sábado, 23 de novembro de 2013

Rapaz quadrilheiro é flagrado com produto de crime e preso


Renan do Amaral Alves roubou um veículo no Parque Campolim e teve participação em demais casos na zona sul e no bairro Santa Rosália (Foto: Fernando Rezende)
 
 
ROUBO E SEQUESTRO

O estudante Renan do Amaral Alves, 20 anos, foi apresentado ontem na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), apontado por participar de uma quadrilha que rouba carros e sequestra os proprietários. Ele foi preso no sábado, na Vila Nova, em Votorantim, flagrado com um veículo Honda CVR, roubado no dia 14, em frente a uma academia, no Parque Campolim.

De acordo com o delegado titular da DIG, José Humberto Urban Filho, o mandado de prisão temporária expedido para Alves resultou de roubo do carro Citroen C4, na praça da Amizade, em frente ao estádio “Walter Ribeiro”, em 27 de outubro. “Ao ser abordado, ele estava com outro produto de roubo”, destaca o delegado. O acusado tem passagem pela polícia e já foi preso pelo mesmo crime. 

QUADRILHA - Alves faz parte da quadrilha composta por Rodrigo Aparecido Arruda, 28 anos, preso na última segunda-feira também pela DIG e o Grupo Antissequestro (GAS), no caso do jovem de 19 anos que foi sequestrado na noite do dia 15, em frente à Padaria Real, no Parque Campolim. O acusado foi detido no bairro Colina Santa Mônica, em Votorantim, com o veículo da vítima, um Chevrolet Captiva. 

De acordo com o delegado, a quadrilha formada por nove integrantes praticou entre outubro e novembro cerca de 15 roubos de veículos. “Duas pessoas estão presas, que são Renan e Rodrigo, outras duas estão foragidas, e as demais já foram identificadas”, garante Urban. E completa: “Cada integrante age em uma ação sempre armados com revólver ou pistola”.

A polícia investiga quais os motivos para o roubo de carros de luxo e em regiões de alto padrão na cidade, além da migração da quadrilha para o crime de extorsão mediante sequestro. Para o delegado, os criminosos escolhiam a vítima antes da abordagem e, posteriormente, vendiam o veículo roubado. As demais vítimas devem procurar a polícia para esclarecimentos dos casos. 

Sorocaba - Fura-fila na saúde faz MP entrar com ação

Ex-prefeito Vitor Lippi e 20 vereadores e ex-vereadores são acusados na Justiça de tráfico de influência
Promotor disse na ação que indicação de vereador na Policlínica valia mais do que a do médico - Arquivo JCS/Emidio Marques


     Marcelo Andrade 
marcelo.andrade@jcruzeiro.com.br 

O Ministério Público do Estado (MP) entrou na Justiça com ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Sorocaba Vitor Lippi (PSDB) e 20 vereadores da legislatura atual e da passada, sob acusação de tráfico de influência, já que estariam utilizando o cargo para o qual foram eleitos para acelerar o agendamento de consultas e exames em unidades da rede municipal de saúde, num esquema que ficou conhecido como "fura-fila da saúde". A investigação do MP levou 20 meses para ser concluída, sendo que o inquérito protocolado na tarde de ontem, com pouco mais de mil páginas, possui documentos como guias de encaminhamento por indicação de parlamentares, filmagens de reportagens de veículos de comunicação com flagrantes do caso, além de depoimentos de servidores da rede municipal de saúde e de pacientes e familiares que confirmam o esquema. Funcionários do MP também realizaram diligências em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e teriam constatado a emissão de guias de encaminhamento providenciadas por vereadores. Parte dos envolvidos informou que só deverá se manifestar após citação oficial da Justiça, enquanto que outros se defendem e garantem a legalidade do ato praticado. 

O inquérito civil foi enviado à Vara da Fazenda Pública, sendo que até a próxima quarta-feira, o juiz José Eduardo Marcondes Machado deverá começar a análise dos documentos e instaurar a ação contra os vereadores Anselmo Neto (PP), Antônio Carlos Silvano (SDD), Gervino Gonçalves (PR), José Francisco Martinez (PSDB), Francisco França (PT), Irineu Toledo (PRB), Izídio de Brito (PT), José Antonio Caldini Crespo (DEM), Marinho Marte (PPS), Neusa Maldonado (PSDB), Luis Santos (Pros), além de Hélio Godoy, atual secretário de Habitação, Francisco Moko Yabiku, secretário de Esportes, e os ex-vereadores Benedito de Jesus Oleriano, Emílio Souza de Oliveira, Geraldo Reis, João Donizete Silvestre, Rozendo Oliveira, Vitor do Super José e Claudemir José Justi. 

A abertura de investigação partiu do promotor Orlando Bastos Filho e foi tomada em março de 2012, após conhecimento, por meio de denúncia mostrada por reportagem da TVTem, que revelou o caso com o recurso de câmeras escondidas. Os beneficiados eram pessoas que procuravam os parlamentares na Câmara e eram passados à frente na fila de espera por um atendimento médico ou até mesmo para realizar exames clínicos em unidades da rede municipal. Nesse período, o promotor solicitou à Prefeitura uma série de informações sobre o fato, assim como documentos que teriam sido encaminhados pelos vereadores para solicitar a agilidade no atendimento para determinadas pessoas. A Câmara de Vereadores também foi notificada e teve de encaminhar cópias de requerimentos feitos pelos vereadores ao longo dos últimos anos à Secretaria de Saúde. 

Testemunhas e documentação 

No inquérito apresentado à Justiça ontem, o MP relata que o esquema denominado "fura-fila da saúde" teve seu auge junto aos vereadores no período apurado na legislatura passada, entre 2009 e 2012. "Através dele, vereadores, com ajuda de médicos e outros servidores da pasta, criaram uma porta paralela e abreviada, para a obtenção de consultas e exames em especialidades, que praticamente dominou o atendimento na saúde em Sorocaba, que sabidamente é caótico, privilegiando flagrante e inconstitucionalmente os indicados pelos vereadores, em prejuízo do restante da comunidade, que continuava a aguardar numa fila, estimada em mais de 45.000 pessoas", relata o promotor na ação civil, que completou: "A administração atendia aos vereadores, para acolhimento de apoio; os vereadores coletavam votos no varejo; o médico apaniguado, mantinha seu cargo em comissão." 

Segundo o investigado pelo MP e que consta na ação civil, uma das testemunhas, cujo o nome é mantido em sigilo, e que é lotada na Secretaria da Saúde, confirmou a prática em depoimento. Segundo a testemunha, a partir de 2005, foi chamada para executar parte de suas atividades no Paço, justamente para atender a pedidos de agendamentos que passaram a chegar diretamente por intermédio da Secretaria de Governo. Documento apresentado pela testemunha ao MP demonstra que entre 1º de setembro de 2011 e 31 de outubro de 2012, mesmo após a revelação do caso, tal funcionária do setor realizou 2.087 agendamentos de fura-fila. Destaca ainda que, na Câmara, o contato era com a assessoria do vereador, que já dispunha de um impresso próprio. 

Constituição e paternalismo 

Ainda segundo consta na ação civil, o MP ouviu o depoimento de seis pacientes que disseram ter se valido do esquema de fura-fila para obtenção de atendimento médico e realização de exames. De acordo com o promotor, caso a Justiça acate a ação, os envolvidos poderão responder por ato de improbidade administrativa. Para isso, baseia-se no artigo 5º da Constituição Federal (CF), no qual destaca que "todos são iguais perante a lei (...)". E, principalmente, no artigo 37 da CF, no qual destaca que "a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência." 

De acordo com o promotor, em manifestação ao juiz da Vara da Fazenda Pública, em Sorocaba "inacreditavelmente" para consultas na Policlínica de Especialidades, a indicação de vereador, passou a ser mais importante do que a médica. "Isso é inaceitável. Esse tipo de conduta, para angariar votos é coisa que a sociedade não admite mais. É um ranço que sobra do pior que existe na política brasileira", argumentou o promotor, que completou: "É a política do paternalismo; do apadrinhamento e de vereadores que acabam funcionando como despachante de algumas pessoas do povo.

Políticos citados na ação se defendem
Os vereadores Antônio Carlos Silvano (SDD), Izídio de Brito (PT), Francisco França (PT), Marinho Marte (PPS) e Irineu Toledo (PRB) informaram que só irão se manifestar sobre a acusação de fura-fila após receberem a notificação da Justiça. Da mesma forma o presidente da Casa, José Francisco Martinez (PSDB). O vereador Anselmo Neto (PP) negou a existência de fura-fila e sim a cobrança e questionamentos dos parlamentares por demora no atendimento de pessoas que aguardavam atendimento e que procuravam por seu gabinete. "Continuo fazendo isso até hoje. Agora, com a central de regulação a coisa vai ficar mais ágil.

O vereador José Crespo (DEM) disse não ver ilegalidade nesse tipo de encaminhamento e criticou o promotor. "O meu gabinete tem encaminhado poucos assuntos sobre esse tipo de procedimento. Mas, em nome de meus colegas, eu não vejo ilegalidade. Pedir todos podem e aliás temos a obrigação. Esse promotor, ao meu ver, está fora do eixo", ressaltou. "Eu lembro dessa investigação. Agora, é um absurdo o promotor entrar com ação. Nós estamos trabalhando pelo povo. Se o atendimento era demorado, nós pedíamos agilidade. Não era nada escondido isso que passou a ser chamado de fura-fila", disse o vereador Gervino Gonçalves (PR), conhecido como Cláudio do Sorocaba 1.

A reportagem procurou, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição, dos vereadores Luis Santos (Pros) e Neusa Maldonado (PSDB), além dos vereadores e atuais secretários Hélio Godoy (PSD) e Francisco Moko Yabiku (PSDB). Já os ex-vereadores Benedito de Jesus Oleriano, Emílio Souza de Oliveira, Geraldo Reis, João Donizete, Rozendo Oliveira e Claudemir Justi não foram localizados para comentar o assunto. O ex-prefeito Vitor Lippi (PSDB) também foi procurado, mas não houve atendimento em ligações feitas em seu número de telefone celular. Também foi procurado no Parque Tecnológico, onde atualmente exerce o cargo de presidente, mas mesmo com recados deixados para a sua secretária, assim como um de seus assessores, não houve retorno até o fechamento desta edição.

Na cidade dos Shoppings

O aumento do número de lojas foi tão rápido de setembro para cá que provocou um apagão de mão de obra no setor terciário local
 

Sede da região que recebeu neste ano e deverá receber em 2014 o maior volume de investimentos para construção de shoppings em todo o Estado, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Sorocaba vive um momento de euforia e também de ansiedade, causadas pela certeza de que o mercado deverá passar por um período de mudança e adaptação, marcado por uma concorrência mais intensa e pela busca de diferenciais capazes de atrair e fidelizar o consumidor. 

Haverá público para tantos shoppings? -- é a pergunta que muitos se fazem, sem que alguém arrisque uma resposta objetiva. Apesar do clima geral de otimismo, ninguém ignora que o novo cenário traz muitos desafios. O segundo semestre de 2013 ficará para a história do comércio local como o período em que ocorreu a maior e mais rápida expansão dos setores de comércio e serviços, com a inauguração de três shoppings em um intervalo de menos de dois meses, entre os dias 28 de setembro e 21 de novembro. 

A ativação dos shoppings Cidade Sorocaba, na avenida Itavuvu (zona norte); Iguatemi (localizado em Votorantim e integrado ao Esplanada, este na divisa com Sorocaba) e Pátio Cianê, no centro sorocabano, elevou para oito os centros de comércio com as portas abertas para o público regional (os outros são o Sorocaba, Panorâmico, Granja Olga, Villàggio e Plaza Itavuvu). E isso não é tudo: para o ano que vem, está previsto o início da construção do Tangará Shopping, na avenida General Carneiro. 

Somente os três shoppings recém-inaugurados deverão somar, quando os espaços comerciais tiverem sido totalmente ativados, 808 novos estabelecimentos de comércio e prestação de serviços, dos quais 71 se encaixam nos conceitos de lojas âncoras ou megalojas. Estimativas divulgadas em agosto indicam que cinco mil vagas poderão ser abertas. O aumento do número de lojas foi tão rápido de setembro para cá que provocou um apagão de mão de obra no setor terciário local, levando os comerciantes a contratarem funcionários sem experiência. 

Tudo indica que o mercado regional tem capacidade para absorver a ampliação da oferta. Empreendimentos de grande porte costumam ser precedidos de pesquisas e estudos de mercado, voltados principalmente à prospecção do público consumidor e de seus anseios em relação ao lazer, alimentação, compras e serviços. No caso específico de Sorocaba, é interessante notar que os novos shoppings apostam em públicos segmentados -- um deles, voltado para consumidores de alto poder aquisitivo; outros, nitidamente direcionados para um comércio mais popular --, tendência essa reforçada pela localização dos empreendimentos. 

Isso não quer dizer que o público local e regional não será disputado de maneira intensa pelos shoppings novos e preexistentes, e também entre os shoppings e o comércio tradicional do centro da cidade e dos corredores comerciais. O risco de esvaziamento do comércio tradicional não é descartado por estudiosos das questões urbanas, como o professor de Arquitetura e Urbanismo da Uniso, Marco Antônio Leite Massari (Novos shoppings em 2014 - Impactos urbanos serão sentidos a médio prazo, 20/11/2012, pág. B3). 

É possível que a abertura de novas frentes de comércio em pontos distantes do Centro torne mais desafiadora a conquista da preferência do consumidor. A concorrência, de toda forma, é componente inseparável da atividade econômica -- e os comerciantes bem preparados, sem dúvida, já se mobilizam para enfrentar a nova realidade de mercado que se delineia. Ajustes nos modelos de negócios, estratégias criativas de marketing e busca de diferenciais atraentes em preço, qualidade e atendimento terão importância cada vez maior, com vantagens óbvias para sua excelência, o consumidor.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

São Roque - Acusado de atos incendiários contra viaturas é apresentado pelas polícias

Gabriel Aparecido Pirone dos Santos foi apresentado ontem - Aldo V. Silva


O servente Gabriel Aparecido Pirone dos Santos, 30 anos, foi apresentado nesta quinta pelas Polícias Civil e Militar, como o autor dos atos incendiários ocorridos mês passado em São Roque, durante a manifestação de ativistas contrários aos testes realizados em animais pelo Instituto Royal, no bairro Mailasqui. Identificado por meio de imagens que mostravam inclusive a tatuagem do símbolo de infinito num dos braços, o morador de Salto disse ter ido até a manifestação para expor sua campanha de liberação da maconha, e afirmou ter ateado fogo em uma viatura da Polícia Militar de São Roque e em dois veículos de reportagem da TV TEM, "num momento de nervosismo, de explosão" A apresentação de Gabriel, que também foi autuado por tráfico de drogas, aconteceu ontem pela manhã na Delegacia de Investigações Gerais (DIG). As Polícias ressaltaram não serem contrárias às manifestações, mas que precisam fazer com que a ordem seja mantida. O acusado, que admitiu ter agido sozinho, não pertence a nenhum grupo Black Bloc.



De acordo com os delegados José Humberto Urban Filho, titular da DIG, e Rodrigo Ayres, do Grupo Antissequestro (GAS), e o tenente PM Valter Lázaro José da Silva Júnior, chefe da Seção de Justiça e Disciplina do 50º Batalhão da Polícia Militar de São Roque, o trabalho visando a identificação do autor dos incêndios foi conjunto e na terça-feira, com posse de mandado de busca e de prisão temporária expedidos pela Justiça são-roquense, Gabriel foi detido em sua casa, no Jardim das Nações, na cidade de Salto. Todo material utilizado pelo acusado na data dos fatos, foi apreendido em sua residência. Entre os objetos apreendidos, está a bandeira "Nubingui", que se refere à igreja rastafári, religião que defende o uso da maconha e luta pela sua liberação. Ainda durante o cumprimento do mandado de prisão temporária, Gabriel foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, devido à localização de 100 gramas de maconha em porções prontas para venda. Na casa também havia material para confecção das porções, reforçando assim a tese do tráfico de entorpecentes.
Com a conclusão do inquérito, até o início da próxima semana, o delegado Urban disse que será solicitada a alteração da prisão temporária para preventiva. O titular da DIG também explicou que todas as investigações a respeito das manifestações, com exceção da que resultou na retirada dos ratos do interior do Instituto Royal na madrugada do último dia 13, foram concentradas na unidade especializada e dividida em inquéritos separados para apurar a invasão e furto de 178 cães da raça beagles, os danos provocados pelas depredações, vandalismo e atos incendiários em viaturas policiais e da imprensa) e também supostos maus-tratos a animais pelo instituto. 

O tenente Valter da Silva Júnior, do 50º batalhão, informou que o Estado, por ação movida pela corporação, acionará o servente para arcar com o prejuízo pela viatura incendiada, avaliada em R$ 50 mil.

Razões do acusado

Em um discurso confuso, Gabriel Pirone dos Santos disse na coletiva de ontem ter ido para São Roque para fazer a "manifestação do amor", explicando ter um animal na casa e que não sabia se os animais eram manipulados por gente ou robôs no instituto. Em seguida acrescentou que sua intenção era manifestar-se pela liberação do uso da maconha, por entender que "o cultivo caseiro combate o crime organizado". Por fim, admitiu ter ateado fogo "num momento de nervosismo, de explosão".

Gabriel detalhou ainda que os atos incendiários ocorreram ao ver que os veículos eram danificados por outros manifestantes. Sobre o incêndio da viatura, relatou ter decido fazê-lo após ver o veículo sendo depredado e que então se apossou de um agasalho que estava no interior da viatura e ateou fogo. Gabriel está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), no bairro da Aparecidinha.

Polícia abre investigações paralelas e diz que prefeitura de São Paulo omite dados

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

A Polícia Civil acusa a Prefeitura de São Paulo de omitir informações solicitadas há seis meses sobre servidores envolvidos na máfia do ISS. Agora, ameaça ir à Justiça para ter acesso a dados e abastecer investigações próprias.
A gestão Fernando Haddad (PT) afirma que atua em colaboração com os órgãos policiais da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e que os pedidos feitos foram genéricos, e não de casos específicos.

Após a operação do último dia 30, que levou à prisão quatro fiscais suspeitos de receberem propina de construtoras para a redução do imposto, a polícia decidiu abrir 12 novos inquéritos paralelos.
Cada um deles tem como alvo uma das empresas ou políticos citados em reportagens sobre as investigações da Controladoria-Geral do Município e da Promotoria.
Editoria de arte/Folhapress
Entre eles, Antonio Donato (PT), ex-secretário de Governo de Haddad acusado de receber mesada de R$ 20 mil de um fiscal, e Mauro Ricardo, ex-secretário de Finanças das gestões Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB), que deu parecer para arquivar apuração sobre servidores suspeitos do esquema.
A polícia diz que pede informações à prefeitura há seis meses, quando abriu um inquérito a partir de declarações do controlador do município, Mário Spinelli, à revista "Veja" dizendo que havia servidores sob suspeita de enriquecimento ilícito.
O delegado José Eduardo Jorge, titular da 2ª Delegacia de Crimes contra a Administração, afirma que, desde então, a polícia fez ao menos três solicitações à prefeitura sobre os servidores para investigá-los por enriquecimento ilícito ou improbidade.
A prefeitura afirmou em duas respostas que se tratava de uma apuração embrionária. No dia 25 de setembro, por exemplo, respondeu "que os trabalhos [...] continuam em fase preliminar". Um mês depois, houve a ação com a prisão de quatro auditores.
A prefeitura diz que as informações se referiam a uma lista com 800 nomes, sem se tratar especificamente dos citados na máfia do ISS --que são suspeitos não apenas de enriquecimento, mas de outros tipos de crime.
O delegado Jorge diz que a polícia se sentiu ofendida. "Tive uma sensação estranha. Parece que alguém queria omitir alguma coisa da Polícia Civil de São Paulo."
Agora, segundo ele, a polícia estuda ir à Justiça se não houver compartilhamento de informações. "Lógico que compromete [a relação]. Todas as operações realizadas anteriormente com a Controladoria foram da melhor maneira possível e com êxito."
Editoria de arte/Folhapress

Governo quer leiloar mais quatro rodovias federais este ano

Para 2014, porém, os quatro lotes restantes do programa de concessões só devem sair se contarem com recursos públicos, diz ministro
Lu Aiko Otta e Anne Warth - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Só há mais quatro lotes de rodovias federais com potencial de atrair o interesse de empresas privadas que se comprometam a duplicá-las. O governo pretende leiloar todos este ano, informou ao 'Estado' o ministro dos Transportes, César Borges.
Para 2014, restarão outros quatro lotes do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Mas esses só têm chance de ser assumidos por concessionárias se houver um empurrão do governo, na forma de recursos públicos. A ideia é oferecê-los como Parcerias Público-Privadas (PPPs).   
As PPPs são também concessões, conforme explicou o ministro. Mas diferem do modelo tradicional porque nelas o poder público coloca dinheiro para garantir tarifas de pedágio mais baixas. O governo ainda delineia o modelo a ser oferecido ao mercado. Uma alternativa é escolher o concessionário que concordar em cobrar a menor tarifa. Outra opção é que vença aquele que concordar em receber a menor contraprestação em recursos públicos.
Não se sabe, tampouco, de quanto o governo disporá para aportar nas PPPs. "Vamos calcular isso, porque depende de cada estrada, de cada trecho, para determinar o que é necessário para garantir a modicidade tarifária", explicou. As candidatas a PPP são a BR-101, na Bahia, a BR-153, em Goiás e Tocantins, a BR-116, em Minas Gerais e a BR-262, no Espírito Santo e em Minas Gerais - que foi oferecida em leilão há dois meses, mas não atraiu interessados.
Em todas elas, o governo se deparou com o seguinte problema: se fosse para entregá-las ao setor privado para que fossem duplicadas em cinco anos, as tarifas seriam muito elevadas. Na BR-101 Bahia, por exemplo, ficariam na casa dos R$ 12,00 para cada 100 km. O preço se explica pelos investimentos elevados exigidos na duplicação e porque o fluxo de veículos nessas vias não é alto o suficiente para diluir o preço. Daí a ideia de entrar com verbas federais, de forma a reduzir a tarifa para algo na casa dos R$ 8,00 ou menos para cada 100 km.
Leilões. Antes das PPPs, porém, o governo se concentra em concluir as concessões que estão na praça. Os leilões serão retomados na próxima semana, após uma série de ajustes feitos na esteira do fracasso da oferta da BR-262. Nos últimos dias, Borges intensificou o diálogo com o setor privado. "Tenho conversado com o mercado e eles estão interessados em participar", disse o ministro. "Eles veem que, nas concessões rodoviárias, os trechos escolhidos são os mais atrativos."
Na quarta-feira será leiloado o trecho da BR-163 em Mato Grosso, uma importante via de escoamento da produção de grãos do centro do País que tem atraído a atenção das empresas. Esse trecho é ajudado pelo fato de haver uma boa parte já duplicada com recursos públicos. Assim, a tarifa máxima de pedágio foi fixada em R$ 5,50 por cada 100 km, um nível considerado politicamente sustentável.
Já o trecho da BR-163 em Mato Grosso do Sul, que irá a leilão em 17 de dezembro, tem pouca duplicação e previsão de pedágio caro: até R$ 9,27 para cada 100 km. Esse trecho não é considerado muito atraente.
Há mais interesse das empresas em outro lote, o conjunto formado por segmentos das BR 060, 153 e 262 na área que começa no Distrito Federal, passa por Goiás e chega a Minas Gerais. O leilão ocorre em 4 de dezembro. Borges quer correr para encerrar o ano com a oferta da BR-040 de Juiz de Fora (MG) a Brasília (DF), marcado para 27 de dezembro.
Fonte:

Dirceu: o 'rei da cela'

Acostumado a dar ordens, ex-ministro da Casa Civil organiza temas para debates, além de horários para leitura, exercícios e jogos; hipocondríaco, era ele quem cuidava do horário dos remédios de Genoino


Vera Rosa - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Acostumado a dar ordens, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu impõe a disciplina na prisão. Levanta bem cedo, faz ginástica, organiza temas para "debates" e virou o "rei da cela". É ele o mandachuva que passa as tarefas para os companheiros e decreta a hora de fazer exercícios, de ler, de caminhar e jogar conversa fora.
Na manhã desta quinta-feira, 21, antes da saída do ex-presidente do PT José Genoino - que passou mal e foi hospitalizado -, Dirceu deu voz de comando a Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido. Aficcionado por limpeza, ele pegou um balde de água, sabão e vassoura e puxou Delúbio para ajudá-lo na faxina na cela "S 13", número do PT.
"A gente chega lá e sai triste com a situação, mas também motivado, porque meu pai não se entrega. É um guerreiro", afirmou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro.
Quem vai visitar Dirceu e seus companheiros tem a impressão de que está num quartel. A sala de visitas é modesta, com mesa e cadeiras, e todos vestem roupas brancas. No Centro Penitenciário da Papuda, a cela que abriga os condenados do PT foi a cantina do presídio, hoje reformada.
Até esta quinta era Dirceu, hipocondríaco, quem cuidava do horário dos remédios de Genoino, conferia se ele estava se alimentando direito e procurava animá-lo.
"A Dilma defendeu você", disse ele ao ex-presidente do PT, na noite de quarta-feira, numa referência à entrevista na qual a presidente Dilma Rousseff afirmou estar preocupada com a saúde do amigo petista.
No manual de auto-ajuda de Dirceu, o importante é manter "a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Para se distrair no cárcere, o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula está lendo "O Capital e suas Metamorfoses", do economista Luiz Gonzaga Belluzzo. "O ensaio é uma tentativa de resgatar Karl Marx como pensador da prisão a que ele foi submetido ao longo do século XX", definiu o autor.
Depois de ler, Dirceu gosta de saber a opinião dos companheiros de cela - como Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (hoje PR) e Romeu Queiroz, ex-deputado do PTB - sobre as eleições de 2014 e os rumos da política.
COLABOROU ANDREZA MATA
Fonte: 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sorocaba - Pátio Cianê abre no Centro, mas só 25% das lojas estão prontas

Até dezembro, 50% das lojas devem estar abertas
Curiosos ficaram nas portas aguardando a abertura das portas do novo shopping - Aldo V. Silva

André Moraes
andre.moraes@jcruzeiro.com.br

Com 25% das lojas em funcionamento, o Pátio Cianê Shopping abriu as portas ao público na tarde desta quinta-deira. Na inauguração, 70% das 21 operações na praça de alimentação, além de todas as âncoras e as cinco salas de cinemas, estavam disponíveis ao público. Segundo o superintendente do shopping, Maurício Ramos, a previsão é de que até o início de dezembro, 50% dos empreendimentos instalados no local estejam em funcionamento.

O empreendimento implantado pela empresa Saphyr Shopping Centers e Hemisfério Sul Investimentos (HSI), sob um investimento de R$ 360 milhões, tem 27 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), espaço que comporta o funcionamento de 207 lojas, 12 megalojas e 7 lojas âncoras, além de um espaço com bares e restaurantes ao ar livre.
Segundo informações da assessoria de imprensa do empreendimento, o número baixo de lojistas que abriram no primeiro dia se deu por falta de mão de obra na construção civil. "Algumas lojas não foram inauguradas devido à dificuldade dos lojistas em encontrar mão de obra disponível neste período, que foi marcado por outras inaugurações. Muitos deles possuem lojas em mais de um empreendimento."

O shopping, que foi construído na área da antiga fábrica de tecelagem Cianê, é composto por dois blocos - um deles com dois pisos - e um life style. O estacionamento possui 1.240 vagas, sendo a maioria delas coberta. Isso é possível já que foram instalados no empreendimento três subsolos na chamada área A e mais um na ala B.
De acordo com o superintendente do Pátio Cianê, praticamente 100% das áreas locáveis para lojas e megalojas já foram comercializadas, sendo que gradativamente serão inaugurados os espaços ao público. "Praticamente estamos com toda a ABL locada, só temos alguns espaços livres. No início de dezembro teremos cerca de 100 lojas abertas", relata. Todas essas atrações serão responsáveis por atrair um público diário estimado em 40 mil pessoas. "Mas nesse início, quando há essa vontade de conhecer o shopping, há uma expectativa um pouco maior", afirma.

Durante a inauguração ocorrida ontem, ainda havia alguns trabalhadores dando os toques finais no empreendimento, que, segundo Ramos, está em plenas condições de atender ao público. "Tudo está sendo acompanhado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, nós respeitamos todas as colocações, tudo o que foi pedido nós preservamos", diz. Dentro do shopping dá para perceber a preservação das características históricas de alguns locais do prédio, como no chão da praça de eventos, onde foi encontrado um pedaço da estrutura da antiga fábrica. Um piso de vidro foi colocado ali para as pessoas poderem conferir os arcos de tijolo e concreto.

Concorrência

O Pátio Cianê é o terceiro shopping inaugurado nos últimos três meses em Sorocaba, porém, o presidente da Saphyr, Paulo Stuart, não vê isso como algo negativo. "Sorocaba ficou muitos anos sem muitos shoppings centers e houve uma concentração de inaugurações nos últimos tempos. O conjunto desses shoppings oferece o privilégio da escolha. Acho que isso é uma das belezas da nossa atividade, trabalhar com o objetivo de satisfazer o consumidor. Aqui vai ganhar quem fizer melhor, tendo uma área de atendimento e um mix de lojas que atenda à necessidade do consumidor", afirma. 

Pela localização do empreendimento, que está ao lado do terminal de ônibus Santo Antônio, Stuart acredita que o sucesso do Pátio Cianê é praticamente garantido. "Nós temos uma localização privilegiadíssima, com um modal do terminal de ônibus, com quase 100 mil usuários por dia; temos a avenida Afonso Vergueiro, cruzando a cidade de leste a oeste; e o Centro, que fica a duas quadras do shopping", alega.

Para atrair ainda mais o público ao shopping, Stuart revela que deverá apostar nas áreas de lazer e cultura. Isso já teve início com uma ação em parceria com o artista plástico carioca Sidnei Tendler, há 13 anos radicado na Bélgica. Ele terá duas exposições no empreendimento, além de suas obras estamparem os tapumes das lojas que ainda não foram abertas. "O Centro é um espaço que está concentrando diversos eventos culturais, por isso, estamos buscando estabelecer, com a Secretaria de Educação e Cultura, uma parceria que nos possibilite trazer para o shopping muitos desses eventos", revela.

Familiares de vítimas de desabamento protestam em frente de shopping

- Pedro Negrão

Representantes de uma das sete famílias que perderam parentes no acidente provocado pela queda do muro lateral do shopping Pátio Cianê, em dezembro do ano passado, fizeram um protesto em frente ao empreendimento, que foi inaugurado hoje. A chuva, conforme os manifestantes, impediu que um número maior de pessoas engrossasse o ato. Terezinha Maria Marquine Airola, mãe de Evelin, Suelen e avó de Tiago, contou que recebeu assistência durante dois meses, mas a ajuda foi suspensa depois desse período sem maiores explicações.

Ela ingressou com ação no qual reclama indenização pelos danos que alega ter sofrido, mas reclama do "descaso". "Não fomos procurados mais, nem retornaram nossos contatos. Simplesmente nos ignoram. Não é justo passarmos por tanto sofrimento. Estamos todos muito abalados e não podemos passar por essa situação. Acho que um pouco de respeito seria necessário, até em nome da dignidade", disse. A reportagem tentou contato com a administração do shopping e encaminhou e-mail procurando saber do posicionamento sobre o protesto, porém ainda não obteve retorno. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Bola de Neve tenta barrar ‘biografia’ sobre marketing e igreja

A Bola de Neve, igreja evangélica liderada por um pastor surfista que usa pranchas como púlpito, tentou barrar na Justiça o livro “A Grande Onda Vai te Pegar – Marketing, Espetáculo e Ciberespaço na Bola de Neve Church”.
Virou marola a ação apresentada na 2ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os advogados da igreja tentaram uma liminar para proibir o lançamento da obra, mas tiveram o pedido negado.
O título teoriza sobre supostas estratégias de mercado adotadas pelo apóstolo Rina, que fundou a “church” em 1999.
Popular entre os jovens, formado em marketing e pós-graduado em administração, ele faz o tipo que dispensa gravatas e apresentações. Adota leve topetinho (com cabelo mais tosado nos lados) para combinar com o estilo “mamãe passou Cenoura & Bronze em mim”.
Alguns subcapítulos do livro da discórdia:
  • Marketing ‘de Jesus’ e teologia da prosperidade
  • Conhecendo/acessando a lojinha/shopping/Planet Bola
  • É dando à igreja que se recebe de Deus: preparando davis para as finanças
  • Nós somos a dobradiça da porta: as mulheres do Bola como costela
  • Em púlpito de prancha, pastor prega na Bola de Neve da Pompeia, em São Paulo (Diego Shuda/Folhapress)
Eduardo Meinberg Maranhão, 40 anos, o “Du”, foi fiel da igreja entre 2005 e 2006. Já ex-“bolado”, defendeu em 2010 uma dissertação de mestrado em história, na Universidade do Estado de Santa Catarina, sobre a instituição. O trabalho acadêmico virou livro, que logo virou dor de cabeça para seu autor.
No último 30 de outubro, durante o lançamento da obra na USP, Du foi interpelado por um advogado da Bola. “Ele tentou me persuadir, dizendo que eu teria problemas caso lançasse o livro.”
Nos autos do processo, o juiz cita o artigo 20 do Código Civil –que veta biografias não autorizadas. Aquele mesmo que Roberto Carlos e Caetano Veloso, antes de procurarem se desentender, lutavam para preservar.
Para o juiz Alexandre Marcondes, a utilização desse dispositivo “apenas será tolerada quando seja possível afastar, de imediato, a presunção constitucional de interesse público”. O que não seria o caso aqui: “O interesse público é inegável”.
Para ele, o trabalho é acadêmico, e a igreja, apesar de ser pessoa jurídica de direito privado, “congrega interesses públicos e privados”.
Bíblia em culto na igreja evangélica em São Paulo (Christian Tragni/Folhapress)
MARCA
Conversei com uma advogada da igreja, Taís Amorim, por telefone e e-mail. Ela defende que o xda questão nada tem a ver com censura prévia, e sim com o uso indevido “da marca”.
“O autor utiliza, sem qualquer autorização, o nome da igreja na capa do livro, induzindo a erro especialmente os milhares de membros da entidade, que poderiam confundir a publicação como sendo da própria igreja (como de fato foi possível constatar no pouco de divulgação via Facebook).”
Taís também diz que, pela sinopse do livro, “foi possível deduzir que o juízo de valor promovido pelo autor não condizia à realidade da entidade”. Enxergar a Bola de Neve como uma “agência mercadológica é uma inverdade e, portanto, uma ofensa à entidade, que tem como único alvo e fomentador de seus trabalhos o Senhor Jesus Cristo”.
A advogada foi a primeira a me ressaltar a formação em marketing do apóstolo. Ela diz que Du procurou Rina com algumas perguntas sobre a igreja –mas decidiu ignorar suas respostas. Como aquela em que líder religioso teria dito: “Rasguei e joguei fora todos os livros e aprendizado que obtive na faculdade, pois quem dá o crescimento à igreja é Deus”.
O autor afirma que conversou com Rina pelo Facebook, em setembro. As respostas só teriam chegado cinco dias antes do lançamento, sem tempo hábil para inseri-las no livro, que a essa altura já estava na gráfica.
NO PRINCÍPIO ERA…
Janeiro de 2005. Du, cantor de rock nas noites paulistanas, havia se mudado para Florianópolis no dia 31 de dezembro, “atrás de vida nova”. Já conhecia wicca, bruxaria, kardecismo, “mil igrejas evangélicas” –com direito a “heavy metal gospel”.
Até que uma amiga chegou com a proposta:
- E aí, Du, você já foi à Bola de Neve?
Ele perguntou se era o nome de uma sorveteria local.
“Rindo de mim, ela me explicou que se tratava de uma igreja evangélica de surfistas, que tocava reggae e rock e tinha a fama de ser liberal em relação a muitos costumes, inclusive permitindo que os fiéis ‘ficassem’ durante o culto e que fumassem maconha na igreja”, escreve.
Ao longo do livro, ele diz que não presenciou consumo de drogas ou álcool na Bola.
Nota rápida da blogueira: em 2011, visitei dois cultos da Bola de Neve no templo da Pompeia, zona oeste de São Paulo, e não vi nada disso: o que testemunhei de mais radical foi uma adolescente de bandana na cabeça, estilo Axl Rose, e uma camisa do Bob Esponja que dizia algo mais ou menos por aí: “Nada de amarelar: chega de absorver pecados!”


Em 266 páginas, o autor intercala análises acadêmicas com sua experiência na Bola de Neve. Narra um evento em que foi com a namorada: “Nos sentamos próximos ao altar-palco e exatamente à nossa frente estavam Monique Evans e Cida Marques, [...] as duas vestidas de minissaia e blusa (bem) decotada”.
Diz ele: “Em minha dissertação, termos como agência religiosa, marketing, espetáculo e midiatização são entendidos de forma diferente do senso comum, que trata e tende a ver os mesmos do lado oposto da dimensão do sagrado. Tais termos não têm sentido negativo nem positivo, na minha opinião são categorias de análises – rasuráveis, como proponho”.
Responsável pela publicação, a Fonte Editorial espera a entrega da primeiro tiragem comercial do livro, de até 1.000 exemplares, segundo o editor Eduardo de Proença (o autor calcula que cada um custará em torno de R$ 40).
Em seu catálogo, “A Grande Onda Vai te Pegar” se somará a títulos como “O Evangelho Segundo os Simpsons”, “O Lado Bom do Calvinismo” e “Deus, Diabo e Dilma: Messianismo Evangélico nas Eleições 2010”.

Fonte:
http://religiosamente.blogfolha.uol.com.br/2013/11/18/bola-de-neve/

Ator do filme Tropa de Elite aceita a Jesus e é batizado em Igreja Adventista


Sua jornada na televisão é grande, já atuou em vários filmes e novelas, em destaque o Tropa de Elite, onde interpretou o policial Mathias, do Bope. André Ramiro foi batizado neste sábado, 16 de novembro, na Igreja Adventista de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Carioca da Vila Kennedy, o ator de 32 anos já foi office-boy e porteiro de shopping e a sua primeira participação nas telas foi o filme nacional de maior sucesso dos últimos tempos. Neste ano participou de uma novela na Record. A vida cristã não é uma novidade pra ele cuja irmã e cunhado são adventistas.
Ele conta que nunca deixou totalmente de ler a Bíblia e que hoje faz o culto diário como uma maneira de ficar mais perto do Deus que o acolheu. “Me sinto o filho pródigo e fui muito bem acolhido por esta igreja e por todos que me ajudaram nesta decisão. Ter Cristo em nossa vida alivia o fardo e é aqui que quero ficar até a volta de Jesus”, emociona-se.
O ator adventista Josias Duarte é amigo de André Ramiro e o acompanhou neste processo de conhecimento e convencimento. Conheceram-se há dois aos na gravação do filme brasileiro Édem e no ano passado se reencontraram na Igreja de Botafogo. “Estou muito emocionado com a decisão dele e desejo que Deus viva em Ramiro de uma forma alegre para que possa influenciar muitas pessoas para essa maravilha que é a vida eterna”, sonha.
“Estudamos a Bíblia juntos desde dezembro de 2012 e em cada estudo André demostrou maior desejo de seguir a Jesus. A nossa missão é de compartilhar a mensagem de esperança ao  mundo”, considera o pastor Jorge Willians do Carmo, distrital que batizou o jovem. [ASN, Dina Karla Miranda]
Fonte:

PF alerta para ação dos “senhores que desviam recursos públicos”

Chefe da instituição em São Paulo diz que colarinho branco é tão nocivo para o País quanto tráfico de drogas
por Fausto Macedo
O colarinho branco representa risco tão grave para o Brasil quanto o tráfico de drogas, na avaliação da Polícia Federal.
No combate ao crime organizado, a PF coloca num mesmo plano e peso o comércio de entorpecentes e as fraudes contra o Tesouro.
“As prioridades absolutas da Polícia Federal são as organizações criminosas que exploram o tráfico e as organizações de senhores que se dedicam ao desvio de recursos públicos”, alerta o delegado Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente da PF em São Paulo.
Troncon, ex-diretor da unidade da PF para combate ao crime organizado, só vê uma diferença entre os dois grupos: a violência. “De um extremo, as organizações armadas, cuja ação está diretamente relacionada com a violência urbana e que tem como sua principal fonte de renda a exploração do tráfico ilícito de drogas e são responsáveis pela disseminação do crack em nosso País. No outro extremo estão as organizações criminosas não violentas, também conhecidas de colarinho branco, grupos que se dedicam a fraudar os recursos públicos, a desviar recursos públicos que deveriam ser destinados para as áreas essenciais do Estado, educação, saúde, transporte, a própria segurança pública.”
O delegado chefe da PF em São Paulo assinala que as organizações do tráfico são predominantemente formadas por brasileiros que interagem com grupos criminosos dos países vizinhos, produtores de cocaína e crack e de maconha, e internacionalmente com outros continentes para onde é remetida pate dessa droga.
“Sendo o Brasil, já há algum tempo, pela evolução da nossa economia, pela melhoria da renda do seu povo e pela proximidade de centros produtores, o segundo maior consumidor dessa droga em termos absolutos. foram estabelecidas já lá atrás, em 2009 e em 2010, diretrizes para o enfrentamento, com toda a capacidade disponível, dessas organizações criminosas”, relata Roberto Troncon.
Ele adverte para as consequências da ação do outro tipo de organização criminosa, a do colarinho branco. “As ações desses grupos, ao fraudar licitações, ao desviar recursos que deveriam ser destinados para áreas essenciais do Estado, embora não sejam violentas, embora não haja violência contra a pessoa no ato criminoso, existe indiretamente uma violência tremenda e muito abrangente, porque o dinheiro público deixa de chegar para construir uma nova escola, para melhorar o sistema de saúde.”
Troncon ressalta que “milhões e milhões de brasileiros que dependem do Estado acabam não tendo, ou tendo de forma precária, esses serviços essenciais, porque os recursos que deveriam ser destinados para sua melhoria são carreados para benefício pessoal (do colarinho branco), remetidos ao exterior, para paraísos fiscais”.
O chefe da PF em São Paulo fez um balanço das atividades da corporação em todo o Estado. Os números impressionam.
Foram realizadas 49 operações especiais. Apreendidas 3,2 toneladas de pasta base de cocaína, crack e cocaína em pó, além de 25 toneladas de maconha. Foram cumpridos 588 mandados de busca e apreensão e executados 267 mandados de prisão, além de 757 prisões em flagrante.
Na área de polícia administrativa foram expedidos 592 mil passaportes. “A busca por melhoria da prestação de serviço ao cidadão brasileiro é uma constante. Infelizmente, nem sempre os recursos estão disponíveis para que possamos, no tempo em que achamos necessário, fazer os investimentos que a atividade requer. Ainda assim expedimos 592 mil passaportes e controlamos nos dois aeroportos internacionais entrada e saída de 22,8 milhões de cidadãos brasileiros e estrangeiros.”
A PF no Estado de São Paulo fiscalizou 7.002 agências bancárias e 547 empresas de segurança privada. Também foram fiscalizadas 6.636 empresas de produtos químicos e foram atendidos 558 mil estrangeiros.
O Setor Técnico Científico produziu um incrível acervo de 6.570 laudos periciais. A Interpol prendeu 9 foragidos internacionais e promoveu a extradição de 26 presos. O Setor de Planejamento Operacional realizou 5.850 intimações e fez a escolta de 1.184 presos. O grupo de capturas prendeu 53 presos foragidos da Justiça.
Ao todo, estão em andamento 19.052 inquéritos – 12.907 foram relatados até a última segunda feira. Foram indiciados 6.965 investigados. O orçamento da PF em São Paulo para 2013, despesas de custeios, alcançou R$ 54,57 milhões.
O Setor de Comunicação Social da PF em São Paulo expediu 110 notas e atendeu cerca de 2,2 mil demandas da imprensa.
Fonte:

Sorocaba - Procuradoria Geral do Estado terá nova sede


O prédio que passa por reforma para abrigar a Procuradoria Geral do Estado já foi sede da Secretaria da Fazenda (Foto: Fernando Rezende)


O prédio de 11 andares localizado na rua Cel. Benedito Pires, ao lado do banheiro municipal, que abrigou a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo até o ano passado, atualmente passa por reformas. Em 2014, deverá funcionar no imóvel a sede regional da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que hoje atende na avenida General Osório, 477, no bairro Trujillo. 

A reforma orçada em R$ 2,7 milhões, realizada através de licitação pública, que se iniciou em outubro, tem demolido paredes, divisórias de algumas dependências, instalado novas portas, janelas e esquadrias, e de acordo com a PGE, tudo o que é necessário para adaptar o prédio às necessidades do órgão.

O interesse pelo imóvel surgiu em 2009 e foi concedido através do decreto estadual nº 56.301/2010. O prazo para conclusão da etapa de reforma é de até quatro meses. 



Sorocaba - Cabeça de adolescente é encontrada em garagem


Lucas Matheus, o Luquinha - Reprodução Políocia Civil

A cabeça do adolescente Lucas Matheus Camargo, 17 anos, o Luquinha, assassinado em 17 de setembro e desenterrado pelo seu algoz no último domingo, foi encontrada ontem, na garagem da casa do pai do réu confesso Wellington Elias dos Santos, de 27 anos, no Jardim Santa Lúcia. A localização aconteceu um dia depois do autor do crime que chocou até mesmo a polícia, ter informado que o havia quebrado o crânio com a pá e ateado fogo. 

Segundo informações policiais, o crânio foi encontrado por volta das 13h, quando o pai de Wellington, Renato Elias dos Santos, mexia em algumas ferramentas na garagem de sua casa, na rua João Ruiz Martins, e resolveu olhar o que havia dentro de uma sacola plástica. Ao se deparar com o objeto macabro, imediatamente Renato acionou a Polícia Militar. A perícia compareceu ao local, e depois a parte restante da ossada do adolescente foi encaminhada para a funerária. Apesar de queimado, o crânio estava intacto.
Entretanto, apesar de confessar ter matado Lucas por asfixia na noite de 17 de setembro e enterrar o corpo em seu próprio quintal, na casa da rua Zemira Rosa, 65, no Parque Vitória Régia 2, Wellington poderia ter saído livre do Plantão Norte para sua residência não fosse o valor de R$ 50 mil arbitrado pelo delegado plantonista Frederico Urban Monteiro, pelo crime de ocultação de cadáver, que é passivo de fiança.

Isso porque como o réu confesso não estava em situação de flagrante pelo homicídio, sua prisão por esse crime só ocorrerá quando for decretada sua prisão temporária, que depois deverá ser revertida para preventiva. Mas no dia da localização dos restos mortais do garoto, que também residia no Parque Vitória Régia 2, a ocorrência era de ocultação de cadáver. E como não teve condições de pagar o valor arbitrado, Wellington segue preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), no bairro da Aparecidinha.
Ontem, pela Polícia Civil, a natureza da ocorrência foi registrada como "Destruição, subtração ou ocultação de cadáver", e pela Polícia Militar, como "Encontro de cadáver".

A história do desaparecimento de Lucas chocou até mesmo a polícia pelo fato de que Wellington ter agido com frieza ao planejar desenterrar o corpo após dois meses para atear fogo na ossada e assim se livrar de qualquer prova contra ele. Segundo um policial militar que participou da prisão do acusado, "o crime chocou por revelar requintes de crueldade, tendo em vista que cada passo foi devidamente estudado, sem que o autor estivesse sob o uso de entorpecentes, e o que é pior, continuou a frequentar a casa onde o corpo estava sepultado".
Por sair dos parâmetros de normalidade dos crimes registrados regularmente, o caso chegou também à imprensa paulistana, sendo divulgado pelo programa Brasil Urgente, apresentado por José Luiz Datena.

Entenda o caso

Passados 60 dias da morte de Lucas, pensando que só restasse os ossos do corpo da vítima, Wellington resolveu desenterrá-lo no domingo. A intenção era se livrar do corpo queimando a ossada e a jogando os restos mortais nas caçambas de entulhos instaladas no Parque Vitória Régia 2. Ainda no domingo, Wellington se desfez de algumas partes jogando-as numa caçamba da rua Mercedes Minhonha Marques. Na segunda-feira, novamente ele juntou num saco plástico mais um pouco de ossos e restos ainda não decompostos. Mas por considerar que a sacola estava pesada para ser levada até a caçamba, Wellington a deixou no quintal de sua casa.

Esse foi seu erro, pois o mau cheiro chamou a atenção da vizinhança e a polícia foi chamada. No quintal da casa, os PMs se depararam com os restos mortais na sacola e uma cova rasa aberta. Com a localização do RG de Wellington na residência, os policiais militares o localizaram na casa do pai, no Jardim Santa Lúcia, mesmo endereço onde ontem a cabeça foi encontrada.
Para a reportagem Wellington disse ter ficado sabendo que Lucas o teria ameaçado de morte por desavenças por causa de drogas, e que por isso resolveu matá-lo. Para isso, o atraiu na casa para fazerem uso de droga e o matou mediante asfixia.
Fonte:

Jovem de Itu é preso pela PF durante operação antipedofilia

A operação acontece em 46 cidades do Brasil e no exterior
Até o momento, 19 pessoas foram presas, sendo 18 delas em flagrante - Divulgação Polícia Federal


Um rapaz de 21 anos foi detido na manhã desta terça-feira (19) em Itu, durante a operação Glasnost, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de combater a pedofilia. O acusado foi preso em flagrante por manter em um computador imagens de menores de idade que caracterizavam abuso sexual. Ao todos, 46 cidades brasileiras tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos, sendo 17 no estado de São Paulo.

Segundo a delegada Erika Coppini, chefe da Polícia Federal em Sorocaba, durante o cumprimento do mandado na residência do jovem em Itu, um o perito que acompanhava os policiais analisou o computador e encontrou imagens que comprovaram os indícios levantados em investigações, o que resultou na prisão em flagrante.

Além da prisão realizada em Itu, também foram identificados brasileiros residentes nos Estados Unidos, por isso o FBI também passou a colaborar com a Polícia Federal.

A investigação foi realizada ao longo de dois anos e identificou quase 100 brasileiros, envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Além dos alvos da Operação Glasnost, mais de duzentos suspeitos continuam sob investigação.

Os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior. Até o momento, 19 pessoas foram presas, sendo 18 delas em flagrante.

Entre os alvos da operação há pessoas de variadas idades e profissões, incluindo um policial militar, um oficial da Aeronáutica, alguns professores, bem como um chefe de grupo de escoteiros.

Cerca de 400 policiais federais estão participando da operação, que ocorre nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás. No total, foram expedidos pela Justiça Federal cerca de 80 mandados de busca e apreensão, além de 20 medidas de condução coercitiva.

Todo o material coletado durante o cumprimento dos mandados de busca será periciado e analisado para que sejam identificados abusadores e produtores de material pornográfico infantojuvenil, podendo servir ainda de base para o início de novas investigações.
Fonte:

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mais de 14 mil motoristas já foram multados passando o sinal vermelho

 

Por causa da pressa ou desatenção, 14.366 motoristas foram multados por passar no sinal vermelho (Foto: Fernando Rezende)
 
INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA

A pressa do dia a dia e a falta de atenção que muitos motoristas demonstram no trânsito sorocabano rotineiramente se tornaram números, apontando que a grave atitude de passar no sinal vermelho do semáforo já foi feita por mais de 14 mil motoristas somente nos últimos nove meses. Muitos deles, ao ver o sinal amarelo pensam que dará tempo e aceleram, mas acabam cometendo essa infração gravíssima. Recentemente, um caso desses resultou na morte do músico Fausto Pará Filho, que teve seu veículo atingido por outro que passou em três sinais vermelhos antes da colisão.

Diante dos casos de acidentes, fatais ou não, que resultam nas infrações gravíssimas, a Urbes – Trânsito e Transporte divulgou o índice de infrações cometidas por motoristas desatentos e apressados que trafegam por ruas, avenidas e marginais de Sorocaba. De janeiro a setembro deste ano, foram contabilizadas 14.366 multas por avanço do sinal vermelho cujos veículos foram flagrados pela fiscalização eletrônica. Para esses, o valor da multa foi de R$ 191,54 e sete pontos acrescidos na carteira. Outras 946 multas foram aplicadas a condutores que pararam sobre a faixa de pedestres durante a mudança do sinal no semáforo.

Outra infração grave é o excesso de velocidade que, parece, pela desvalorização à vida, o motorista acaba cometendo. Conforme a Urbes, nos últimos nove meses foram registradas 608 penalidades para condutores que trafegaram em velocidade 50% acima do permitido. Outras 4.725 multas resultaram de velocidades de 20% até 50% superior ao permitido. Já motoristas que excederam em 20% a velocidade permitida na via somaram 45.786.

DE OLHO NOS APRESSADOS – Para tentar conter a pressa dos motoristas que trafegam acima da velocidade permitida, a Urbes já instalou em Sorocaba dez dispositivos de avanço semafórico. Desses dez pontos, cinco estão funcionando em forma de rodízio.

Eles estão instalados no cruzamento da rua Souza Pereira com a Dr. Álvaro Soares, também nos cruzamentos da avenida Juvenal de Campos com a praça Dom Tadeu Strunck; avenida Ipanema com a rua Maciel Baião; avenida Dr. Afonso Vergueiro e rua Miranda Azevedo; avenida Dom Aguirre e praça Lions; avenida Dom Aguirre, oposto à rua Coronel Cavalheiros; avenida Itavuvu com a rua Duque Estrada; avenida Antônio Carlos Comitre e rua Frederico Júlio; avenida Ipanema e Alameda Augusto Severo; e também no cruzamento da avenida General Carneiro com a Salvador Milego.

DIREITO DOS MOTORISTAS – Quando uma pessoa é multada por passar no sinal vermelho do semáforo, a lei determina que alguns critérios devem constar na notificação, pois, do contrário, abre margens para erros e punições indevidas. Na Resolução 165-2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), na notificação da multa é obrigatório aparecer a placa do veículo, dia e horário da infração. Além disso, a foto tem de mostrar o local identificado de forma descritiva.

A portaria 16/2004 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) aponta ainda que a imagem precisa registrar o sinal vermelho aceso e o carro sobre a faixa de pedestres. Caso isso não seja possível, o veículo deve aparecer além da faixa de retenção. No entanto, quando essas exigências não são atendidas, o motorista multado poderá recorrer da medida.

Fonte: