sábado, 9 de novembro de 2013

Crescimento de energia eólica no Brasil gera empregos e impulsiona indústrias em Sorocaba

A capacidade instalada brasileira atual é de 2,8 megawatts (MW), com 119 parques eólicos
- Aldo V. Silva


Marcelo Roma 
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br 

A produção de energia eólica no Brasil vem crescendo, com a instalação de parques em Estados da regiões Nordeste e Sul, onde há maior incidência de ventos, e a expectativa é de que tenha um desenvolvimento acelerado nos próximos anos, como alternativa às hidrelétricas. A capacidade instalada atual é de 2,8 megawatts (MW), com 119 parques eólicos, o que corresponde a 2% da matriz energética brasileira, conforme a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). 

Em Sorocaba, estão instaladas duas grandes empresas do setor, a Tecsis e a Wobben Windpower, que produzem equipamentos para energia eólica. A Tecsis fabrica pás e emprega 8 mil funcionários em 11 plantas industriais (nove em Sorocaba e duas em Itu). A Wobben fabrica pás e a nacele (gerador e parte central do rotor) e também tem unidades em Pecém, no Ceará, e em Parazinho, Rio Grande do Norte. Em Sorocaba, emprega 500 trabalhadores. Na unidade de Pecém também há produção de pás e em Parazinho das torres de concreto. 

A Tecsis, que produz somente pás, havia aberto 2.500 vagas em julho, devido aos novos contratos. A empresa irá instalar uma unidade em Camaçari, na Bahia, onde deverá criar 1.500 empregos. As duas empresas são exportadoras mas, nos últimos sete ou oito anos, voltaram sua produção para o mercado nacional. Políticas de desenvolvimento de energias renováveis incentivaram a instalação de parques eólicos, cuja energia produzida é comprada para distribuição no sistema elétrico brasileiro. 

Até setembro, havia 119 parques eólicos instalados no País, conforme a ABEEólica. Para se ter ideia do crescimento, no final do ano passado eram 108. O Estado com maior quantidade de parques é o Rio Grande do Norte, com 25; Bahia tem 24; Ceará, 20; Rio Grande do Sul, 15; Santa Catarina e Paraíba, 13 cada um; Pernambuco, 5; e Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe, com um em cada. Há 47 em construção, segundo a ABEEólica. 

A Tecsis e a Wobben começaram a funcionar em Sorocaba no mesmo ano, em 1995. A localização geográfica, o acesso a profissionais qualificados e uma cadeia de fornecedores na região explicam a escolha do município. O diretor de vendas da Wobben, Eduardo Leonetti Lopes, e o CEO da Tecsis, Ventura Pobre, acreditam que a geração de energia eólica tem muito a crescer no Brasil, que dispõe de regiões com bons ventos o ano inteiro e, por isso, grande potencial. 

Conforme Ventura, no ano passado, a Tecis produziu cerca de 5 mil pás. Para 2014, a previsão e que entre 30% e 40% da produção irá para o mercado nacional. A maior parte, portanto, é exportada, via Porto de Santos, por navio. Segundo ele, com os contratos firmados se fez necessária a contratação no meio do ano. Os novos funcionários passam por treinamento técnico antes de começarem a trabalhar. Proporcionalmente a outros setores industriais, a produção de pás utiliza bastante mão de obra porque não é possível um sistema automatizado, explica Ventura. 

Na Tecsis e na Wobben, as pás são fabricadas de material composto, basicamente, por resina epóxi, fibra de carbono ou de vidro. O tamanho, entre 24 e 60 metros, dificulta o transporte. As pás são levadas de caminhão, em comboios, para o local de montagem, no Brasil ou, então, por navio (cabotagem), dependendo da distância. Para exportação, vão de caminhão até o Porto de Santos e, depois, de navio até o país de destino. 

A extensão das pás, que ultrapassa o comprimento das carretas, exige que o transporte rodoviário seja feito à noite ou de madrugada. Para Ventura, o tamanho das pás pode aumentar ainda mais, a fim de aproveitar melhor a força dos ventos. Entre os motivos da escolha de Camaçari, no litoral da Bahia para a nova unidade da Tecsis estão a localização da fábrica da Alstom (que produz geradores) e por estar perto dos novos parques. A região do semiárido da Bahia tem grande potencial ainda a ser explorado, segundo o CEO da Tecsis. 

Desenvolvimento 


O diretor de vendas da Wobben explica que o desenvolvimento da energia eólica no País pode ser explicado em três fases. As primeiras experiências ocorreram na década de 90. A partir da instalação da empresa em Sorocaba, subsidiária do Grupo Enercon, em 1995, a produção era totalmente para exportação. A fonte alternativa já era utilizada em outros países, como Alemanha, sede do Grupo Enercon. Nos dez anos seguintes, pouco se avançou em energia eólica no Brasil, segundo Eduardo Lopes. Não havia políticas nem programas do governo para investimentos nesse setor. 

A situação começou a mudar a partir de 2006, com o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que contemplou não só a energia eólica, do governo federal. Com isso, a energia de fontes alternativas à de usinas termo e hidrelétricas passaram a ser compradas e consumidas dentro do sistema elétrico brasileiro. Em 2009, os leilões de energia voltados exclusivamente para fonte eólica impulsionam a construção de parques, principalmente no Nordeste. Os leilões são feitos com a fixação de um teto e as concessionárias interessadas oferecem preços menores para construção e operação dos parques, explica Lopes. 

A crise financeira mundial de 2008/2009 e o desenvolvimento de novas tecnologias ajudaram a consolidar e tornar competitivo comercialmente o sistema de energia eólica no Brasil, conforme o diretor de vendas da Wobben. As exportações se reduziram e as concessionárias e distribuidoras passaram a confiar mais no potencial dos ventos. A participação contratada no setor energético tem sido em torno de 2 gigawatts (GW) ao ano. A perspectiva para 2017 é de 8,7 GW, conforme a ABEEólica. 

Os parques eólicos mudam a paisagem de partes do litoral nordestino, principalmente no Rio Grande do Norte. O conjunto de aerogeradores tem altura de 100 metros e pode ser visto a quilômetros. Não é só próximo ao mar que estão sendo instalados, diz Ventura. Os parques no semiárido da Bahia ficam a cerca de 800 quilômetros do litoral. A rápida expansão traz alguns problemas. Segundo o CEO da Tecsis, em algumas regiões, há falta de linhas de transmissão para ligar os parques à rede de energia.

Fonte:

Países defendem resolução de Brasil e Alemanha contra espionagem, diz revista

Em entrevista a revista alemã, ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, afirmou que iniciativa tem ganhado apoio de diferente nações


AE - Agência Estado
Vários países devem tomar parte em um projeto de resolução apresentado pela Alemanha e pelo Brasil contra a suposta espionagem dos EUA, disse o ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, segundo a revista alemã Welt am Sonntag. Os atos de vigilância foram revelados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden.
"Países influentes de partes totalmente diferentes do mundo, como por exemplo a Indonésia," querem participar de uma resolução global, disse Westerwelle, acrescentando que o objetivo é estabelecer um acordo mundial para proteger os dados. O ministro acrescentou que a suspensão do acordo Swift com os EUA pode ser uma consequência do caso de espionagem.
Na quinta-feira, 7, Brasil e Alemanha apresentaram formalmente uma resolução na Assembleia Geral da ONU em que pedem para todos os países que estendam os direitos à privacidade garantidos internacionalmente à internet e a outras formas de comunicação eletrônica.
O texto foi apresentado após denúncias de que os Estados Unidos espiaram líderes mundiais, inclusive a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a chanceler alemã, Angela Merkel. As notícias sobre o suposto grampo americano desagradaram aliados estadunidenses, mas os países não citam os Estados Unidos nem nenhuma outra nação no documento.
De acordo com a publicação alemã, a Áustria também entrou com uma ação contra réus não identificados por terem supostamente criado uma estação de monitoramento em Viena. As acusações também foram baseadas em documentos vazados por Snowden e declarações do ex-empregado da NSA Thomas Drak. Fonte: Dow Jones Newswires.
Fonte:

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Campanha de instituição de caridade transforma a aparência de morador de rua

A ação tem como objetivo mostrar como uma boa aparência pode melhorar a autoestima das pessoas


Reprodução
Uma boa aparência pode não ser a solução de todos os problemas, mas pode ajudar a melhorar a autoestima e a maneira com que você se relaciona com os outros. Para ajudar os veteranos de guerra desabrigados nos Estados Unidos, a instituição de caridade Degage Ministries decidiu promover uma transformação física no veterano do exército americano Jim Wolf.
Desde que voltou da guerra do Vietnã, Wolf tem morado nas ruas, lutando contra a pobreza e o alcoolismo. O vídeo feito em time-lapse acompanhaas mudanças na aparência do veterano, mostrando seu novo corte de cabelo, barba e novas roupas.

De acordo com o Daily Dot, a tranformação tem ajudado Wolf a recuperar sua auto-confiança. Ele passou a frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos e está perto de receber uma casa.


Fonte:

Sorocaba - Shoppings serão inaugurados nos dias 14 e 21

Cidade terá oito centros de compra no final do ano; mais um está sendo construído e deve ficar pronto em 2015
O Shopping Pátio Cianê abre dia 21, quando também deve ser entregue a decoração de Nata - Aldo V. Silva


Marcelo Roma 
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br 

Os dois novos shoppings centers que serão abertos em Sorocaba têm data prevista de inauguração para os dias 14 e 21 de novembro, o Iguatemi e o Pátio Cianê. O Iguatemi fará parte de um complexo com o Esplanada, na divisa com Votorantim, que agora passa a ser chamado Iguatemi Esplanada e será inaugurado no dia 14. O Pátio Cianê, localizado no centro da cidade, deve funcionar a partir do dia 21. Os dois shoppings abrirão no mês que antecede o Natal e os lojistas têm boas expectativas de venda. 

Sorocaba contará no final do ano com oito shoppings (considerando o Iguatemi Esplanada como um só). Conforme a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), a região recebe o maior investimento em construção de shoppings no Estado de São Paulo entre 2013 e 2014. O Cidade, na zona norte, foi inaugurado no final de setembro. Outros shoppings são o Panorâmico, Sorocaba, Granja Olga, Villàgio e Plaza Itavuvu. O 9º shopping, Tangará, está sendo construído no Cerrado e a previsão para entrega é em 2015. 

O Cianê leva o nome da antiga fábrica de tecidos em que foi instalado. Na inauguração, dia 21, também deve ser entregue a decoração de Natal. O shopping começa com uma promoção que sorteará um carro zero quilômetro para quem fizer compras. Com praça de alimentação, cinemas e funcionando ao lado do terminal de ônibus Santo Antônio, será o segundo shopping na região central. O outro é o Sorocaba. 

O Iguatemi Esplanada, na região do Campolim, será o maior do interior de São Paulo e ficará pronto para receber o público no dia 14, mas sem a decoração de Natal, que deve ser colocada no dia 20. Os três novos shoppings, incluindo o Cidade, trarão uma série de novas lojas, lanchonetes e restaurantes, a maioria franquias. Algumas não existiam em Sorocaba e, como novidade, devem atrair bom número de clientes. 

No Brasil, estão previstas a inauguração de 35 shoppings em 2013, que, em dezembro, passaria a ter 498, de acordo com a Abrasce. O Estado de São Paulo, que tem o maior número, deverá contar com 164 até dezembro, incluindo os de Sorocaba. Em 2012, o faturamento em shoppings brasileiros foi de R$ 119,5 bilhões. 

Expectativa 

O presidente da Associação Comercial de Sorocaba (Acso), Nilton da Silva Cesar, acredita que os shoppings e o comércio em geral em Sorocaba terão boas vendas no final do ano. "Nos shoppings, além de lojas de roupas, calçados, magazines, há os restaurantes, lanchonetes, cinemas e lojas de serviços", diz o presidente da Acso. "Muitas vezes, alguém que vai ao shopping não compra algo para levar para casa, mas consome em alimentação e lazer." 

Para Nilton Cesar, a melhoria da economia no segundo semestre deve superar as vendas para o Natal, em relação ao ano passado. Ele lembra que em junho e julho, as manifestações públicas trouxeram incertezas e o consumidor se retraiu, inclusive por causa de fechamento de lojas em alguns dias. O presidente da Acso ressalta que Sorocaba vive um bom momento, com investimentos em novos empreendimentos que levaram em conta o potencial da cidade. Ele cita a importância como polo regional, que atrai consumidores de cidades da região. 

Conforme Cesar, o endividamento das famílias também influiu para o baixo volume de vendas em 2013. Com o final do pagamento das parcelas (muitas das compras foram feitas em 2012) e a entrada do 13º salário, ele acredita que haverá margem razoável no orçamento para as compras no final de ano. "O consumidor deve tomar cuidado para não acumular várias compras pelo crediário e se endividar novamente", alerta. Este mês, a Acso inicia a campanha "Recupe seu Crédito", a fim de que inadimplentes saldem suas dívidas e possam voltar a comprar.

Fonte:

Operação Unus tira 90 bandidos das ruas

Prisões aconteceram em Sorocaba e 17 municípios da região
Resultados foram apresentados pelo Delegado Seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel - Pedro Negrão


Com foco no combate ao tráfico e a repressão a crimes patrimoniais, a Polícia Civil, entre as 4h e 12h de ontem, realizou a terceira edição da Operação Unus deste ano. Em Sorocaba e mais 17 municípios da região, a ação resultou na prisão de 90 criminosos e na apreensão de oito menores de 18 anos. O balanço apresentado na tarde de ontem, na Delegacia Seccional de Sorocaba, ainda aponta a apreensão de quase 10 mil objetos piratas, 19 veículos recuperados, além de 500 porções de maconha, 36 pinos de cocaína e 342 pedras de crack.

Ainda foram cumpridos, segundo a Polícia Civil, 69 mandados de busca e apreensão. Entre eles estão relacionados mandados criminais e cíveis. Foram apreendidas ainda três armas de fogo calibre 38. A maioria dos objetos apreendidos são CDs e DVDs piratas, máquinas caça-níqueis e armas brancas.

Participaram da operação 139 policiais civis com utilização de 56 viaturas dos 18 municípios que compõem a área da Delegacia Seccional de Sorocaba. Os presos foram encaminhados para as unidades prisionais da região.

"Creio que aproximadamente 70% dos presos serão efetivamente recolhidos. O restante deve responder em liberdade após pagamento de fiança", calcula o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel. "Nosso foco foi o combate a crimes contra o patrimônio como furtos, latrocínios e roubos", disse o delegado.

Os criminosos presos foram encaminhados para os Centros de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba, São Roque e Pilar do Sul. Segundo a polícia, o nome da operação é uma referência a um brocardo latino que significa "unidade", "único", "unido". O trabalho dos policiais civis durou aproximadamente 8 horas. As equipes foram subdivididas estrategicamente, após planejamento realizado pelos Centros de Inteligência Policial.

Ainda conforme a polícia, a finalidade é reduzir os índices de criminalidade. "Nós trabalhamos em duas linhas: o combate ao crime no dia a dia e realização de operações concentradas como a ocorrida hoje (ontem). Este ano já havíamos efetuado duas, que resultaram na prisão de 68 criminosos na primeira e outros 54 na segunda. Hoje (ontem), o número de detenções foi bem maior, atingindo a marca de 90 prisões e 8 apreensões. Essas operações já fazem parte da nossa programação e são realizadas a cada 4 meses", complementou Carriel.

Em todo Estado

A Polícia Civil realizou a operação em todo Estado de São Paulo. Foram cumpridos mandados de prisão e realizados flagrantes. Os dados registrados abaixo se referem apenas a operação desenvolvida pela Delegacia Seccional de Sorocaba:
Ações
totalidade
Flagrantes (tráfico de entorpecentes, porte de arma e outros
06
Mandados de busca e apreensão cumpridos
69
Número de presos
90
Adolescentes apreendidos
08
Veículos apreendidos e recuperados
19
Armas de fogo apreendidas
03
Objetos piratas apreendidos
9.810
Porções de drogas apreendidas
878

Fonte:

Mantega vê 'inferno astral' na área fiscal

VALDO CRUZ
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

Em conversa com interlocutores, o ministro Guido Mantega (Fazenda) reconheceu que o governo está vivendo seu "inferno astral" na área fiscal e que, neste ano, o superavit primário (economia do governo para pagar juros da dívida) "não será o dos nossos sonhos".
A avaliação reservada do ministro difere da difundida publicamente pelo governo por admitir que "este ano está sendo difícil" na área.
O ministro discorda, porém, de avaliações alarmistas sobre o quadro fiscal brasileiro e comentou que, mesmo sendo este um momento ruim, o superavit primário será o "suficiente para manter a estabilidade das contas públicas e da economia".
O setor público registrou deficit primário (arrecadação do governo menos os gastos, exceto juros da dívida) recorde em setembro. Nos nove primeiros meses de 2013, seu superavit foi de apenas R$ 44,9 bilhões (1,28% do PIB), bem abaixo da meta de R$ 111 bilhões (2,3% do PIB).
Apesar de afirmar que o governo ainda persegue a meta de 2,3% de superavit primário, o próprio ministro, reservadamente, sinaliza que não deve ser possível cumpri-la integralmente.
"Estamos nos empenhando para cumprir o máximo possível da meta", comentou a interlocutores, ressaltando que, mesmo assim, o Brasil fará um dos maiores superavit do mundo, suficiente para manter a dívida pública brasileira sob controle.
Mantega diz que o Brasil não vai perder o seu grau de investimento --nota concedida pelas agências de classificação a economias consideradas com baixo risco de calote. Para o ministro, a avaliação das agências sobre a política fiscal vai melhorar no próximo ano, que, garante, será "bem melhor".
A certeza do ministro está depositada, segundo ele, em ações que serão tomadas nos próximos meses. A interlocutores, revelou que o governo vai reverter, ao longo do próximo ano, as desonerações de impostos de bens duráveis --veículos e linha branca.
Isso será possível, segundo ele, porque o "apetite do consumo está voltando, de forma moderada".
O ministro repetiu ainda que o governo vai reduzir os créditos para os bancos públicos, como BNDES e Caixa, e vai rastrear e cortar despesas em todas as áreas.
Para ele, essas iniciativas, associadas a uma recuperação da economia e à melhora dos lucros das empresas, vão aumentar a receita e melhorar as contas públicas.
Indagado, Mantega disse a interlocutores que o governo ainda não definiu qual será sua meta de superavit primário ajustada para o próximo ano. Na proposta de Orçamento, é de 3,1% do PIB e seguirá nesse patamar. Segundo ele, uma meta maior funciona como um desafio para todo o setor público.
Neste ano, o governo decidiu ajustá-la para 2,3%. Para o próximo, de eleição presidencial, o mercado trabalha com uma meta de no máximo 1,8%. O patamar é considerado razoável por analistas, que criticam, porém, o que consideram tentativas de esconder resultados negativos, nos discursos e pelo uso de manobras contábeis.

Fonte:

Brasil irá produzir seis remédios biológicos para artrite e câncer

Parceria com empresa farmacêutica alemã prevê a construção de uma fábrica a partir de 2014 e transferência de tecnologia para fabricação dos medicamentos no prazo de cinco anos


Lígia Formenti - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 7, a entrada da empresa alemã Merck Serono num acordo de parceria para desenvolvimento produtivo para produção nacional de seis remédios biológicos usados no tratamento de câncer e artrite. A multinacional ingressa na iniciativa com compromisso de transferir a tecnologia para fabricação dos medicamentos no prazo de cinco anos.
Os remédios serão feitos pela Bionovis, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Vital Brasil. A parceria prevê construção de uma fábrica, a partir de 2014. Os produtos que serão fabricados são: etanercepte, rituximabe, bevacizumabe, cetuximabe, infliximabe e trastuzumabe.
Em junho de 2013, o governo lançou uma chamada para produção de 14 medicamentos biológicos. Nesse sistema, empresas interessadas, associadas a laboratórios públicos, buscam farmacêuticas detentoras da tecnologia para produção do medicamento. O projeto agora anunciado é o primeiro aprovado pelo ministério.
"Foi um processo rápido", afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. A transferência de tecnologia começa a partir de 2014, com treinamento de funcionários no exterior.
Com a transferência de tecnologia, Merck Serono fica comprometida a vender, no próximo ano, os seis medicamentos para o governo com desconto de 5%. O porcentual vai aumentando ao longo do tempo. Em cinco anos a expectativa é a de que a economia seja de 25%. A produção dos medicamentos no País começa em 2015.
Gadelha afirmou que os parceiros apresentaram também a proposta de produzir outros quatro medicamentos biológicos. Esses, no entanto, não estão na lista de prioridades preparada pelo governo em julho. Isso não significa, no entanto, que a oferta será recusada.
Fonte:

Governo sugere pronto-atendimento judicial em protestos

Ideia foi debatida em reunião de grupo de trabalho criado para articular reação aos atos violentos durante os protestos

Gabriel Castro, de Brasília
 Secretário de Segurança Pública de São Paulo Fernando Grella, ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e José Mariano Beltrame Secretário de Segurança Pública do Rio, durante reunião sobre ações para coibir os protestos violentos que têm ocorrido nas duas capitais
Secretário de Segurança Pública de São Paulo Fernando Grella, ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança Pública do Rio, querem criar um "pronto-socorro" judicial nas manifestações(Pedro Ladeira/Folhapress)
grupo de trabalho montado pelo Ministério da Justiça para combater a ação de grupos violentos em protestos chegou às primeiras propostas concretas em reunião realizada nesta quinta-feira. A principal é a criação de um pronto-atendimento judicial para coibir eventuais violações de direitos durante as manifestações, que foi discutida, nesta quinta-feira, entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, os secretários de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ainda está em fase de estudos a formulação desse juizado itinerante, como os que são montados em estádios de futebol. A ideia é ter um juiz de prontidão para punir de forma rápida quem cometa abusos nos protestos, tanto policiais como mascarados. A proposta será oficializada até 25 de novembro, e então será encaminhada aos tribunais de justiça do Rio e de São Paulo.
Outra ideia discutida pelo grupo é criar um fórum aberto à participação da população e do poder público para tentar solucionar conflitos entre policiais e manifestantes, nos moldes do fórum criado pelo Ministério Público para mediar conflitos agrários. A proposta foi apresentada por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. 
Está prevista para a próxima quarta-feira o início das tratativas para padronizar a ação das polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo nas manifestações. 
Nas próximas semanas também devem ser debatidas outras questões inerentes ao posicionamento do governo frente aos atos de vandalismo nos protestos, como o aumento da pena para o crime de dano e a criação de um agravante jurídico em casos de agressão contra policiais. No próximo dia 29, representantes dos órgãos que se encontraram nesta quinta-feira voltarão a se reunir para avaliar o resultado do trabalho realizado. A partir disso, o debate pode chegar ao Congresso, por meio de propostas de alteração na lei. "Eu acredito que aquilo que entrar em consenso já terá uma densidade que permitirá um diálogo rápido com o poder legislativo", afirmou o ministro da Justiça, após a reunião.
Fonte:

Vacina brasileira anti-HIV começa a ser testada em macacos

Quatro animais do Instituto Butantan receberam a primeira dose da vacina na última terça-feira. Próxima etapa pode ser a de testes com humanos

Juliana Santos
Vírus HIV infectam glóbulos vermelhos: mesmo indetectável no sangue, vírus pode ser transmitido pelo sêmen
HIV: ao utilizar fragmentos de DNA, a vacina estimula o organismo a produzir defesas contra o vírus (Thinkstock)
Uma vacina brasileira para o HIV, denominada HIVBr18, começou a ser testada nesta terça-feira em quatro macacos resos do Instituto Butantan, em São Paulo. Se apresentar resultados positivos, a vacina, desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), poderá ser testada em humanos.
Na primeira fase do estudo, os animais vão receber quatro doses da vacina. As três primeiras, com intervalos de 15 dias entre as aplicações, serão idênticas, contendo DNA capaz de codificar fragmentos do vírus HIV. Na quarta dose, que os animais vão receber 2 meses depois da terceira, os fragmentos do HIV serão inseridos dentro do vírus do resfriado, o adenovírus 5. Essa etapa tem a função de potencializar a resposta imunológica. "O organismo já aprendeu que, quando um vírus aparece, ele deve gerar uma resposta forte, então aproveitamos para incluir nisso a resposta para os fragmentos do HIV", disse, ao site de VEJA, Edecio Cunha Neto, professor da FMUSP e coordenador da pesquisa.
Estudo com 28 macacos – Um segundo estudo com 28 macacos está previsto para o primeiro semestre de 2014. Nessa etapa, a vacina será testada com outros três vetores virais, ou seja, o vírus utilizado para transportar o DNA que vai gerar os fragmentos de HIV. O adenovírus 5, do resfriado comum, será substituído pelo adenovírus 68, que causa resfriado nos macacos. A mudança será necessária porque o resfriado humano é uma doença muito comum, com o qual a qual a maior parte das pessoas já entrou em contato e, assim, desenvolveu imunidade. Se utilizado na vacina, ele correria o risco de ser eliminado pelo organismo rapidamente, antes de cumprir a função desejada. "Vamos testar diferentes combinações dos três tipos de vacina, para descobrir a melhor", explica Cunha Neto.
Depois de vacinados, os animais não vão receber diretamente o vírus do HIV, já que ele não é capaz de infectar macacos. Para descobrir se eles foram imunizados contra o vírus, os pesquisadores vão estudar amostras de sangue dos animais e expor essas amostras a fragmentos do vírus.
Seria preciso usar o SIV, vírus que causa uma doença semelhante à aids nos macacos, para realizar os testes com o vírus diretamente nos animais. Não é possível, porém, conduzir esse tipo de pesquisa no biotério (local onde são criados animais para utilização em pesquisas) do Instituto Butantan, por medidas de segurança.
Longo caminho – A pesquisa que levou ao desenvolvimento da vacina teve início em 2001. Como todas as vacinas, o objetivo da HIVBr18 é fazer com que o organismo entre em contato com o HIV de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele. Dessa forma, se no futuro a pessoa realmente for exposta ao vírus, seu corpo vai conseguir se defender e evitar que a infecção se instale.
Para isso, os pesquisadores selecionaram trechos do HIV que se mantinham iguais entre a maioria das cepas do vírus e tinham mais chances de ser reconhecidos pelo sistema imunológico. Em um estudo publicado em 2006 na revista Aids, os pesquisadores testaram as moléculas, ou seja, os pedaços, em amostras de sangue de 32 portadores de HIV com condições genéticas variadas. Como resultado, descobriram que, em mais de 90% dos casos, pelo menos um destes pedaços foi reconhecido pelas células de defesa. Em 40%, mais de cinco foram identificados.
A vacina passou por alguns testes com camundongos. Em 2009, os pesquisadores planejaram partir para os testes com macacos, o que ocorreu em 2011, quando foi consolidada a parceria com o Butantan. Se os resultados continuarem positivos, a previsão dos pesquisadores é que os primeiros experimentos com humanos sejam iniciados em 2016.
Reforço na segurança – Em virtude da recente discussão sobre uso de animais em pesquisas científicas, desencadeada pela invasão do Instituto Royal, em São Roque, o Butantan fortaleceu as medidas de segurança do biotério dos macacos antes do início das pesquisas, com a instalação de novas câmeras de vigilância e a contratação de mais seguranças.
"Não há como testar vacinas sem experimentação animal. O desenvolvimento dessa vacina começou com o uso de programas de computador, seguida de testes em laboratório em células de pacientes, só depois indo para experimentação animal, primeiro em camundongos e agora em macacos resos", explica Edecio. Como a vacina afeta todo o organismo, e o sistema imunológico não está restrito a um órgão específico, esse tipo de medicamento não pode fugir aos testes com animais.
O pesquisador ressalta que os macacos do Instituto Butantan são bem tratados e anestesiados antes da vacinação ou coleta de sangue. "Se eu pudesse escolher em que reencarnar, eu escolheria uma das duas coisas: o gato que eu tenho em casa ou um macaco do Butantan. Eles têm comida, brinquedos e são extremamente bem tratados. Qualquer um pode ir lá e conferir", diz Edecio.

Planta curativa

Patenteada em 2005, a HIVBr18 é considerada por seus criadores a primeira e única vacina para o HIV totalmente desenvolvida no Brasil. Recentemente, o país também fez sua contribuição na busca por um medicamento para os pacientes que já foram infectados pelo vírus. Trata-se de uma droga feita a partir da planta africana avelós (Euphorbia tirucalli), comum no nordeste do Brasil. Enquanto o coquetel retroviral usado atualmente no tratamento da doença consegue eliminar apenas o HIV presente na corrente sanguínea, o remédio feito com o ingenol, substância extraída da planta, "expulsa" o vírus que está no interior das células, para que ele possa ser atacado pelo coquetel. O medicamento está sendo estudado em laboratórios no Brasil, na Alemanha e nos Estados Unidos, e pode começar a ser testado em humanos nos próximos anos.
Fonte:

Supertufão atinge as Filipinas e provoca três mortes

Tempestade tocou o chão com rajadas de vento de até 275 quilômetros por hora

Foto 1 / 6
AMPLIAR FOTOS
Imagens de satélite mostram a chegada do tufão Haiyan à costa das Filipinas
Imagens de satélite mostram a chegada do tufão Haiyan à costa das Filipinas - Japan Meteorological Agency NOAA/Reuters

















A passagem do supertufão Haiyan pelo Sudeste Asiático provocou pelo menos três mortes nas Filipinas nesta sexta-feira. O ciclone atingiu a costa leste do país na noite de quinta-feira com rajadas de vento de até 275 quilômetros por hora, obrigando mais de cem mil pessoas a deixarem suas casas em busca de abrigo. Enquadrado na categoria mais alta na escala de ciclones, o tufão pode ser um dos maiores já registrados na história. Após tocar o chão na costa filipina, o Haiyan avança agora pelas regiões centrais do país, colocando mais de 12 milhões de pessoas em risco, segundo as autoridades.

Saiba mais: Entenda como se formam e se classificam os ciclones

A força dos ventos

Veja como se classificam os ciclones

De acordo com a agência filipina de redução de desastres, duas pessoas morreram eletrocutadas depois que o Haiyan derrubou linhas de eletricidade. A terceira vítima foi atingida por um poste de luz. O fenômeno natural também causou desabamentos de terra, derrubando o fornecimento elétrico de uma província inteira e cortando a comunicação entre a região central do país e as ilhas.

Mais de 125 mil pessoas foram evacuadas de cidades e vilarejos que estão na rota do supertufão. Entre eles, estavam milhares de residentes da Ilha de Bohol, acampados em abrigos improvisados desde que um terremoto atingiu a região há algumas semanas. O governo filipino conta com três porta-aviões e 32 aviões e helicópteros da Aeronáutica prontos para serem utilizados em ações de resgate.

Apesar da capital Manila não estar na rota da tempestade, o ciclone deve passar pela segunda maior cidade das Filipinas, Cebu, que tem 2,5 milhões de habitantes.

Recorde - Segundo estimativas dos meteorologistas, o tufão Haiyan pode ser a tempestade mais poderosa já registrada em toda a história. O recorde só poderá ser confirmado após análises posteriores, após a passagem do fenômeno. Um indício da força do ciclone é que dois terços das Filipinas foram tomados pelas nuvens provenientes do fenômeno. O diâmetro da tempestade poderá chegar a 800 quilômetros. Depois de atravessar o território filipino, o tufão deve seguir para o sul da China no final de semana, em direção ao Vietnã.

(Com agências EFE e Estadão Conteúdo)
Fonte:

Farra de Justin Bieber no Brasil repercute pelo mundo

Pichação, visita a boate erótica e o vídeo de garota 'sexy' foram alguns dos destaques da segunda visita do cantor ao Brasil

Foto 1 / 12
AMPLIAR FOTOS
Justin Bieber grafitando um muro de São Conrado, no Rio
Justin Bieber grafitando um muro de São Conrado, no Rio - Delson Silva dos Santos/AgNews


















Ainda é difícil avaliar se o turismo brasileiro vai ganhar algo com isso, mas o fato é que a curta, mas ruidosa segunda visita de Justin Bieber ao país foi notícia em todo o mundo.

O cantor desembarcou dia 1º de novembro no Rio de Janeiro e, na mesma noite, saiu para se divertir na boate erótica Centaurus, de onde saiu (mal) camuflado por um lençol, com duas garotas a tiracolo, rumo ao hotel Copacabana Palace. No dia seguinte, em São Paulo, ele deixou o palco antes de cantar o último número do setlist, o hit Baby, por ter tido o microfone atingido por uma garrafa d’água atirada por alguém da plateia.

De volta à capital carioca, onde se apresentou no domingo e esticou a estadia por mais três dias, o canadense aproveitou a madrugada para praticar seu mais novo hobby, o de aprendiz de grafiteiro, o que lhe rendeu problemas com a polícia local. Para fechar a passagem pelo Brasil com chave de ouro, Bieber aparece dormindo, não completamente vestido, em umvídeo feito por uma garota que festejou com ele em uma das madrugadas agitadas da mansão que alugou no Joá, bairro do Rio de Janeiro.
Os fatos tiveram grande repercussão em países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Itália, França, Espanha e Peru, entre outros. Um dos assuntos mais comentados foi a madrugada de pichação do cantor, prática que é vista como vandalismo no Brasil e que poderia render ao cantor mais de 1 ano de prisão, além de multa. Já a autora do vídeo em que o canadense aparece dormindo foi descrita como "garota extasiada" e "brasileira super sexy". 

O que disseram da farra brasileira de Bieber

1 de 7

EUA: sexo e vandalismo no Brasil



TMZ:
Em texto sobre a madrugada de spray do cantor no Rio, o site TMZ destaca que a lei brasileira proíbe o grafite ou a pichação em muros, prática que pode render até 1 ano de prisão. “Fontes próximas a Bieber dizem que o cantor alegou ignorância, insistindo que foi avisado por moradores locais de que não teria problema em grafitar o muro em questão – e deduziu que estava tudo bem”, diz a nota do TMZ, que, também com base em fontes próximas ao canadense, publicou nota negando que a garota responsável pelo vídeo em que Bieber aparece dormindo seja uma prostituta, como disseram alguns sites. A equipe de Bieber estaria se esforçando para desmentir essa informação.

Entertainment Online:
O site também destacou as pichações de Bieber no Rio, afirmando que o ato é tratado como vandalismo no Brasil, mas que o cantor havia recebido permissão para grafitar em um local específico. “A equipe de Bieber contou à polícia que ele teve permissão da Prefeitura do Rio de Janeiro para grafitar em um 'muro diferente', mas os representantes do cantor sentiram que o local era muito perigoso, então optaram por outro, deduzindo que se tratava de uma construção abandonada”, publicou o site, que também retratou a noite do canadense na boate erótica Centaurus, de onde ele saiu enrolado em um lençol. O local foi descrito como um “clube de cavalheiros à moda antiga”.
Huffington Post:
O site publicou uma nota a respeito da noite do spray de Bieber, também com ênfase para a lei local, que prevê punição de “mais de 1 ano de prisão e multa” a quem pichar ou grafitar, e alegando que o cantor não foi encontrado quando procurado pela polícia na mansão que havia alugado no bairro do Joá.
Fonte: