de 2013

TSE mantém punição a diretor do Google no Brasil


Edmundo Balthazar é acusado de desobedecer Justiça Eleitoral ao não remover vídeo considerado ofensivo por candidato à prefeitura de Campina Grande (PB)

Trecho do documentário 'Google and the World Brain', de Ben Lewis
Empresa defende que não pode ser responsabilizada por publicações dos usuários (Reprodução)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve punição por desobediência contra o diretor financeiro do Google no Brasil, Edmundo Luiz Pinto Balthazar, segundo informações da Agência Brasil. Balthazar é acusado de ignorar ordem da Justiça Eleitoral da Paraíba para retirar do Youtube, em setembro do ano passado, durante a campanha das eleições municipais, um vídeo considerado ofensivo sobre o então candidato à prefeitura de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) – hoje prefeito da cidade.
Na época, o Tribunal Eleitoral da Paraíba determinou a retirada do vídeo no prazo de 24 horas, o que não ocorreu. O diretor do Google alegou que não teve a intenção de descumprir a ordem e que a decisão da Justiça viola a liberdade de expressão e de informação.
Os ministros do TSE entenderam que o executivo do Google desrespeitou ordem legítima de autoridade competente da Justiça Eleitoral. “O TRE da Paraíba advertiu que o descumprimento da ordem acarretaria responsabilização criminal”, declarou em sua decisão a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi.
Em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, o juiz da propaganda eleitoral de mídia e internet de Campina Grande, Ruy Jander, chegou a decretar a prisão de Balthazar, residente em São Paulo, mas a decisão foi suspensa pela Justiça da Paraíba.
Em nota, a assessoria do Google no Brasil afirmou que "a decisão no habeas corpus em referência decorre de um julgamento técnico de um dos recursos usados pelo Google para demonstrar que não houve qualquer desobediência por seus executivos." A empresa afirma que a ordem judicial de remoção do conteúdo "já havia sido cumprida" e acrescentou que "continuará utilizando todos os meios legais cabíveis para demonstrar que não há motivos para persecução criminal."
Em um caso semelhante de tentativa de censura por parte dos candidatos a conteúdos que circulam pela internet, o diretor-geral do Google no Brasil, Fábio Coelho, chegou a ser detido em 26 de setembro do ano passado pela Polícia Federal, em São Paulo, porque a companhia se recusou a tirar do YouTube um vídeo em que Alcides Bernal (PP), candidato à Prefeitura de Campo Grande (MS), é acusado de práticas criminosas. Coelho assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado em seguida. 
Em todos os casos, a companhia defendeu a tese de que, como provedora do serviço de compartilhamento de vídeos, não pode ser responsabilizada por materiais publicados por usuários. Seus serviços são, sobretudo, plataformas tecnológicas sobre as quais milhões de pessoas criam, compartilham e produzem conteúdos – argumento pertinente e que vai na mesma direção do Marco Civil da Internet, que aguarda votação no Congresso, e estabelece que as penalizações serão financeiras e não decididas em decretos de prisão, modelo regulatório que é igualmente adotado em países com liberdade plena, como os Estados Unidos.
As informações são da Veja.

Pais reclamam de demora no atendimento na UPH da zona oeste


Apenas uma pediatra estava no plantão, segundo funcionários

Rosimeire Silva
rosimeire.silva@jcruzeiro.com.br

Os pais que procuraram atendimento para seus filhos ontem, na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da zona oeste, tiveram que esperar mais de quatro horas para serem atendidos. A demora foi justificada pelos próprios funcionários da unidade devido à falta de médicos. A informação passada aos pais era de que o atendimento era feito por apenas uma pediatra e quem não pudesse aguardar teria que procurar a UPH da zona norte, que teria uma equipe maior de profissionais.

A dona de casa Tatiane de Almeida Ribeiro, 18 anos, disse que chegou na unidade ontem por volta das 11h com o seu filho porque ele passou a noite toda com febre e chorando. Mas depois de fazer a ficha de atendimento, ela foi orientada a aguardar junto com as demais pessoas que estavam na sala. A espera se prolongou muito além do esperado, sendo que às 15h30 o seu filho ainda não tinha sido examinado pelo médico. Segundo a mãe, quando questionados os funcionários diziam que precisaria ter paciência, pois só uma pediatra estava atendendo. "Meu filho está passando mal e ainda temos que ficar todo esse tempo aqui, sem almoço e nada". 

O líder de produção Nilton Gonçalves Camargo, 26 anos, também estava inconformado com a demora no atendimento na UPH. Ele conta que chegou à unidade por volta do meio dia porque o filho apresentava um quadro de diarréia, mas logo de início foi informado que o atendimento iria demorar, pois havia apenas um médico. Nilton chegou a ligar para o telefone 156 da Prefeitura para reclamar da falta de médico, mas sequer chegou a ser atendido. O pai conta que até mesmo uma mãe que chegou com a filha na unidade com suspeita de dengue deixou de ser atendida. "Não dá ficar numa situação dessa. É um desrespeito com a população", reclamou.

De acordo com a Secretaria da Saúde (SES) a demanda maior de pacientes no período da manhã e o início da tarde de ontem, aliada à falta de um médico pediatra, ocasionou atraso no atendimento de pacientes. A SES informou, no entanto, que o atendimento à população foi feito por dois pediatras e não apenas um. A SES justificou que os profissionais se revezam na checagem e acompanhamento de pacientes no setor de observação e de transferência de pacientes, ocupando-o em outros setores da unidade.
Todas as informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Sorocaba tem hoje 397.030 veículos na frota circulante


Número representa um crescimento de 118% em 10 anos

Abner Laurindo
abner.laurindo@jcruzeiro.com.br

Congestionamentos já se tornaram corriqueiros nas principais ruas e avenidas de Sorocaba, principalmente nos chamados horários de pico e, entre as razões do "sufoco" no trânsito estão os números: em 10 anos, a frota circulante aumentou 118% e hoje, com 600.678 habitantes, segundo a Fundação Seade, a cidade tem 397.030 veículos na frota, praticamente dois para cada três moradores; sem contar os visitantes diários de outras localidades que aqui aportam pelas mais variadas razões, aumentando ainda mais a quantidade de carros, motos, ônibus e caminhões nas vias urbanas.
 
A Urbes diz que esse aumento da frota preocupa a empresa pública, mas que Sorocaba ainda dispõe de uma estrutura viária condizente com a frota circulante. Investimentos de R$ 130 milhões (do governo federal) no transporte coletivo estão previstos para a implantação do BRT, além de programas de incentivo ao uso dos ônibus e das bicicletas nos 100 quilômetros de ciclovias existentes na cidade.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Jovem percorre 3 quilômetros de marcha à ré


Veículo passou em frente à guarita do 7º Batalhão da PM, na rua General Mena Barreto

Adriane Mendes
adriane.mendes@jcruzeiro.com.br

Dirigir em marcha à ré exige atenção, mas imagine utilizar-se dessa manobra por cerca de três quilômetros seguidos, e não apenas em linhas retas, sem causar nehuma fatalidade e só parar após colidir com uma pequena mureta. Foi o que aconteceu ontem à tarde, em plena avenida Afonso Vergueiro, quando um rapaz de 28 anos de idade, acompanhado de uma garota de 25, em poder do carro de um amigo, desafiou as leis do trânsito e até mesmo a vida, pois poderia ter se acidentado seriamente, envolvendo inclusive terceiros. 

O autor dessa proeza, identificado como R.F., foi acompanhado por policiais militares a partir do momento em que passou em frente ao 7º Batalhão da Polícia Militar e do Comando de Policiamento de Área do Interior (CPA/I7), no Cerrado. Ele só foi contido ao ter as mãos algemadas e os pés amarrados. Totalmente "turbulento", como descreveu o soldado Ferreira que o deteve, ele demonstrava estar drogado. O rapaz foi internado no setor de psiquiatria do Hospital Regional.

A ocorrência considerada inusitada aconteceu em torno das 15h, chamando a atenção inicialmente dos policiais militares que ficam na guarita do 7º Batalhão, na rua General Mena Barreto, que ao verem um carro trafegando de ré, imediatamente acionaram o policiamento. Um bombeiro, que estava também nan guarita do Corpo de Bombeiros, na rua Manoel Bento Ribeiro, se assustou ao ver a camionete em marcha à ré, que depois de passar sobre a calçada e ficar em apenas duas rodas, desceu pela rua Reynaldo Ferreira Leão e acessou a avenida Afonso Vergueiro, na pista sentido Cerrado-Centro.

Numa sequência dígna de filmes de ação, o condutor ultrapassou pelo menos oito semáforos, dos quais alguns em cruzamentos, conseguindo ainda retornar a praça da Bandeira e seguir em direção ao Além-Linha, quando, ao tentar passar por baixo do pontilhão para poder pegar a rua Moacir Figueira ou mesmo os bairros da Vila Carvalho e Trujillo, colidiu com uma mureta.

O soldado Ferreira que foi o primeiro a chegar no local pois já o acompanhava, disse que o rapaz estava totalmente "turbulento", com uma força além do normal, tanto que para ser devidamente contido foi preciso, com ajuda de outros PMs, algemar suas mãos e amarrar seus pés. Segundo o soldado, o motorista, que estava com a boca espumando, dizia coisas desconexas como "tenha fé", "tenho força", e "Deus". Sua companheira, muito assustada e também aparentemente sob efeito de entorpecentes, disse que tentou fazê-lo parar de dirigir perigosamente.

Já no Plantão Norte, o dono do carro, que prefere não ser identificado, disse que na noite anterior os dois foram até uma casa de prostituição, de onde saíram com a jovem. Todos então passaram a noite na casa do dono do veículo, na Vila Santana. Ele alegou porém que foi dormir, e ao acordar, por volta das 14h, não mais os encontrou, e nem o carro. Passou a mandar torpedos perguntando sobre seus paradeiros e também do carro, como também dizendo que tinha tido sua confiança traída, até que, por volta das 15h, o celular de F.R. foi atendido por um policial militar. O jovem surtado foi levado ao hospital pela Unidade e Resgate dos Bombeiros comandada pelo cabo Teixeira.
Todas as informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Serviço de ronda social está parado desde dezembro


Atendimento na Estação Rodoviária, por meio do Centro de Triagem, também deixou de ser feito e isso é preocupante

Daniela Jacinto
daniela.jacinto@jcruzeiro.com.br

O combate à mendicância e exploração do trabalho infantil em Sorocaba, feito por meio das Rondas Sociais da Secretaria Municipal da Cidadania (Secid), está parado na cidade oficialmente desde dezembro. Conforme a Secid, o serviço foi interrompido devido ao fechamento do Centro Regional de Registro e Atenção aos Maus Tratos na Infância (Crami). A entidade era parceira da Prefeitura nesse trabalho, que consistia em percorrer pontos estratégicos do município, como semáforos, imediações da rodoviária e praças, para atender casos de pessoas - adultos e crianças - em situação de vulnerabilidade social. A Secid informa que está em fase de municipalização do serviço, que deve ser retomado.

O Crami iria completar, em maio, 27 anos de funcionamento em Sorocaba. Foi fundado em 1986 com a proposta de oferecer assistência e proteção a crianças e adolescentes vítimas de maus tratos, visando resgatar as relações familiares. Suas atividades supriam a inexistência do Conselho Tutelar, criado a partir da lei que instituiu o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), em 1990.

Foi idealizado por um grupo de profissionais (médicos, assistentes sociais, psicólogos, advogados e outros), sensibilizados com casos de espancamento e abuso sexual praticados contra crianças dentro do lar. A entidade recebeu o apoio da loja maçônica Acácia Sorocabana e outros segmentos da sociedade, assim como da Prefeitura, que colaborava com uma verba mensal de R$ 15 mil. Conforme Ariane Consani Ribeiro, que foi uma das coordenadoras do Crami e trabalhou na entidade durante oito anos, várias empresas colaboravam, não só financeiramente, mas com trabalho e doações de materiais, mas mesmo assim a questão financeira foi o que motivou o fechamento da instituição.

Marcos César Walter, que foi o vice-presidente do Crami, afirma que a verba recebida pela entidade não tinha aumento, enquanto que os gastos foram crescendo com o tempo, como por exemplo o valor do salário dos funcionários, o que criou uma dificuldade financeira para a instituição. "Fomos obrigados a fechar por falta de grana", disse. Ainda conforme ele, a entidade está com uma dívida de R$ 110 mil. "Conseguimos pagar todos os funcionários, mas agora temos de pagar quem nos emprestou esse dinheiro".

O vice-presidente afirma que o convênio com a Prefeitura não cobria todos os custos. "Além da ronda, que consumia de 70% a 80% da verba, tínhamos o atendimento às crianças, os cursos... Estou muito chateado com essa decisão que a diretoria tomou, porque foi com muita dor no coração", diz ele, que trabalhava no Crami há oito anos. No último ano, o Crami estava atendendo 42 crianças, com idades entre 7 e 14 anos, algumas delas vítimas de maus tratos. "Agora a Pastoral do Menor que está fazendo esse serviço, eles estão usando o mesmo lugar que a gente estava, no Parque Esmeralda".

Marcos disse que a Prefeitura tentou negociar em manter só a ronda, já que outras instituições da cidade poderiam suprir o atendimento às crianças. "Não teve como manter só a ronda. Para nós ou era tudo ou nada, afinal queríamos continuar com o atendimento às crianças", lamenta. 
Ariane lembra que quando o Crami foi fundado, não existia o Conselho Tutelar. "Mas depois que surgiu, a partir da criação do ECA, a abordagem social de rua passou a contribuir com o Conselho Tutelar", explica. Conforme ela, até então, o Crami fazia as rondas e procurava as famílias para encaminhar para os serviços existentes, depois o Conselho Tutelar que ficou com essa parte de ir até as famílias, porém surgiu a necessidade de oferecer algo a mais para as crianças e o Crami passou a fazer isso. "Também durante as rondas o Crami passou a atender casos de adultos em situações de mendicância e fazer os devidos encaminhamentos para as instituições", recorda.

Sob coordenação de um funcionário da Secid, a Ronda Social era formada por quatro agentes sociais e uma assistente social do Crami, dois guardas municipais e dois motoristas da Prefeitura. A Ronda Social estava sendo realizada diariamente, das 8h às 22h, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Em 2011 a equipe tinha expandido o trabalho e iniciado uma atuação na região central, das 9h às 15h, e no anel viário (semáforos, esquinas e praças) das 9h às 22h. 

Municipalização do serviço 
Por meio de nota, a Secid informou que está em fase de municipalização do serviço especializado de abordagem social. "Para isso, a Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep) já convocou e está aguardando a apresentação de agentes sociais, motoristas e assistente social de concurso público para executar o serviço. Antes desses novos funcionários públicos iniciarem, eles serão capacitados para executar o trabalho de acordo com o que está preconizado na lei do Sistema Único de Assistência Social (Suas)", acrescentou a Secid, informando que, em caráter emergencial, deu início, em fevereiro deste ano, ao serviço de abordagem social, que está sendo realizado três vezes por semana, em locais estratégicos, com uma maior aglomeração de pessoas em situação de rua. 

"A abordagem social realiza seu trabalho com uma fiscalização preventiva ou atendendo denúncias de munícipes. A assistente social da Secid verifica a situação, apresenta os serviços que a Prefeitura de Sorocaba oferece, realiza as intervenções ou faz os encaminhamentos necessários de acordo com o caso", acrescenta a nota.

A Secid não menciona data para que a Ronda Social seja retomada na cidade e nem divulga um balanço de quantas abordagens o serviço realizou durante todos esses anos em que esteve em funcionamento. 

Na Estação Rodoviária 
O atendimento realizado por um Centro de Triagem localizado na Estação Rodoviária de Sorocaba, que também tinha o Crami como entidade responsável, igualmente deixou de ser executado. O Centro de Triagem oferecia uma orientação a pessoas que chegam na cidade. Ariane Consani Ribeiro, que foi uma das coordenadoras do Crami, lembra que o serviço recebia informações sobre pessoas em situação de vulnerabilidade social (moradores de rua) e também atendia aqueles que procurassem por ajuda, como por exemplo pessoas que vem de outras cidades e não têm passagem para voltar.

De acordo com a Secid, desde o início deste ano, o serviço passou a ser prestado no Centro POP (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua), que funciona atualmente na rua Riachuelo, 437, no Centro, próximo à Rodoviária. "O espaço oferece acolhida a esse segmento da população e escuta qualificada com uma equipe multiprofissional, além de proporcionar alimentação, higiene pessoal, atividades socioeducativas, encaminhamentos, dentre outros", informa a secretaria.

Ainda de acordo com a Secid, está em estudo a viabilidade de uma funcionária da pasta ocupar o mesmo espaço onde existia o Centro de Triagem na Rodoviária, para prestar um serviço de orientação a pessoas que chegam em Sorocaba. "A ideia é que essa funcionária atue orientando essas pessoas e saiba quais são as suas necessidades. Por exemplo, se uma pessoa precisa de ajuda para encontrar um parente que mora em Sorocaba, a funcionária então vai orientá-la a como achar essa família", diz a Secid.
Todas as informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Iguatemi Esplanada trará marcas inéditas para região


Rodolpho Freitas apresenta as marcas inéditas que estarão no novo shopping (Foto: Fernando Rezende)
 
 

Besni, Camicado, MAC, Etna, são algumas das marcas que o Iguatemi Esplanada trará para a região, com a inauguração do shopping, em outubro deste ano. O anúncio das marcas foi feito nesta semana para a imprensa, em um almoço com a diretoria do empreendimento. Entre as mais de 200 lojas, 25 delas são inéditas na cidade.

O novo shopping contará com 20 grandes lojas, cinema, área de lazer infantil, quatro restaurantes, 25 operações de alimentação e estacionamento com mais de 2.200 vagas - 2 mil delas cobertas. 

Chegam pela primeira vez a Sorocaba, a Accesorize, Artex, Besni, Brooksfield, Camidado, Cinépolis, El Tranvia, Ellus, Etna, Fast Shop, Fórmula – academia, John John, Le Biscuit, Mac, Mega Paquetá Esportes, Noir Le Lis, Osklen, Outback, PB Kids, Richards, Dumond, Salinas, Tommy, Track & Field, Via Veneto e VR. O Iguatei Esplanada terá também uma Saraiva MegaStore, Bobstore, Burger King, Kalunga, Kopenhagen, Le Lis Blanc, Mc Donald’s, Polishop e Vivara. De acordo com Rodolpho Freitas, vice-presidente comercial da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, nos próximos dias serão anunciadas mais novidades para o empreendimento. 

As novas operações se juntam ao já existente no Esplanada Shopping, que será interligado por passarelas ao novo Iguatemi Esplanada para formar um dos maiores complexos de lazer e entretenimento do Interior de São Paulo. No complexo, os clientes terão à disposição mais de 400 operações. Haverá também a construção de quatro torres comerciais com 12 pavimentos cada. 

O Iguatemi terá 39,5 mil metros quadrados de ABL em sua primeira fase e uma expansão programada em mais de 13,7 mil metros quadrados de ABL na segunda fase. Ao final da expansão, em 2018, ele será o maior empreendimento da Iguatemi Empresa de Shopping Centers. “O projeto tem investimento de R$ 360,9 milhões. Vamos trazer a Votorantim o melhor e mais completo shopping da região, será um grande polo de moda, gastronomia, entretenimento e cultura, para a população da cidade e região”, afirma Rodolpho Freitas.

O novo shopping é um marco para a Iguatemi e reforça a estratégia da companhia de investir em projetos no interior de São Paulo. “Sorocaba é um dos principais centros comercial e industrial e o 4º maior mercado consumidor do interior de São Paulo; abrange mais de 49 cidades, 3,8 milhões de pessoas, das quais, 49% pertencentes às classes A e B.”
 
As informações são do Jornal Diário de Sorocaba.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Embarque de soja cai 40% em Santos e Paranaguá


AE - Agencia Estado
Foto: Roberto Vazquez/FuturaPress
SÃO PAULO - O volume de soja embarcada nos dois principais portos do País - Santos e Paranaguá - caiu, em média, 40% no primeiro bimestre do ano comparado a igual período de 2012. No complexo paranaense, quase metade da capacidade total de embarque está ociosa. O porto pode despachar 80 mil toneladas de grãos por dia e só está fazendo metade disso.
Em Santos, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) afirmou que o embarque está ajustado à capacidade, mas recentemente o diretor de desenvolvimento comercial da Codesp, Carlos Kopittke, afirmou que, após várias reuniões, ficou detectado que alguns terminais estavam operando abaixo da capacidade por causa da dificuldade dos caminhões de chegar até o local de desembarque.
Nas últimas semanas, a Rodovia Cônego Rangoni, que dá acesso aos principais terminais de grãos do porto, tem ficado constantemente congestionada, com filas quilométricas. Enquanto os motoristas ficam horas estacionados na rodovia sem conseguir chegar ao terminal, os navios não podem atracar por falta de mercadoria.
Em Paranaguá, até quarta-feira, havia 73 navios esperando para carregar grãos, segundo informou o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. Apenas quatro, no entanto, tinham carga completa para fazer o embarque. Outros 18 estavam com carga parcial e 53 ainda não tinham carga, ou porque o produto ainda não havia chegado ao porto ou porque a carga ainda não havia sido negociada.
O executivo explica que o volume embarcado foi prejudicado pelo aumento das chuvas no período. De janeiro até meados desta semana, foram 27 dias de paralisação por causa das condições climáticas.
"Além da chuva que tem nos prejudicado, ainda temos a complicação de estar trabalhando simultaneamente com dois produtos: milho e soja. Só no primeiro bimestre, o volume de milho embarcado foi 288% maior que o verificado em igual período de 2012. Em Santos, a situação é semelhante. As exportações de milho cresceram 663%.
A dificuldade para o escoamento de grãos nos portos este ano já provocou o cancelamento do embarque de 33 navios de soja comprada por empresas chinesas. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Dólar fica estável ante real com baixa liquidez e Tombini


Por Bruno Federowski
SÃO PAULO, 22 Mar (Reuters) - O dólar encerrou estável frente ao real nesta sexta-feira, acima de 2 reais, em um pregão com baixa liquidez e também marcado pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que afirmou que a autoridade monetária pode voltar a intervir em caso de volatilidade excessiva.
Com isso, a luz amarela entre os investidores continuou acesa, sob a expectativa de que a autoridade monetária possa entrar no mercado em breve.
O dólar fechou estável em 2,0110 real na venda, após atingir alta de 0,47 por cento, a 2,0205 reais na venda, na máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2 bilhões de dólares.
"O mercado segurou depois que o Tombini afirmou que o BC pode atuar para minimizar a volatilidade do dólar", afirmou o economista-chefe do BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.
O presidente do BC afirmou nesta sexta-feira que, embora o câmbio no Brasil seja flexível, a autoridade monetária está disposta a entrar no mercado para corrigir distorções de liquidez, citando como exemplo ações no mercado futuro.
As declarações alimentaram cautela entre os investidores, que temem que o BC possa atuar para evitar mais altas na moeda norte-americana. Boa parte do mercado acredita que a instituição estabeleceu uma banda informal entre 1,95 e 2 reais para conter pressões inflacionárias e baratear importações de bens de capital.
Durante grande parte da sessão, o dólar foi negociado com alta, numa sessão onde a liquidez foi baixa. Dados do BC mostraram que o fluxo cambial está negativo em 726 milhões de dólares em março até o dia 20. Até o dia 15, o fluxo estava negativo em 990 milhões de dólares, mostrando que, nesta semana, houve alguma entrada líquida de divisas.
"Está faltando dólar no mercado desde dezembro", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca. "E aí veio a surpresa do Chipre", acrescentou, referindo-se à crise financeira da ilha do Mediterrâneo, que impulsionava um movimento de aversão ao risco desde o início da semana.
A busca por dólares, que é considerado um ativo mais seguro, vinha crescendo em todo o mundo com os temores de que o Chipre não consiga cumprir as exigências da União Europeia para receber um pacote de ajuda de 10 bilhões de euros. A ilha tem agora até segunda-feira para encontrar uma solução para a crise.
Apesar da pressão, especialistas ainda acreditam que o dólar deve perder força ante o real porque, no atual patamar, fica atraente para exportadores, o que poderia aumentar a entrada de divisas no país.
"A tendência aqui é que, no médio prazo, o dólar retorne a patamares abaixo de 2 reais", disse o economista da H. Commcor Waldir Kiel.
(Reportagem adicional de Natália Cacioli)
 

Ibovespa cai à mínima de 8 meses, pressionada por ações de Eike



Por Danielle Assalve
SÃO PAULO, 22 Mar (Reuters) - O principal índice da Bovespa caiu ao menor patamar em oito meses nesta sexta-feira, na contramão dos mercados externos, pressionado pelo tombo de empresas do bilionário Eike Batista.
O Ibovespa caiu 0,6 por cento, a 55.243 pontos, no menor fechamento desde julho. O giro financeiro do pregão foi de 6,16 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano.
Com isso, o índice acumulou queda de 2,86 por cento na semana, sua segunda consecutiva.
Ações do grupo EBX, de Eike, voltaram a cair em bloco. Dentre as que compõem o Ibovespa, LLX afundou 11,1 por cento, OGX perdeu 9,2 por cento e MMX teve queda de 8,3 por cento.
"É mais uma vez um movimento de manada", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos em Florianópolis, citando as persistentes preocupações do mercado com as perspectivas para as companhias do grupo EBX.
As preferenciais das blue chips Vale e Petrobras também tiveram um dia instável, mas fecharam a sessão no campo positivo --subindo 0,06 por cento e 0,54 por cento, respectivamente.
Cyrela Brazil Realty foi destaque de alta, ao avançar 3,74 por cento, a 16,65 reais, seguindo a divulgação de seus resultados do quarto trimestre.
"A empresa continua o seu processo de recuperação, mostrando geração de caixa e ganho de rentabilidade", afirmaram analistas da Ativa em relatório.
Sabesp subiu 2,62 por cento, a 91,23 reais, com investidores avaliando resultados trimestrais e o anúncio de uma revisão tarifária para a companhia paulista de saneamento.
No exterior, o dia foi de recuperação para Wall Street, diante de renovadas esperanças de que o Chipre conseguirá chegar a um acordo para receber um resgate a União Europeia e evitar um colapso financeiro. O S&P subiu 0,72 por cento. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)
 

Aposentado cria pomar à margem do rio Sorocaba


Faixa de terreno já concentra mais de 300 mudas de árvores frutíferas e nativas

José Antônio Rosa
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br

Há três anos, o aposentado Benedito Correa Leite teve a ideia de plantar uma muda às margens do rio Sorocaba, que hoje tem sua data comemorada juntamente com o Dia Mundial da Água (veja programação das atividades ao lado). O aposentado escolheu o trecho que fica perto da ponte que dá acesso à rua Padre Madureira, mais exatamente ao lado da pista que leva até a Usina Cultural Ettore Marangoni. Plantou, assim, uma árvore que trouxe do sítio que possuía em Alumínio. Morador da Vila Santana, Benedito assume-se um defensor ardoroso do rio e disse que, quando começou o trabalho, praticamente inexistia vegetação naquele local.

Desde então contabiliza mais de 300 exemplares plantados ao longo do rio Sorocaba. Não é exagero afirmar que o aposentado executou, ali, parte do projeto do Parque Linear que a Secretaria do Meio Ambiente do município anunciou que realizaria ainda na gestão passada. Mais do que plantar, Benedito cuida das plantas. Pelo menos três vezes por semana ele visita o canteiro onde existem pés de amora, goiaba, ameixa, jambo, gabiroba, bananeiras e ipês. 

Ele não sabe precisar quantas espécies cultivou, mas conseguiu, com o seu esforço, mudar a paisagem. Cuidadoso, o ambientalista (título que ele recusa) instalou placas para orientar as pessoas que por lá passam. "A gente não vai estar aqui para ver, mas, dentro de mais algum tempo, essas árvores estarão formadas, dando sombra, melhorando a qualidade do ar. Por isso, eu zelo e peço para que todos colaborem e pensem no futuro", explicou.

O aposentado lembra que, por várias ocasiões, foi abordado por curiosos que o chamaram de "louco". "O povo passa aqui e pensa que sou maluco. Perguntam por que eu fico aqui no meio do mato, ou perto da água. Já me pediram para ter cuidado para não cair no rio, falaram dos bichos. Eu, até hoje, nunca sofri nada. Outro dia mostraram um preá, que logo foi solto. Aqui não tem nada de perigoso. Acho que perigo maior é o homem que destrói a natureza".

Benedito relutou em aceitar o convite para acompanhar a reportagem até o rio e se deixar fotografar. Pediu o tempo todo para que não fossem captadas imagens, mas acabou se conformando. Pediu, no entanto, que o jornal não deixasse de mencionar a importância do trabalho dos cortadores de grama. "Eles, sim, merecem, porque conservam a grama aparada e limpam a margem. Esse povo trabalha demais. Eu só venho aqui por gostar".

Com um entusiasmo contagiante, o aposentado conduz os interessados em conhecer mais sobre as árvores que plantou numa espécie de tour. Conta em detalhes sobre as damas-da-noite, flor que libera um aroma e deixa o ar perfumado, fala da palmeira imperial. "Essa vai alcançar uns 20 metros de altura", revela. Até o alinhamento entre as mudas ele observou. "Eu tenho algum conhecimento, sempre mexi com planta, por isso o serviço ficou assim."

Meticuloso, Benedito já visualiza a situação futura do local. Recentemente, a CPFL instalou postes de iluminação ao longo da ciclovia existente naquele trecho. Uma das árvores está perto de alcançar a fiação. "A espécie não deve passar dessa altura. Pode ser que os galhos cresçam, mas eu vou podar para não ter problema. É sempre bom deixar tudo acertado". O desprendimento e dedicação do aposentado já foram elogiados pela secretária do Meio Ambiente, Jussara de Lima Carvalho. Ele também mantém um bom convívio com a direção da fábrica Gerdau, que o ajuda na colocação das placas.

Benedito tem outros projetos para o local. Na campanha eleitoral, conversou com assessores do então candidato Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) e pediu que o governo desse atenção para o rio Sorocaba. Reivindicou, ainda, a construção de uma passarela sob o pontilhão da Fepasa, antes da praça Lions e a abertura de um acesso entre o prédio da Usina Cultural e algumas ruas próximas. "Bom que ele (Pannunzio) tenha vencido. Agora, é esperar para ver a obra realizada", diz o aposentado.
Todas as informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Tumulto no Rio: os índios cederam, os manifestantes resistem


Depois de acordo feito por volta das 11h, índios começaram a desocupar o local. Manifestantes que cercavam o prédio, no entanto, resistem e enfrentam a PM

Manifestantes e policiais entram em confronto após saída de índios de museu
Manifestantes e policiais entram em confronto após saída de índios de museu - Vanderlei Almeida/AFP
Depois de um cerco policial formado desde a madrugada e de pelo menos cinco detenções, os índios que ocupavam o prédio do antigo Museu do Índio, próximo ao complexo esportivo do Maracanã, concordaram em deixar o local por volta das 11h desta sexta-feira. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), da Comissão de Direitos Humanos, informou que os índios aceitaram a proposta do governo do Estado de serem levados para um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. Pouco depois das 11h representantes do grupo redigiram um documento concordando com a proposta oficial e passaram, então, a aguardar a assinatura de um representante do governo do estado para deixar o prédio.
Apesar do acordo, os manifestantes resistiram e entraram em confronto com a PM, que usa gás lacrimogênio e escudos para tentar desocupar as pistas, tomadas por manifestantes. O cenário às margens da Avenida Radial Oeste ainda é tumultuado. Uma integrante do grupo feminista Femen foi detida por volta das 11h após tirar a camisa e invadir a pista sentido centro da via, onde centenas de manifestantes acompanham a operação da Polícia Militar para retirar os indígenas.
Aos gritos de "assassinos", e com os seios de fora, a mulher invadiu a pista e chegou a ser atingida por um carro, mas não se feriu. Logo em seguida, ela foi detida por PMs do Batalhão de Choque. Houve outros momento de tensão entre manifestantes e policiais. O advogado Arão da Providência Araújo Filho, índio guajajara, foi detido. Segundo os policiais, ele teria tentado pular o muro para entrar na área isolada. Ele chegou a ser imobilizado e deitado no chão. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "não à violência" e outra em que lembravam que havia dinheiro para a Copa, mas não para habitação.
Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar cercam o local pela madrugada, para executar a ordem judicial de desocupação. O prédio abandonado passou a ser usado por índios em 2006, mas, como mostrou reportagem do site de VEJA, a ocupação em massa só ocorreu a partir da publicação da decisão de demolição do local. O objetivo inicial do governo do estado era de demolir a construção para urbanizar a área entorno do estádio do Maracanã para a Copa de 2014. Diante do protesto dos índios e de movimentos sociais, em janeiro o governo desistiu de demolir o prédio e se comprometeu a discutir com a Prefeitura do Rio o uso que seria dado a ele. O grupo manteve a ocupação. Depois de vários impasses, o governo obteve na Justiça a ordem que os índios deixem o edifício. O casarão em ruínas construído em 1866, onde funcionou o museu entre 1953 e 1978, é habitado atualmente por 22 índios.
Oficiais de Justiça chegaram por volta das 8 horas com o documento de imissão de posse deferido pela Justiça Federal. Acompanhados de integrantes do governo, de deputados estaduais e vereadores, eles tentam convencer os índios e demais ocupantes do antigo museu a saírem pacificamente. No fim da madrugada, militantes de movimentos sociais, que apoiam os índios, fecharam a Avenida Radial Oeste em protesto pela desocupação. A polícia reagiu com bombas de efeito moral e dois ativistas foram detidos.
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da Veja.