sexta-feira, 9 de agosto de 2013

'Curtidas' em links na internet são contagiosas, mostra estudo

DO "NEW YORK TIMES"

Um texto publicado na internet e que recebe a aprovação dos leitores tem mais chance de receber uma "curtida" de outras pessoas, segundo uma nova pesquisa.
The New York TimesO estudo foi publicado na "Science" por pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
A ideia deles era responder a uma antiga pergunta: uma coisa é popular porque é boa ou é boa porque é popular?
Os cientistas então desenharam um experimento no qual poderiam manipular uma seção de comentários.
Eles usaram um site --que não quis divulgar seu nome-- em que os usuários publicam links para textos. Os leitores podem comentar sobre esses artigos e também "curtir" ou "reprovar" cada comentário.
No experimento, que durou cinco meses, cada comentário recebia dos pesquisadores um "curtir" ou "reprovar" de maneira arbitrária. Nos comentários do grupo-controle, nada era feito. Para refletir a tendência dos usuários do site, a maioria das respostas arbitrárias foi positiva.
Como resultado, a primeira pessoa que lia o comentário tinha 32% mais chance de aprová-lo se o texto já tivesse recebido um elogio artificial dos pesquisadores.
Ao longo do tempo, os comentários que tinham uma aprovação "falsa" tiveram notas 25% mais altas do que aqueles do grupo-controle --cada comentário recebeu uma nota calculada pela subtração de comentários negativos dos positivos.
Uma reação negativa, porém, não estimulou os outros a desgostarem do artigo.
Duncan Watts, cientista da Microsoft Research, afirma que o estudo confirma a ideia de que algo que começa já com mais popularidade vai chegar à frente de seus competidores, enquanto que algo que não "pega" rapidamente tende a sumir. "O maior obstáculo para o sucesso é ser notado", diz Watts.

O conteúdo é da Folha de S. Paulo

Ministério Público abre novo inquérito para investigar cartel

Procedimento se soma a outros 45 e irá apurar fraudes em licitações do Metrô e da CPTM; pena para envolvidos pode chegar a 40 anos de prisão

Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual (MP-SP) instaurou nessa quinta-feira, 8, um procedimento investigatório criminal específico para apurar praticas anticoncorrenciais para licitações do Metrô de são Paulo. O promotor de Justiça encarregado do caso, Marcelo Mendroni, do Grupo Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), disse que as empresas suspeitas de participação nos delitos serão tratadas como organização criminosa.
Mendroni estima que caso empresários tenham participado ativamente de fraudes nas licitações nas cinco obras do Metrô e da CPTM investigadas pelo Cade, a pena de eventuais condenados poderá ser de 20 a 40 anos de prisão. Mendroni disse ainda que servidores públicos que tenham participado ativamente do esquema poderão ter a mesma pena.
O novo inquérito se soma aos 45 procedimentos que estão sendo conduzidos pelo Ministério Público paulista para apurar desvios no Metrô e na CPTM. O Gedec atua na área criminal, enquanto a maior parte dos inquéritos estão na área cível e tem por objetivo recuperar dinheiro eventualmente desviado por empresários e servidores. A investigação também pode resultar na aplicação de multas.
Entenda. Após a multinacional Siemens procurar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para denunciar a existência de um cartel que atuava na licitações de São Paulo e do Distrito Federal, fornecendo uma série de documentos que comprovariam as irregularidades, o MP montou uma força tarefa para investigar as irregularidades. Os promotores esperam que documentos conseguidos pelo Cade por meio de um mandado de busca e apreensão, que serão enviados ao MP, possam a ajudar a esclarecer 45 inquéritos que estavam travados à espera de mais provas de fraudes.
Na europa e nos EUA, investigações sobre as mesmas empresas apontaram pagamento de propina para servidores públicos de são Paulo que ajudariam nos esquemas.
O conteúdo é do ESTADÃO

Petrobrás reverte prejuízo e lucra R$ 6,2 bi no 2º trimestre

Balanço da estatal é impulsionado pela adoção de prática contábil que limita o impacto do câmbio nas dívidas em dólar

André Magnabosco e Sabrina Valle, da Agência Estado
SÃO PAULO e RIO - A Petrobrás reportou um lucro líquido de R$ 6,201 bilhões no segundo trimestre, revertendo assim o prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão registrado no mesmo período de 2012. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, contudo, o resultado teve retração de 19,4%.
O balanço da estatal foi impulsionado pela adoção da Contabilidade de hedge, uma prática contábil que limita o impacto do câmbio sobre as dívidas em dólar. Graças a essa estratégia, o resultado financeiro da Petrobrás ficou negativo em R$ 3,551 bilhões.
Entre abril e junho de 2012 - quando a valorização do dólar ante o real apresentou ritmo semelhante ao visto no segundo trimestre deste ano - o resultado financeiro líquido da Petrobrás ficou negativo em R$ 6,407 bilhões, quase o dobro.
O lucro da empresa no período ficou 24,1% acima das estimativas dos analistas que acompanham a estatal. A média das projeções de cinco casas consultadas (Bank of America Merrill Lynch, HSBC, Itaú Corretora, Morgan Stanley e Votorantim Corretora) pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apontava lucro trimestral de R$ 4,997 bilhões.
Já no primeiro semestre, o lucro acumulado da Petrobrás totalizou R$ 13,89 bilhões, expansão 76,6% na comparação com o mesmo período de 2012. A alta é explicada pela fraca base de comparação do ano passado, principalmente do segundo trimestre, quando a estatal registrou o primeiro prejuízo trimestral desde 1999 e o pior Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) desde o final de 2008 .
Essa base de comparação debilitada também explica o salto de 70,7% no Ebitda da estatal no segundo trimestre. O indicador totalizou R$ 18,091 bilhões entre abril e junho deste ano. O número é classificado como ajustado.
Importante destacar que, no segundo trimestre do ano passado, o Ebitda da estatal foi pressionado por uma combinação de fatores adversos, incluindo a incidência de uma despesa de mais de R$ 2 bilhões ocasionada por baixas de poços secos ou subcomerciais.
Reajuste de combustíveis. Já a receita líquida do segundo trimestre cresceu 8,2% na mesma base comparativa e totalizou R$ 73,627 bilhões. O resultado foi impulsionado pelos reajustes de combustíveis adotados pela estatal desde o ano passado. Ao longo deste período, os aumentos de gasolina e diesel acumularam 14,9% e 21,9%, respectivamente.
A expansão da receita com a venda dos combustíveis foi parcialmente compensada pela menor oferta de óleo, reflexo do grande número de paradas programadas ocorridas nas plataformas de óleo e gás da estatal.
Em relatório que acompanhou a divulgação do resultado do balanço financeiro, a presidente da companhia, Graça Fostes, atribuiu o lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no segundo trimestre ao efeito desses aumentos do diesel e da gasolina.
Também contribuíram para o avanço de 13% em relação ao primeiro trimestre, na avaliação da executiva, o aumento de produção de derivados nas refinarias, os ganhos com a venda de ativos no exterior e os resultados do programa de redução de custos, lançado no segundo semestre do ano passado.
De acordo com Graça, a estatal já estaria sendo beneficiada pela continuidade na recuperação da eficiência operacional da produção na Bacia de Campos. "O lucro líquido foi de R$ 6,2 bilhões, 19% inferior ao do 1T13, em função do resultado financeiro negativo, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar", ressaltou a executiva.
O conteúdo é do ESTADÃO

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

STF muda posição sobre perda de mandato de condenados

Ministros novatos na Corte Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso votaram pela manutenção dos mandatos de políticos condenados. Decisão poderá ter impacto na análise dos recursos do processo do mensalão

Laryssa Borges, de Brasília
Ministros do STF Luis Roberto Barroso e Teori Zavascki
NOVATOS - Ministros do STF Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, cujos votos devem 'virar' o placar na Corte sobre a perda de mandatos de parlamentares condenados (ABr e Pedro França/Agência Senado)
Ao votarem nesta quinta-feira durante julgamento que determinou a condenação do senador Ivo Cassol (PP-RO), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso revelaram posições que podem ser decisivas no desfecho do julgamento do mensalão. Em seus respectivos votos, os dois ministros se manifestaram pela manutenção do mandato parlamentar a despeito da condenação pela prática de crime.

Advogado constitucionalista até chegar à Suprema Corte, Barroso argumentou que a deliberação pela perda do mandato é competência do Legislativo. “Lamento que o texto constitucional tenha essa disposição, mas não posso vulnerar um texto. [Se determinarmos a cassação imediata] Nós nos tornamos usurpadores do poder constituinte. Não posso produzir a decisão que gostaria, porque a Constituição não permite”, disse. Ele citou o parágrafo 2º do artigo 55 da Constituição Federal, que estabelece a perda do cargo “por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”.

Por esse entendimento, caberá à presidência da Câmara e do Senado determinarem a abertura de processos de cassação de mandato, que têm um caminho regimental a ser seguido no Legislativo antes de ser analisado em plenário – que pode cassar ou não os mandatos. Ou seja, o corporativismo de deputados e senadores poderá inclusive criar a insólita figura do parlamentar encarcerado.

No processo do mensalão, um dos chamados embargos declaratórios, apresentado pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), questiona justamente a perda automática do mandato em caso de condenações. O conflito entre o “decretar” do STF e o “decidir” do Congresso é apontado por Cunha como uma contradição. Além do petista, outros três deputados estão em situação similar: José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT).

Nesta tarde, além de Zavascki e Barroso, mais quatro ministros votaram pela manutenção dos mandatos - José Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Do outro lado ficaram Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello – Luiz Fux declarou-se impedido de votar porque atuou no julgamento do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Barbosa e Mendes, aliás, criticaram a interpretação: “Não é possível um sujeito detentor do mandato cumprindo pena de cinco ou dez anos. É a solução jabuticaba, só existe no Brasil”, disse Mendes.  “Condenar a cinco anos e deixar a decisão final para a Congresso. Vossa Excelência sabe que consequência dará [...] Essa Corte tem de decretar a perda, sob pena de nossa decisão daqui a pouco ser colocada em xeque”, afirmou Barbosa.

No mensalão, o acórdão registrou que, depois de transitado em julgado, ficam suspensos os direitos políticos de todos os réus condenados e, no caso de Cunha, Costa Neto e Henry Neto, o tribunal, por maioria, decretou a perda do mandato eletivo. Ficou decidido que a deliberação da Casa Legislativa tem efeito meramente declaratório, sem poder de rever a decisão do STF.
As informações são da VEJA

Com laudo dos EUA, defesa tenta reviravolta no caso Isabella Nardoni

Segundo documento, que os advogados pedirão para ser incluído no processo, as marcas no pescoço da menina não teriam sido feitas por mãos humanas

Comboio da polícia conduz, em veículos separados, Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo.
Comboio da polícia conduz, em veículos separados, Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo.

















Com o resultado de um laudo feito nos Estados Unidos pelo diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da George Washington University, James K. Hahn, a defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá tenta uma reviravolta no caso da morte da menina Isabella Nardoni, aos 5 anos, em 2008. As análises foram encomendadas pelo criminalista Roberto Podval e conclui que as marcas no pescoço da criança não foram causadas pelas mãos de Anna Carolina, conforme a acusação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE). Também concluíram que tampouco foram resultado de esganadura feita pelo pai de Isabella. As marcas encontradas pela perícia não seriam "compatíveis com a morfologia das mãos de Anna e de Alexandre". 
As marcas – chamadas de esquimoses puntiformes na nuca direita – não foram, segundo a perícia pedida pela defesa, feitas por mãos humanas. "Isso foi surpreendente", afirmou Podval. Para fazer as análises, o criminalista fez moldes das mãos dos dois acusados. O estudo da equipe do professor Hahn foi desenvolvido com base nas articulações das mãos e dos dedos.
À época do julgamento, a defesa não conseguiu desacreditar o resultado dos laudos técnicos apresentados pelos especialistas. A perícia não deixou dúvidas sobre o envolvimento de Alexandre e Anna Jatobá, que acabaram condenados.
Para mostrar como chegaram a esse novo resultado, os peritos prepararam um relatório que será trazido por Podval para ser incluído no processo do caso. Mesmo sabendo que a Justiça dificilmente aceita a análise de provas novas em habeas corpus, é por meio disso que o criminalista pretende tirar o casal da cadeia. Normalmente, só depois do trânsito em julgado de um caso – sua decisão final e sem possibilidade de recurso – é que se pode pedir a revisão criminal. Para tanto, o casal Nardoni teria de esperar preso. Podval considera que a espera na cadeia depois do surgimento de uma dúvida "mais do que razoável" de que o casal tenha cometido o crime é algo que a Justiça deve evitar – por isso, acredita ser possível a libertação.
Prisão – O casal Nardoni cumpre pena desde que, em março de 2010, foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri de São Paulo pela morte de Isabella. O pai da menina recebeu pena de 31 anos de prisão, enquanto a madrasta, de 26 anos e oito meses. Ambos recorreram da decisão, mas a Justiça ainda não terminou de analisar seus recursos.
Anna e Alexandre foram condenados por homicídio qualificado – meio cruel, sem dar chance de defesa para a vítima e para assegurar a impunidade de outro crime. De acordo com a acusação, a menina teria sido espancada pela madrasta, que teria tentado sufocá-la. Pensando que ela estava morta, o pai cortou com uma tesoura uma rede de proteção da janela de um quarto do apartamento do casal, na Zona Norte de São Paulo. Em seguida, Alexandre apanhou a menina e a atirou pela janela. A criança caiu no jardim do prédio.
Para Podval, as marcas no pescoço de Isabella podem ter sido provocadas nessa queda, quando a menina passou por uma pequena palmeira no jardim. "O laudo diz que as marcas não foram causadas por mãos humanas, mas não diz o que as pode ter causado. Ele é inconclusivo nesse ponto. Mas acredito que elas podem ter sido causadas na queda", afirmou o criminalista.
O defensor do casal deve embarcar ainda nesta quinta-feira à noite para os Estados Unidos a fim de apanhar o resultado dos exames. Ele deve se reunir ainda nesta semana com a equipe do professor Hahn, em Washington. O retorno ao Brasil estava marcado para a próxima semana para preparar o novo recurso que será apresentado à Justiça. 
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da VEJA

Receita Federal abre consulta ao 3º lote do IRPF

Podem ser consultados também os lotes residuais referentes a 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008

Leão do imposto de renda e receita federal
Leão do imposto de renda e receita federal (Cameron Spencer/Getty Images)
A Receita Federal abre na quinta-feira, 08, a partir das 9 horas, consulta ao terceiro lote do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2013 (ano calendário 2012). Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes a 2012 (ano calendário 2011), 2011 (ano calendário 2010), 2010 (ano calendário de 2009), 2009 (ano calendário de 2008) e 2008 (ano calendário de 2007). Será liberado um total de R$ 1,4 bilhão no dia 15 de agosto, refletindo restituições de 1.139.810 contribuintes.
No que se refere ao exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.099.976 contribuintes, totalizando R$ 1,280 bilhão, em valor já acrescido da taxa Selic de 2,93% (maio de 2013 a agosto de 2013). Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 24.264 contribuintes, totalizando R$ 69,5 milhões, já acrescidos da taxa Selic de 10,18% (maio de 2012 a agosto de 2013).
Quanto ao lote residual do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 7.853 contribuintes, totalizando R$ 36 milhões, já acrescidos da taxa Selic de 20,93% (maio de 2011 a agosto de 2013). Com relação ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 4.347 contribuintes, totalizando R$ 7,7 milhões, já atualizados pela taxa Selic de 31,08% (maio de 2010 a agosto de 2013).
Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 2.534 contribuintes, totalizando R$ 5 milhões, já atualizados pela taxa selic de 39,54% (maio de 2009 a agosto de 2013). Referente ao lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 836 contribuintes, totalizando de R$ 852 mil, já atualizados pela taxa Selic de 51,61% (maio de 2008 a agosto de 2013).
Do total de liberações desse novo lote, parcela de R$ 208 milhões se refere a 58.374 contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 51.147 contribuintes idosos e 7.227 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou com moléstia grave.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet ou ligar para o Receitafone 146. A restituição ficará disponível no banco durante um ano.
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da VEJA

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Senado aprova medida que autoriza médicos militares a atuarem no SUS

Atualmente, Exército, Marinha e Aeronáutica contam com 3.800 médicos, sendo 2.600 de carreira e outros 1.200 temporários

Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, conversa no Senado
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, conversa no Senado nesta quarta-feira (07/08), data em que foi aprovada emenda constitucional que permite a médicos militares atuarem no SUS (Agência Senado)
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade e em dois turnos, emenda constitucional que permite que médicos militares possam acumular funções na iniciativa privada e em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), desde que haja a compatibilidade de horários. Atualmente a legislação não permite que militares trabalhem em serviços públicos de saúde ou em entidades civis particulares.

Apesar de ter sido apresentada em 2011 pelo então senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta teve a votação acelerada após detectado o fracasso do programa Mais Médicos. Balanço do Ministério da Saúde aponta que apenas 6% das vagas oferecidas no programa Mais Médicos foram preenchidas por brasileiros. Entre os candidatos estrangeiros houve apenas 1.900 inscrições. A ideia do governo é que médicos do Exército, Marinha e Aeronáutica possam reforçar o atendimento na rede pública de saúde, diminuindo a carência de atendimento.

Impacto superestimado — Os impactos da medida aprovada no plenário do Senado são controversos. Apesar de o relator, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), ter projetado que a autorização para a dupla função de médicos das Forças Armadas permitirá que os profissionais atuem em áreas carentes ou de fronteira, de acordo com o Ministério da Defesa a maior parte dos médicos está concentrada nas capitais, onde ficam instalados os grandes hospitais militares. Uma parcela menor está em pelotões de fronteira e em pequenas cidades com organizações militares.

Atualmente, Exército, Marinha e Aeronáutica contam com 3.800 médicos, sendo 2.600 de carreira e outros 1.200 temporários, que podem atuar por até oito anos mesmo sem vínculo militar.
"Essa é mais uma estratégia para levar mais médicos para as cidades nas quais não temos profissionais e também às cidades que têm médicos militares. Eles podem atender a população nos fins de semana e em horários de plantão", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Para ele, como em algumas situações a carga do médico militar chega a 20 horas semanais, ele poderia mesmo durante a semana atender em um posto de saúde ou em Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
"Essa é uma medida muito importante para as regiões de fronteira, na Amazônia, no interior, nas áreas que temos batalhões das três Forças Armadas", afirmou o ministro.
Em plenário, o relator da proposta de emenda constitucional, Eduardo Lopes, disse que o contingente de médicos militares pode ser ainda maior: 3.500 médicos de carreira e outros 3.000 temporários. "É uma mão-de-obra que está aí sem poder ser utilizada", afirmou.
As informações são da VEJA

terça-feira, 6 de agosto de 2013

McDonald's muda receita após denúncia de Jamie Oliver

Chef britânico mostrou em programa que rede de fast-food usava hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosa em recheio

Cris Simon, de 

McDonald’s/Divulgação
Mcdonald's
McDonald’s: empresa mudará receita nos Estados Unidos, mas não admite que esteja sendo pressionada por denúncia de chef
São Paulo - A rede de fast-food McDonald's anunciou que mudará a receita de seus hambúrgueres nos Estados Unidos. A mudança acontece pouco tempo após o chef de cozinha britânico Jamie Oliver descobrir e mostrar em um programa de TV que a rede usa hidróxido de amônio para converter partes gordurosas de carne em recheio para seus produtos, segundo informações do Mail Online.
"Basicamente, estamos falando de comida que seria vendida por um preço muito baixo para produzir comida para cães, e que, depois desse processo, é vendida como alimento para humanos", afirmou Oliver. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?", questionou o chef.
A receita, que o apresentador chamou de "lodo rosa", é produzida, segundo ele, em um processo pelo qual a carne é "centrifugada" e "lavada" em uma solução de hidróxido de amônio e água.
De acordo com o Mail Online, o processo de conversão nunca foi utilizado no Reino Unido, nem na Irlanda, países que usam carne de produtores locais.
Ao site, o McDonald's negou que tenha optado pela troca de sua receita por causa da denúncia de Jamie Oliver. A matéria diz ainda que duas outras redes - Burger King e Taco Bell - utilizavam hidróxido de amônio em suas receitas, mas já modificaram as receitas.
Procurada, a Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald's na América Latina, informou que "o aditivo em questão não é utilizado como ingrediente nem em qualquer processo da cadeia produtiva da marca na região".
A companhia acrescentou que "os hambúrgueres são preparados com 100% de carne bovina e que toda a produção é validada pelas autoridades regulatórias locais".
Assista a um trecho do programa - em inglês - em que Jamie Oliver explica o processo
As informações são da EXAME

Novo Fusion 2014 híbrido chega mais barato: 124.990 reais

Trazido do México, segunda geração do sedã chega na opção mais cara da gama

Novo Fusion híbrido, trazido do México: motor 2.0 litros acoplado a um gerador elétrico, capaz de rodar 16,8 km/litro na cidade
Novo Fusion híbrido, trazido do México: motor 2.0 litros acoplado a um gerador elétrico, capaz de rodar 16,8 km/litro na cidade - Divulgação

Enquanto isso, lá fora...

Nos EUA, esse modelo custa:
  1. • Titanium: 32.500 dólares, ou 74.760 reais

















A Ford anunciou na noite desta segunda-feira o preço da versão híbrida do sedã Fusion de segunda geração, que chega às lojas até o fim deste mês, trazido do México. Ele custará 124.990 reais, 9.000 reais a menos que o híbrido da geração anterior, mas como a opção mais cara da gama Fusion 2014, a Titanium.


O novo Hybrid traz sob o capô um motor de quatro cilindros 2.0 litros, a gasolina, capaz de entregar 145 cv, acoplado a um gerador elétrico de 88 kW - juntos eles fornecem o equivalente a 190 cv. As baterias responsáveis por fornecer energia elétrica ao sistema são de íon-lítio e pesam 23 quilos a menos que o conjunto de níquel usado no Fusion anterior.
De acordo com a Ford, a velocidade máxima do sedã, funcionando apenas no modo elétrico é de 100 km/h. Antes era de até 75 km/h. Os freios possuem sistema regenerativo e estão aptos a recuperar 95% da energia elétrica armazenada. Nesta versão, o câmbio é automático e-CVT e a tração, dianteira. Ainda de acordo com a montadora, o híbrido atinge médias de consumo de combustível de 16,8 km/litro, em ciclo urbano, e 16,9 km/l, em percursos rodoviários.
Em termos de visual, o Hybrid é idêntico ao Fusion convencional, de segunda geração, lançado no país no fim de 2012, e que remete ao esportivos da britânica Aston Martin. A versão híbrida é 32.090 reais mais cara que a opção de entrada com tração dianteira e motor 2.5 Flex, com 175 cv. Seus rivais diretos, os hatchbacks Toyota Prius e Lexus CT 200h, custam respectivamente 121.000 e 150.000 reais.
As informações são da VEJA

Polícia investiga se filho de PMS matou a própria família

Testemunha disse que deu carona para M., de 13 anos, na volta da escola nesta segunda-feira, mesmo dia em que ele e a família foram encontrados mortos

Família de policial militar é encontrada morta dentro de casa, na Rua Dom Sebastião, no Bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, SP, na noite desta segunda-feira (05)
Família de policial militar é encontrada morta dentro de casa, na Zona Norte de São Paulo, nesta segunda-feira(Reprodução/Facebook)
Uma testemunha ouvida pela polícia nesta terça-feira afirma que levou M.E.B.P, de 13 anos, da escola para casa nesta segunda-feira, mesmo dia em que toda a família do adolescente foi morta a tiros dentro de casa. Em entrevista ao SPTV, da Rede Globo, o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, afirmou que o depoimento dessa testemunha, ainda não divulgado, reforça a hipótese de que o adolescente teria matado a família e, depois, cometido suicídio. Os pais do garoto eram o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luís Marcelo Pesseghini e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini. Também morreram a avó e uma tia-avó do adolescente que moravam no mesmo terreno.
O comandante da PM afirmou que a polícia tem imagens de câmeras de segurança que mostram uma pessoa estacionando o carro de Andreia próximo à escola onde estudava M., a 5 quilômetros do local do crime, por volta da 1h de segunda. De acordo com Meira, às 6h15, uma pessoa saiu do carro, colocou uma mochila nas costas e seguiu em direção ao colégio. “Tudo indica que pode ser M.”, afirmou o comandante da PM. Uma das hipóteses da polícia é que M. pode ter cometido os assassinatos entre a noite de domingo e a madrugada de segunda, dirigido o carro da mãe até a região da escola e, depois de voltar para casa, se suicidado.
A testemunha contou que começou a buzinar ao chegar à casa de M. para deixá-lo depois da aula. O garoto teria então pedido para que ele parasse, pois seu pai estaria dormindo. Em seguida, desceu do carro e entrou na casa. Na garagem da residência, a polícia encontrou a mochila do garoto com uma faca e uma arma calibre 32.
O delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazeck, afirmou que as investigações da Polícia Civil também apontam para a tese de que o adolescente tenha matado os familiares. "Nenhuma hipótese está descartada, mas a tese principal leva a crer que é uma tragédia familiar", disse.
Mortes – As cinco vítimas foram encontradas mortas na noite desta segunda-feira com tiros na cabeça. Inicialmente, a polícia trabalhou com a possibilidade de um ataque a PMs, hipótese que já foi descartada, segundo o comando da corporação. O Boletim de Ocorrência informa que não há sinais de arrombamento no local. A arma do crime foi encontrada debaixo do corpo do adolescente e o carro de Andreia abandonado perto da escola onde o garoto estudava.
Nesta tarde, os investigadores da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) colhem depoimentos de testemunhas e familiares. Segundo um tio do adolescente, há mais policiais na família e ninguém nunca soube de problemas do casal com o filho. O menino seria dócil e teria diabetes, além de uma doença de pulmão.
Ao chegar ao DHPP, o tio disse que a família ainda não acredita que M. tenha matado os pais e se suicidado.

Os corpos das vítimas serão velados e enterrados nesta terça-feira no cemitério Gethsêmani, na Rodovia Anhanguera.
As informações são da VEJA

Contra a inflação, governo estuda novos cortes de imposto de importação

Cem produtos que servem de insumo para a indústria nacional já tiveram as alíquotas do tributo reduzidas na semana passada
Renata Veríssimo, da Agência Estado
BRASÍLIA - O governo pode reduzir o Imposto de Importação (II) para novos insumos que, atualmente, estão na chamada Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum (Letec). Para tentar dar mais competitividade à indústria ao baratear o custo das empresas, o governo está passando um pente fino para identificar os produtos que podem ter a tarifa reduzida. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução nas alíquotas do imposto, a partir de outubro, para 100 produtos usados basicamente como insumo pela indústria nacional.
Além de dar competitividade à produção brasileira, a medida deve ajudar a reduzir o impacto da valorização do dólar na inflação. A revisão da Lista de Exceção à TEC deve complementar o esforço inicial do governo. Sem muito espaço para intervir na taxa de câmbio, que pode provocar uma pressão inflacionária com a valorização sentida nos últimos dias, o governo tem buscado outras saídas para mitigar o efeito cambial na inflação. A equipe econômica tem procurado ampliar a abertura do mercado brasileiro para reduzir custos.
A Lista de Exceção à TEC é formada por 100 produtos que têm a alíquota do Imposto de Importação diferente da cobrada pelos outros sócios do Mercosul nas aquisições feitas em países que não pertencem ao bloco. Na Letec, a tarifa pode ser maior ou menor do que a praticada pelo Mercosul. A ideia em estudo é reduzir a tarifa daqueles produtos que têm a alíquota mais alta que a praticada pelos parceiros do bloco.
Uma fonte do governo adverte, no entanto, que a proposta ainda está em análise e que não há garantia de que serão todos os insumos incluídos na Lista de Exceção. A revisão dos produtos ocorre periodicamente, mas, desta vez, a avaliação está sendo feita considerando o impacto da redução do imposto no custo das empresas e na inflação.
A Lista de Exceção foi a única possibilidade que sobrou para reduzir Imposto de Importação sem ferir as regras do Mercosul. Cada país tem direito a ter 100 produtos com tarifas diferenciadas dos demais parceiros do bloco. Os 100 itens que terão redução de alíquota em outubro estavam em outra lista criada temporariamente no ano passado, depois de negociação com os países do Mercosul, para tirar competitividade dos importados e proteger os fabricantes destes produtos no Brasil da concorrência internacional. Esta relação teria validade de 12 meses, podendo ser renovada por igual período. Como já divulgado por Mantega, não haverá a prorrogação para que as alíquotas do imposto voltem a cair. 
O conteúdo é do ESTADÃO

Casal de policiais é morto em chacina em São Paulo

Casal da Polícia Militar e o filho de 12 anos foram encontrados baleados e com sinais de execução nesta segunda-feira; nenhum suspeito foi preso

Felipe Frazão
Família de policial militar é encontrada morta dentro de casa, na Rua Dom Sebastião, no Bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, SP, na noite desta segunda-feira (05)
Casal de PMs, filho de 12 anos e outras duas familiares são encontrados mortos na Zona Norte de São Paulo(Reprodução/Facebook)
Um casal de policiais militares, o filho e outros dois familiares foram mortos em uma chacina nesta segunda-feira na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. O sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini foram executados em casa. Além deles, o filho M.E., de 12 anos, a mãe e a irmã do sargento também foram mortos.
A família morava em duas casas no mesmo terreno, na Rua Dom Sebastião. Não há informação sobre suspeitos.
Segundo o Jornal Nacional, da Rede Globo, vizinhos escutaram tiros pela manhã e uma arma foi achada embaixo do corpo da criança.
Em nota, a PM disse que “as circunstâncias relativas à morte do casal de policiais estão sendo objeto de investigação” e que “a perícia está em andamento”.
As informações são da VEJA

Hiroshima lembra os 68 anos da bomba atômica

Cerimônia na cidade japonesa tem minuto de silêncio para lembrar as vítimas do 1º ataque nuclear da história e pede o fim da proliferação das armas atômicas

Moradores de Hiroshima rezam durante minuto de silêncio na mesma hora do ataque nuclear
Moradores de Hiroshima rezam durante minuto de silêncio na mesma hora do ataque nuclear (Toru Yamanaka/AFP)
A cidade japonesa de Hiroshima lembrou nesta terça-feira o 68º aniversário do lançamento da bomba atômica que provocou a morte de milhares de seus habitantes no final da II Guerra Mundial. Na cerimônia, os participantes pediram o fim da proliferação nuclear. Durante o memorial, realizado no Parque da Paz, foi prestado um minuto de silêncio às 8h15 (20h15 de segunda em Brasília).
Nessa mesma hora, em 6 agosto de 1945, o avião B-29 Enola Gay da Força Aérea dos EUA lançou o que seria o primeiro ataque nuclear da história. Calcula-se que a bomba, que foi detonada com uma intensidade de 16 quilotons a cerca de 600 metros de altura, muito perto de onde hoje fica o Parque da Paz, matou de forma imediata 80 000 pessoas – no final de 1945, o número de mortos já tinha subido para cerca de 140 000 por causa da radiação.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, participou da cerimônia desta terça e pediu o fim das armas nucleares em seu discurso. Também discursou o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, filho de um dos milhares de sobreviventes da bomba. Ele clamou por uma Coreia do Norte e um nordeste da Ásia livre de armas nucleares e lembrou que o Japão ainda sofre, mais de dois anos depois, com os efeitos do acidente na usina nuclear de Fukushima.
A cerimônia deste ano reuniu representantes de 70 países, incluindo o embaixador dos Estados Unidos no Japão, John Roos. Após o ataque sobre Hiroshima, os EUA lançaram uma segunda bomba nuclear em 9 de agosto de 1945 sobre a cidade de Nagasaki, o que forçou a rendição do Japão seis dias depois e pôs fim à II Guerra Mundial. Os ataques nucleares sobre as duas cidades japonesas foram os únicos que realizados até hoje.
Toru Yamanaka/AFP
Centenas de pessoas se reuniram no Parque da Paz para lembrar os 68 anos da bomba de Hiroshima
Centenas de pessoas se reuniram no Parque da Paz para lembrar os 68 anos da bomba de Hiroshima
(Com agência EFE)
As informações são da VEJA