sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Deputado federal recolheu suborno em esquema no Saae, revela investigação

Foto Jornal Cruzeiro do Sul via Facebook
Operação Águas Claras, que após investigações revelou esquema de corrupção e direcionamento de licitações no Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba (Saae), recolheu evidências do recebimento de suborno por parte de um deputado federal. A informação é do promotor de justiça, Wellington dos Santos Veloso, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Sorocaba. "Não posso divulgar o nome do deputado, mas enviaremos uma cópia do processo ao Ministério Público Federal e à Corregedoria da Câmara dos Deputados, em Brasília", afirmou. "Concluímos que havia uma organização criminosa, que tinha por objetivo lotear os contratos na área de saneamento básico, mediante a corrupção de funcionários públicos e agentes políticos", complementou o promotor.

O Gaeco aguarda apenas o recebimento do inquérito policial da Operação Águas Claras, que já foi concluído e enviado à 3ª Vara Criminal há mais de 30 dias, para apresentar denúncia criminal contra os envolvidos no esquema. Ainda de acordo com Veloso, a denúncia criminal já está pronta e arrola 25 acusados, entre empresários, funcionários públicos e ex-diretores da autarquia. "Para encaminhá-la à justiça, aguardamos o recebimento do inquérito, que há mais de 30 dias encontra-se na 3ª Vara Criminal de Sorocaba e ainda não nos foi enviado", declarou. Os acusados responderão pela prática de crimes de formação de quadrilha, formação de cartel, fraudes em licitações e corrupção passiva e ativa.

A operação

Em novembro de 2012, o Gaeco deflagrou a Operação Águas Claras, que investigou os supostos favorecimentos nas contratações de empresas. Suspeita-se que o esquema fraudulento teria desviado aproximadamente R$ 1 bilhão. Entre os denunciados, estão: os ex-diretores do Saae, Pedro Dal Pian Flores, José Carlos Tavares D"Almeida e Geraldo Caiuby.

A operação começou quando promotores e a Polícia Civil começaram a investigar um esquema de fraudes em licitações em autarquias de água e esgoto de várias cidades. De acordo com a polícia, por meio do pagamento de propinas, as empresas venciam licitações. As investigações apontaram que a empresa Alsan era quem comandava 29 companhias que faziam parte do esquema criminoso. Durante as investigações, dezesseis pessoas foram presas, mas liberadas posteriormente.

A Águas Claras começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações do Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a polícia descobriu que as empresas integrantes do esquema agiam em várias outras licitações pelo Brasil. (Informações de Amilton Lourenço)


Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/519328/deputado-federal-recolheu-suborno-em-esquema-no-saae-revela-investigacao

Sorocaba tem a primeira mulher a chefiar delegacia da Polícia Federal

Erika Tatiana Nogueira Coppini é 4ª geração de policiais na família - EMIDIO MARQUES



     Carolina Santana
carolina.santana@jcruzeiro.com.br

Quarta geração de policiais na família, Erika Tatiana Nogueira Coppini, é a primeira mulher a chefiar uma delegacia da Polícia Federal. Sob seu comando estão 57 municípios e uma equipe de 70 pessoas. Ser a primeira mulher em um cargo tradicionalmente ocupado por homens não é novidade para a delegada que está com 37 anos. Mãe de dois filhos, Coppini trabalha há 20 anos na área de segurança pública. Ela conta que ingressou na Polícia Militar aos 17 anos, fez a academia do Barro Branco em São Paulo e aos 21 anos assumiu a tropa mista da Polícia Rodoviária. Hoje, à frente da PF de Sorocaba, Coppini promete fechar o cerco contra o tráfico de drogas e pedofilia. "Temos muitas investigações sigilosas em andamento na região. A Polícia Federal não para, mas as investigações são procedimentos demorados", explica ela.

Em entrevista exclusiva ao Cruzeiro do Sul, a delegada contou como equilibra a vida pessoal e profissional. "Mulher está acostumada a se desdobrar, fazer mil coisas ao mesmo tempo", brinca. De riso fácil a delegada conta histórias da época em que ficou na PM e recorda que encontrou resistência por parte de alguns colegas, mas nada que a impedisse de exercer suas funções. Na Polícia Federal há dez anos, iniciou carreira em Foz do Iguaçu. Nesse período também passou por São Sebastião (SP) e São Paulo (Capital). Está em Sorocaba desde 2008 e na região ocupou a chefia dos setores de Operação e Inteligência antes de assumir a Delegacia da Polícia Federal em Sorocaba.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista:

Como é ser mulher nesse cargo de chefia? Facilita ou atrapalha?

Eu acho que facilita. A gente tem mais jeito para dar ordem de uma forma mais carinhosa (risos). A mulher tem sensibilidade maior. Sabe administrar a casa, os filhos, está acostumada a se desdobrar. A gente arruma tempo para tudo, nos transformamos em mil e ainda dá tempo para fazer uma ginástica e ir ao salão fazer a unha.

Mas você tem um anjo que te ajuda em casa?

Tenho sim. Tenho dois, duas pessoas que me ajudam a dar conta de tudo.

A senhora está em Sorocaba desde 2008, tem alguma particularidade da região?

Eu gosto muito da área investigativa. A Polícia Federal não faz apenas investigação. Diferente das outras polícias, temos também um trabalho administrativo. Emitimos passaporte, controlamos a entrada e saída de estrangeiros do País, a gente controla as empresas de segurança privada, a produção de produtos químicos controlados que são utilizados na produção de entorpecentes também é de responsabilidade da Polícia Federal, o registro e o porte de arma... A Polícia Federal tem muitas atribuições além das investigações de crime, mas eu, particularmente, gosto da parte de investigação e tem alguns crimes que me incomodam mais.

Por exemplo?

Pedofilia, corrupção, narcotráfico. São crimes que eu considero extremamente graves e que precisam ser combatidos.

A região é rota do tráfico de drogas e contrabando. Existe alguma ação específica para o combate desses crimes?

A gente tem alguns trabalhos sigilosos em andamento. A Polícia Federal não para, mas todo trabalho de investigação é demorado e a gente atende 57 municípios. A delegacia tem uma área bastante grande para um efetivo reduzido. Com qualquer órgão público está longe do ideal de recursos humanos e físicos. Dentro do possível e até do impossível temos muitos policiais compromissados e que se desdobram para fazer um serviço bem bacana.

Qual a estrutura da Polícia Federal na região? Existem outras sedes na região?

Não. Temos apenas a sede física de Sorocaba. Quando temos investigações em outras cidades, vai uma equipe que fica hospedada na cidade. Às vezes contamos com o apoio de outras polícias se precisarmos de apoio.

Na região, qual o setor mais problemático?

Drogas, pois estamos na beira da rodovia que liga com o Paraguai e outros países produtores de entorpecentes. A região também é caminho para São Paulo, uma das maiores cidades do País, então a demanda é alta. O contrabando também passa por aqui.

A senhora falou também sobre a pedofilia. Temos muitos casos na região?

Temos muitas investigações aqui na delegacia de pedofilia. Hoje temos uma operação grande contra pedofilia sendo deflagrada. A gente está cumprindo um mandado de busca em Itu (dia da entrevista) e foi feito um flagrante. A gente sempre leva um perito para essas ações e foi detectado um CD que estava em poder do indivíduos que continha imagens de pedofilia. Um rapaz de 21 anos foi pego em flagrante. Este ano já fizemos outros flagrantes. É um tipo de crime revoltante. Principalmente para quem é mãe e pai; é inaceitável. A pedofilia se configura, na maioria dos casos, por troca de imagens. São mais difíceis de detectar os casos de abuso e de produção de imagens. Existe um tratado internacional de combate à pedofilia que determina que a Polícia Federal deve atuar em crimes que tenham repercussão interestaduais e internacional.

Nos conte alguma operação memorável que a senhora participou?

A última operação que prendeu policiais do Denarc envolvidos com o narcotráfico aqui na delegacia foi chefiada por mim. Eles são preparados para combater o narcotráfico e estavam se aliando a traficantes. A gente vê bastante tragédia. Não que a gente se conforme, mas a gente acostuma a conviver com ela, embora a competência da Polícia Federal seja mais para os conhecidos crimes do "colarinho branco". A gente fica chateado, mas faz parte da rotina.

Na Polícia Rodoviária a senhora assumiu o primeiro pelotão feminino. Como foi?

Foi em 1998. Primeiro eu comandava um pelotão feminino, depois eles viram que não tinha razão em separar mulher de homem, até porque o policiamento feminino em São Paulo também acabou. Aí misturaram e eu comecei a comandar a tropa mista. E eu tinha 21 anos na época. A Polícia Rodoviária é bem conceituada e tem um critério bem rigoroso para admitir policiais. Foi bem interessante, eles olhavam para mim e perguntavam: "O que essa menina está fazendo aqui? "Chama o pai dela" (risos). Porque eu tinha 21 anos e tinha que comandar pessoas com 21 anos de polícia.

A senhora chegou a sofrer algum preconceito por ser mulher?

Sofri um pouco principalmente na época das operações na Imigrantes. Tinha uma séria de procedimentos que tínhamos de adotar e nunca ninguém me explicava nada. Os colegas não me ajudavam por medo de uma mulher assumir o lugar deles. Eles sabem que as mulheres são mais rígidas. A mulher acaba sendo mais rápida e mais eficiente. Acho que ela perde em força física, mas em compensação, ganha em muitos outros pontos. A mulher tem intuição apurada.

Sorocaba - Cadeirante dá calote de R$ 4 mil em prostíbulo

Acusado usou transporte especial da Urbes para ir até a casa de prostituição
Adriane Mendes
adriane.mendes@jcruzeiro.com.br

Um homem de 37 anos de idade, cadeirante, "fechou" um prostíbulo só para ele no Parque das Laranjeiras ao preço de R$ 4 mil, mas o que poderia ser uma simples diversão para o contratante acabou se transformando num caso de polícia, uma vez que não tinha dinheiro para pagar. Outro aspecto da ocorrência, que gerou polêmica, foi o fato de ele ter utilizado o serviço de transporte público especial, gerido pela Urbes -Trânsito e Transportes, para ir até a casa de prostituição, além de mobilizar a polícia para um caso que parecia ser de extorsão mediante sequestro ou mesmo de sequestro.

O caso, considerado inusitado pelo delegado titular da DIG, José Humberto Urban Filho, que em 26 anos de carreira disse nunca ter atendido algo parecido, falou ontem que a ocorrência chegou quarta-feira à tarde no Plantão Norte, sob a suspeita de extorsão mediante sequestro. O delegado plantonista então acionou o Grupo Antissequestro (GAS), que passou a investigar o desaparecimento do homem que é deficiente físico.

De acordo com a família, por volta das 15h30 começaram a chegar telefonemas dando conta de que ele só seria liberado da casa de massagem mediante o pagamento de R$ 4,5 mil, mas não diziam onde ele estava. Desesperada por achar que o cadeirante estivesse nas mãos de bandidos, uma vez que ao sair da casa disse que participaria de um curso do Sesi, a família foi até a polícia. 
Urban disse que a polícia chegou até o local graças às informações do serviço de transporte especial da Prefeitura, que comunicou tê-lo deixado naquele endereço por volta das 11h. Na casa, além do contratante do programa sexual, um travesti "Nicole" e uma garota de programa. A pessoa responsável pelo prostíbulo, e que alugou o imóvel há duas semanas aproximadamente, não estava no local.
Conforme o que foi apurado pelos policiais civis, a garota de programa que a princípio estava resistente em aceitar o cliente, contou ter concordado depois de fazer com que ele aumentasse a proposta de R$ 400 para R$ 4 mil. Ela disse que já o conhecia, sabendo inclusive que em outro estabelecimento dessa natureza ele teria pago até R$ 8 mil. O "fechamento" da casa foi acertado na segunda-feira, por telefone.

A ocorrência foi apresentada na DIG/GAS e registrada pelo delegado Rodrigo Ayres, do Grupo Antissequestro, como "exercício arbitrário das próprias razões" contra o responsável pelo prostíbulo, pois a situação de extorsão mediante sequestro não se confirmou. Mas de acordo com o delegado Urban, que ontem divulgou o caso para a imprensa, dependendo do entendimento do juiz, o processo pode ser alterado até para falsa comunicação de crime por parte do cadeirante, e talvez de sequestro para o dono da casa de prostituição, tendo em vista que o devedor seria mantido no local até que o pagamento fosse efetuado, sendo posteriormente deixado próximo ao Coop da avenida Itavuvu. Mas se o processo se manter como "exercício arbitrário das próprias razões" pelo artigo 345, que visa fazer justiça pelas próprias mãos, a pena varia de 15 dias a um mês em regime fechado, ou multa.
Ainda segundo os familiares, o cadeirante tem compulsão por sexo com prostitutas e que ele já não tem mais acesso à internet para evitar situações como essa, mas que, com o celular que ganhou dos amigos, ele passou a fazer uso da internet para localizar prostíbulos.

Urban criticou o uso do transporte especial público para ir ao prostíbulo e também o uso da polícia, que parou uma investigação para correr atrás desse caso. De acordo com a assessoria de imprensa da Urbes, para utilizar o serviço de transporte especial é preciso que a pessoa seja cadastrada e a prestação do serviço acontece sempre por meio de um pré-agendamento, podendo o atendimento ser diário (para quem trabalha fora), ou eventual, como para um evento social.
Fonte:

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Morre Nelson Mandela, aos 95 anos

Ex-presidente da África do Sul lutou contra o Apartheid e ganhou o prêmio Nobel da Paz



Shopping Patio Cianê - Juiz determina pensão para família de vítima de tragédia

Vara da Fazenda Pública exige pagamento de R$ 12,4 mil mensais
Desabamento de muro matou sete pessoas em dezembro do ano passado - Arquivo JCS/Pedro Negrão


     José Antônio Rosa 
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br 

A Prefeitura de Sorocaba e as empresas Construtora Fonseca & Mercadante; Saphyr Administradora de Centros Comerciais; Shopping Pátio Cianê Empreendimentos Imobiliários S/A.; JR. Demolição e Planservice Engenheiros Associados terão de pagar 18,5 salários mínimos por mês (o equivalente a R$ 12,4 mil) a título de pensão aos sucessores (companheira e dois filhos menores) de Adilson Nunes Filho, que morreu em dezembro do ano passado quando a parede da antiga fábrica de Tecidos Santo Antonio desabou na rua Comendador Oeterer. Seis outras vítimas morreram no acidente. 

Foi o que determinou ontem, por meio de liminar, o juiz da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, José Eduardo Marcondes Machado. A decisão é provisória e dela cabe recurso. Todos os envolvidos informaram que vão aguardar ser notificados para encaminhar as medidas cabíveis. No processo, os dependentes da vítima alegam que o município não exerceu adequadamente a fiscalização da obra e que as demais rés teriam descumprido normas de segurança que evitariam o desabamento. 

Mais exatamente, apontam que a estrutura que foi ao chão não estava devidamente escorada, sobretudo após as escavações e retirada do telhado que lhe dava sustentação. Em seu despacho o magistrado afirma que o poder público deveria ter exercido o chamado "poder de polícia, que limita ou disciplina direitos e regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público relacionado à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes e à disciplina da produção e do mercado". 

"Cabendo à Administração fiscalizar edificações e demolições mercê da periculosidade que essa atividade representa, ainda mais em se tratando, no caso presente, de construção centenária e de reconhecido valor histórico, deve em princípio responder pelos danos causados por omissão", diz o texto da decisão. De acordo com a petição, Adilson Nunes Filho encontrava-se no interior de seu veículo, na rua Comendador Oeterer, aguardando a abertura de semáforo, quando foi fatalmente atingido pelo desmoronamento da parede lateral (45 metros de extensão, 8,20m de altura) da obra. Para fixar o valor da pensão, o juiz levou em conta o rendimento mensal familiar comprovado pelas autoras da ação. A notificação das partes deverá acontecer nos próximos dias.

Dirceu desiste de emprego em hotel e se diz vítima de 'linchamento midiático'

Em nota divulgada nesta quinta-feira pelos seus advogados, ex-ministro diz que decidiu recusar oferta para diminuir sofrimento dos empresários do hotel


Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo
Brasília - O ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão, desistiu da proposta de emprego em um hotel em Brasília. "Tendo em vista o linchamento midiático instalado contra José Dirceu e contra a empresa que lhe ofereceu trabalho, anunciamos que o ex-ministro decidiu abrir mão da oferta de emprego", afirmam os advogados do petista em nota de esclarecimento divulgada nesta quinta-feira, 5.

Ex-ministro decidiu recusar oferta de emprego se dizendo vítima da imprensa - Felipe Rau/Estadão
Felipe Rau/Estadão
Ex-ministro decidiu recusar oferta de emprego se dizendo vítima da imprensa
Segundo a nota, a decisão tem o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que fizeram a oferta e dos funcionários que trabalham no grupo. "Reafirmamos que a proposta apresentada cumpria todas as formalidades previstas em lei, como contrato firmado, carteira de trabalho assinada e toda a documentação complementar exigida", dizem os advogados na nota. "Mesmo assim, foi tratada por setores da mídia como uma farsa", completam.
Para os advogados, a atitude "denuncia a intenção de impedir que o ex-ministro trabalhe, direito que lhe é garantido pela lei e que vale para todos os condenados em regime semiaberto". Na nota, os defensores lembram que Dirceu tem o direito a trabalhar, desde que atendidas as condições legais, "assim como tem o direito a ficar detido em um estabelecimento com condições dignas de higiene e segurança".
"José Dirceu não considera justo que outras pessoas, transformadas em alvo de ódio e perseguição exclusivamente por um gesto de generosidade, estejam obrigadas a partilhar da sanha persecutória que se abate contra ele. Por isso renuncia à oferta de emprego do Hotel Saint Peter e agradece a boa vontade de seus proprietários", conclui a nota, assinada pelos advogados José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Acqua.
Fonte:

The Economist destaca fraqueza da economia brasileira

A revista diz que uma recessão técnica não é descartada e que, quanto mais o governo insistir em adiar medidas para corrigir o rumo da economia, mais forte terá de ser a 'dose do remédio'

Para a Economist, o crescimento médio do governo Dilma será de aproximadamente 2%, com inflação de 6%.
Para a Economist, o crescimento médio do governo Dilma será de aproximadamente 2%, com inflação de 6%. (Celso Junior/Reuters)
A revista britânica The Economist, que chega às bancas neste fim de semana, publica reportagem sobre a recente contração da economia brasileira. Com o título "A deterioração", o texto chama atenção para o atual cenário econômico de fraco crescimento, inflação persistente e déficit público crescente. Com o aval de economistas, a publicação diz que a recessão técnica não é descartada e que, quanto mais o governo insistir em adiar medidas para corrigir o rumo da economia, mais forte terá de ser a dose do remédio.
"Analistas do mercado financeiro correram para cortar suas previsões já anêmicas de crescimento neste e no próximo ano", diz a revista, ao comentar a reação dos economistas à contração de 0,5% da economia brasileira no terceiro trimestre, anunciado nesta semana. "O quarto trimestre também pode registrar uma contração, prevê o banco de investimentos Nomura, o que colocaria o Brasil em recessão técnica", completa a revista.
A publicação nota que, mesmo que a recessão não seja confirmada, o estrago já foi feito. "Mesmo que isso (a recessão técnica) não ocorra, o veredicto sobre a economia da presidente Dilma Rousseff já parece claro. O crescimento médio será de aproximadamente 2% com inflação de 6%. As finanças públicas se deterioram acentuadamente, e um inchado déficit em conta corrente completa o quadro desanimador", diz o texto.
Ao citar as eleições presidenciais em outubro de 2014, a revista lembra que as medidas para ajustar as contas públicas prejudicariam o crescimento da economia antes que os benefícios macroeconômicos fossem notados. "Por isso, medidas estão sendo adiadas. Mas quanto mais o governo adia, mais profunda será a correção que terá de ser feita e maior o risco de tentar conciliar simultaneamente a inflação, gastos públicos e câmbio".
Sem alardes — Apesar do tom crítico, a Economist reconhece que a situação do Brasil não é de calamidade. "A inflação, embora elevada, não está fora de controle. Um programa de infraestrutura, ainda que com muito atraso, está finalmente em andamento. O desemprego está perto das mínimas históricas. A renda real está aumentando, ainda que não tão rápido como antes. E a popularidade da presidente duramente atingida durante os protestos de junho se recuperou um pouco; nenhum dos adversários mostra sinais de decolar", diz a revista. "A equipe de Dilma Rousseff pode estar correta no julgamento político, mas eles têm pouco espaço para manobra."


(com Estadão Conteúdo)
Fonte:

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

''Jornal Nacional'' revela que ''dono'' do hotel em que Dirceu quer trabalhar é de um panamenho pobre... É espantoso!

Reportagem do Jornal Nacional que acaba de ir ao ar, de autoria de Vladimir Netto, indica que há algo de profundamente errado com o tal hotel St. Peter, que resolveu “empregar” José Dirceu, com salário de R$ 20 mil. A dona da empresa seria uma “empresa” do Panamá chamada “Truston International Inc.”. Seu presidente é José Eugenio Silva Ritter, um panamenho pobre, que não tem um gato para puxar pelo rabo. Ele admite ser sócio de centenas de empresas porque é funcionário de uma empresa chamada “Morgan y Morgan”. Leiam o que vai Portal G1. Volto mais tarde.
*
O Jornal Nacional localizou em uma área pobre do Panamá o homem que seria o presidente da empresa que administra o hotel Saint Peter, em Brasília, onde o ex-ministro José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, pretende trabalhar.
Dirceu está preso na Penitenciária da Papuda, onde cumpre pena em regime semiaberto, que permite a ele trabalhar durante o dia e voltar à noite para a prisão, para dormir. Ele recebeu uma oferta de trabalho do Saint Peter, hotel no centro de Brasília, que fica em um prédio de 15 andares e 424 apartamentos. O Saint Peter pretende pagar ao ex-ministro R$ 20 mil por mês para que ele exerça o cargo de gerente administrativo.
O homem que preside a empresa administradora do hotel mora numa área pobre da Cidade do Panamá, capital do Panamá, país da América Central, e trabalha como auxiliar de escritório numa empresa de advocacia. Um dos sócios do hotel, Paulo Masci de Abreu, é irmão de José Masci de Abreu, presidente do PTN (Partido Trabalhista Nacional), que em 2010 apoiou a eleição da presidente Dilma Rousseff. Mas ele é sócio minoritário. Tem uma cota, no valor de R$ 1, como mostra o contrato social da empresa.
Todas as outras cotas, que somam R$ 499.999,00, pertencem a uma empresa estrangeira, a Truston International Inc, com sede na Cidade do Panamá. A Truston está inscrita no registro público do Panamá e tem como presidente um cidadão panamenho, José Eugenio Silva Ritter. O nome dele, abreviado, aparece , junto a outros dois nomes: Marta de Saavedra, tesoureira, e Dianeth Ospino, secretária. José Eugênio Silva Ritter também aparece ligado a mais de mil empresas em um site criado por um ativista anticorrupção. O procurador da Truston no Brasil, como mostra o contrato do hotel Saint Peter, é Raul de Abreu, filho de Paulo Masci de Abreu.
Por telefone, Paulo de Abreu e o advogado de Raul de Abreu disseram que José Eugenio Silva Ritter é um empresário estrangeiro apresentado por meio de um advogado. Também afirmaram que a empresa presta contas a José Eugenio regularmente. O repórter Vladimir Netto, da TV Globo, travou o seguinte diálogo por telefone com Paulo de Abreu:
- Vladimir Netto: Quem é o seu sócio majoritário?
- Paulo de Abreu: É a Truston. É uma empresa que investe em hotéis.
- Vladimir Netto: Quem é o dono da Ttruston?
- Paulo de Abreu: Ah, tem vários acionistas, né? Precisa ver, até porque as ações, como são vendidas constantemente, né?
- Vladimir Netto: Quem é José Eugenio Silva Ritter?
- Paulo de Abreu: É o presidente.
- Advogado: É o presidente da empresa.
- Vladimir Netto: mas vocês o conhecem?
- Paulo de Abreu: Uma vez nós já tivemos… em reunião.
- Vladimir Netto: Ele veio ao Brasil, dr. Paulo?
- Paulo de Abreu: não, eu estive lá em Miami.
- Vladimir Netto: Isso foi quando? Foi quando os senhores resolveram fazer uma sociedade pra administrar o Saint Peter?
- Paulo de Abreu: É, quando formalizamos a parceria. De lá pra cá, a gente manda as informações pra lá e ele se dá por satisfeito, enfim, ou pergunta alguma coisa, mas houve essa reunião em miami quando da formalização do entendimento.
O Jornal Nacional foi ao Panamá para tentar entrevistar o presidente da empresa que administra o hotel Saint Peter. Jose Eugenio Silva Ritter mora em uma rua em um bairro pobre na periferia da cidade do panamá. Quando o repórter chegou, ele estava lavando o carro na porta de casa. Ritter disse que trabalha num escritório de advocacia, o Morgan y Morgan, há mais de 30 anos. E reconheceu que aparece mesmo como sócio de muitas empresas mundo afora. “Trabalho na Morgan y Morgan e eles se dedicam a isso”, afirmou.
Ele disse que não lembra da Truston International Inc, que administra o hotel Saint Peter, empresa da qual ele é o presidente. “Eu sequer sei se é o nome de uma sociedade de várias pessoas. Você, por favor, vá lá na Morgan y Morgan, lá com um advogado e tudo, aí eu posso te dar a informação que você precisa. Se me autorizam, se posso falar, te dar as respostas, porque pode botar em perigo meu emprego”, afirmou.
No órgão que regulamenta e fiscaliza o mercado de capitais dos Estados Unidos consta que José Eugenio Silva Ritter é auxiliar de escritório do Morgan y Morgan. A Morgan y Morgan fica em um prédio no centro financeiro da Cidade do Panamá. É uma firma que ajuda na fundação e administração de empresas internacionais com sede no Panamá. A legislação do país permite que ações de companhias sejam transferidas de um empresário para outro sem que seja necessário informar as autoridades. Isso faz com que seja muito difícil saber quem é o verdadeiro dono de empresas como a Truston International Inc, proprietária do hotel Saint Peter.
“Esses países percebem como uma estratégia econômica de trazer recursos para aquele país, justamente flexibilizar as regras sobre tributação, sobre identificação. Então, esses países acabam diminuindo essas exigências de identificação de documentação pra atrair capitais, pra atrair ativos pra fomentar a propria riqueza do país”, afirmou Pierpaolo Bottini, professor de direito penal da Universidade de São Paulo (USP).
O Jornal Nacional procurou Morgan y Morgan para perguntar sobre a propriedade da administradora do hotel Saint Peter, mas ninguém quis atender. A advogada de Paulo Masci de Abreu, Rosane Ribeiro, revelou que a sócia majoritária da Truston International é a nora dele, a empresária lara Severino Vargas. E que a nora vendeu a Paulo de Abreu o controle acionário do hotel Saint Peter. A advogada lembrou também que o cliente é dono de 60% do prédio onde funciona o hotel Saint Peter. Os outros 40%, segundo a advogada, pertencem ao empresário Paulo Naya.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/jornal-nacional-revela-que-dono-do-hotel-em-que-dirceu-quer-trabalhar-e-um-panamenho-pobre-e-espantoso/

Luzes no fim do túnel

Sorocaba tem assistido, nos últimos meses, a um aumento significativo da população de rua e ao surgimento de minicracolândias na periferia

Duas notícias publicadas por este jornal nos últimos dias acenderam a esperança de que o problema do crack e outras drogas pesadas -- assim como o alcoolismo, geralmente subestimado em seu poder de destruição -- possa um dia ser revertido em nossa cidade com um trabalho eficiente, bem direcionado e sobretudo humano, capaz, a um só tempo, de oferecer uma chance de recuperação a quem já sofre de dependência química e de conscientizar os que não são usuários para que nunca venham a ser. 

Uma das notícias -- por enquanto, ainda uma promessa -- relaciona-se ao anúncio feito na segunda-feira pelo secretário de Saúde de Sorocaba, Armando Raggio, de que em 2014 serão implantados mais oito Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e oito residências terapêuticas na cidade. De acordo com o secretário, já foram liberados pelo Ministério da Saúde os primeiros repasses para a implantação de dois Caps Álcool e Outras Drogas 24 horas (Caps AD III), considerados prioritários. 

Se a promessa se concretizar, Sorocaba avançará de maneira notável numa frente de atuação que, hoje, por força de lei, é o esteio das políticas públicas antidrogas -- o atendimento a dependentes químicos em nível ambulatorial por profissionais especializados, buscando-se a participação da família no tratamento e evitando-se ao máximo a internação --, e que, a despeito de sua importância, ainda não caminha com a necessária agilidade. Somente em outubro último, Sorocaba passou a contar com um Caps AD III, primeira unidade local a oferecer atendimento ininterrupto nos termos preconizados desde 2002 pelo Ministério da Saúde para cidades com mais de 200 mil habitantes. 

A outra notícia, publicada na sexta-feira (29), refere-se à contratação de uma entidade sem fins lucrativos (ainda não definida) para atuar na formação e articulação de uma rede de serviços intersetoriais de apoio aos dependentes químicos e suas famílias (Prefeitura contratará entidade para ação de combate às drogas, 29/11, pág. A10). Com foco em sete regiões da cidade consideradas mais problemáticas (entre elas, o Centro), o trabalho tentará diminuir as situações de vulnerabilidade, com uma atenção maior para crianças e adolescentes vítimas de exclusão social, pobreza e em situação de rua, além de usuários de álcool e outras drogas. Outra frente de trabalho será a capacitação de todos os envolvidos na Política Municipal sobre Drogas, sejam eles ligados ao poder público ou integrantes de ONGs que atuam no setor. 

As medidas anunciadas chegam em boa hora. A despeito das iniciativas já implementadas, Sorocaba tem assistido, nos últimos meses, a um aumento significativo da população de rua -- da qual os dependentes químicos representam cerca de 70%, conforme apurou a comissão da Câmara de Vereadores que acompanha a aplicação de políticas públicas para esse setor -- e ao surgimento de minicracolândias na periferia. Em outubro, o vereador Rodrigo Manga (PP) identificou dez desses pontos de consumo de drogas, frequentados durante todo o dia por jovens usuários (Consumo de drogas - Usuários movimentam dez "minicracolândias" na cidade, 15/10, pág. A6). Segundo Manga, que já atuava na recuperação de dependentes químicos antes de ser eleito vereador, há garotas que se prostituem por R$ 3, para poder comprar uma pedra de crack. 

A recuperação de usuários de drogas e álcool é tarefa complexa, difícil e delicada, que exige a especialização dos agentes e uma boa estrutura de apoio, não só para os dependentes químicos, mas para seus familiares -- geralmente, tão ou mais fragilizados quanto o viciado. Felizmente, Sorocaba se mostra consciente da importância desse tema, e busca os meios necessários para conferir às políticas públicas um mínimo de resolubilidade.

Fonte: 

Sorocaba - Caminhão de lixo entala em pontilhão e coletores ficam feridos


- Luiz Setti


Um caminhão coletor de lixo da empresa Litucera Engenharia e Limpeza Ltda bateu em um pontilhão e ficou entalado na avenida Afonso Vergueiro no acesso à Praça Edmundo Valle, na tarde desta quarta-feira (4). Com o impacto da batida, dois coletores ficaram feridos.

Segundo o motorista do caminhão, um dos coletores bateu a cabeça nas ferragens destinadas ao apoio dos trabalhadores e o outro pulou do caminhão.

Uma viatura do Samu atendeu a ocorrência e encaminhou as vítimas ao Hospital Regional de Sorocaba.

Pelo menos 89 toneladas de lixo deixaram de ser recolhidas por dia, na cidade, por que o consórcio contratado na última sexta-feira não conseguiu completar o quadro de funcionários necessário para a realização plena do serviço. Com o volume menor de viagens, está sendo possível retirar das ruas, diariamente, só 411 toneladas do total de lixo produzido.
Fonte: 

Trânsito: Senado eleva multas e aprova coletes 'airbag' para motociclistas

Propostas aprovadas na CCJ seguem direto para a Câmara dos Deputados, exceto se houver recurso de senadores para levar a matéria ao plenário


Ricardo Britto - Agência Estado
BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 4, em votação suplementar, uma proposta apreciada na semana passada que torna mais grave as punições e multas aos motoristas para uma série de infrações de trânsito e para as previstas na Nova Lei Seca. O projeto prevê dobrar o valor da multa para o condutor que se envolver em um acidente com vítima e não prestar socorro. Ela passaria dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40. O motorista também teria suspenso o direito de dirigir por um ano.
O texto seguirá diretamente para a Câmara por ter sido aprovado em caráter terminativo, exceto se houver recurso de senadores para levar a matéria ao plenário. A proposta, relatada pelo senador Magno Malta (PR-ES), também aumentaria o valor da punição para quem dirigir um veículo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a permissão para dirigir, de R$ 574,62 para R$ 957,70. A multa para quem dirige com a CNH cassada ou suspensa subiria de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Nesse caso, o documento de habilitação passaria a ser recolhido e suspenso por até 2 anos por decisão da autoridade de trânsito.
A CCJ também aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que torna obrigatório o uso de coletes de proteção infláveis por motociclistas e obriga as motos a instalarem limitadores de velocidade. A proposta, aprovada em caráter terminativo na comissão, também seguirá diretamente para a Câmara, caso não haja recurso de parlamentares para discuti-la no plenário da Casa.
O projeto, de autoria do senador licenciado e ministro da Pesca, Marcelo Crivella, acrescenta ao Código de Transito Brasileiro (CTB) a exigência segundo a qual condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão trafegar nas vias usando roupas de proteção, "inclusive colete inflável com acionamento por inércia (colete airbag)". As especificações do equipamento serão determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.
Em outra modificação ao CTB, a proposta também obriga a instalação de dispositivo que limite a velocidade máxima em 110 quilômetros por hora nas motocicletas e motonetas. "Como se sabe, embora empregada maciçamente, a fiscalização executada por meio de equipamentos eletrônicos instalados nas vias não tem sido capaz de conter excessos praticados pelos pilotos, o que fatalmente resulta em acidentes, não raro com perda de vidas humanas", afirmou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), relator da matéria, em seu parecer.
Mais uma alteração do mesmo projeto foi propor a mudança de uma lei de 2009 que regulamentou a profissão de mototaxista. Ela também torna obrigatório para esses profissionais o uso dos coletes "airbag", dotado de dispositivos retrorreflexivos. Segundo o relator, a repetição da exigência na lei específica para os mototaxistas visa a "reforçar a aplicação da medida junto ao segmento onde ela se faz mais necessária".
Fonte: 

Ator Paul Walker morreu de lesões traumáticas e térmicas, diz IML

Estúdio suspendeu a produção do sétimo 'Velozes e Furiosos'

O Estado de S. Paulo
A causa da morte de Paul Walker, envolvido em um acidente de carro no último sábado na Califórnia, foi o efeito combinado de lesões traumáticas e térmicas, informou o Instituto Médico Legal de Los Angeles nesta quarta. Roger Rodas, que dirigia o veículo em que estava o ator, morreu devido a múltiplos ferimentos traumáticos.
O ator Paul Walker
Também na quarta, o estúdio Universal anunciou que suspenderá provisoriamente a produção do sétimo Velozes e Furiosos e que estuda as opções disponíveis para seguir com a franquia. As filmagens do novo longa ocorriam desde setembro e estavam suspensas para o feriado de Ação de Graças quando o acidente ocorreu.
O ator de 40 anos estava no banco do passageiro do Porsche Carrera GT, dirigido por Rodas, que bateu em um poste e pegou fogo no sábado, na Califórnia, quando eles deixavam um evento beneficente. Os corpos estavam tão queimados que só puderam ser identificados pelas arcadas dentárias.
O site TMZ informa, ainda, que o impacto da batida não foi a única causa da morte de Walker, e que esta foi classificada como um acidente. Laudos toxicológicos de Walker e Rodas serão revelados num prazo de até oito semanas.
Fonte: 

Das 100 melhores universidades em países emergentes, apenas 4 são brasileiras

China lidera lista inédita da publicação britânica "Times Higher Education"

Victor Bonini
A Universidade de Pequim foi considerada a melhor instituição de ensino superior entre economias emergentes
A Universidade de Pequim foi considerada a melhor instituição de ensino superior entre economias emergentes(Reprodução)
Apenas quatro universidades brasileiras integram a lista das cem melhores instituições de nível superior de países emergentes, segundo ranking inédito da publicação britânica Times Higher Education (THE), que realiza também o mais respeitado levantamento acadêmico do mundo. O estudo Brics & Emerging Economies Rankings 2014 analisou indicadores de universidades de 22 nações, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Entre as brasileiras, figuram na lista a Universidade de São Paulo (USP), em 11º lugar, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 24º, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 67º, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 87º.
A China foi o grande destaque do levantamento: 23 das cem melhores universidades estão localizadas em seu território. Além disso, o gigante asiático é o país que detém as duas primeiras posições na lista, com a Universidade de Pequim, no topo, e a Universidade Tsinghua, em seguida. 
Taiwan aparece em segundo lugar no ranking de nações, com 21 instituições, seguida pela Índia, com dez. Somadas as instituições de China, Índia e Taiwan, o grupo de nações asiáticas é responsável por mais da metade da lista, com 54 universidades. Outras dezesseis instituições estão no continente.
Entre os Brics, o Brasil só supera a Rússia em número de universidades no ranking. Os russos possuem apenas duas representantes. Mas o estudo faz uma ressalva acerca do desempenho do país europeu: "Essa baixa representação é parcialmente explicada pelo fato de algumas das mais fortes instituições da Rússia serem especializadas demais para serem incluídas: por exemplo, o Instituto de Física e Tecnologia de Moscou e o Instituto Estadual de Engenharia Física de Moscou estão entre as cem melhores do mundo em ciências físicas, mas não podem ser incluídas na lista dos Brics."
O editor de rankings da THE, Phil Baty, diz que o Brasil possui poucas instituições no ranking devido a falhas na condução das universidades. "Na China, há um estímulo forte para que os estudantes publiquem suas pesquisas em inglês, o que facilita sua divulgação em todo o mundo. Isso consolida a reputação do país e encoraja instituições de ponta a trabalhar com cientistas chineses", diz Baty.
A burocracia brasileira é outro obstáculo, segundo o editor. Enquanto as universidades líderes se esforçam para atrair os melhores professores do mundo, o sistema brasileiro dificulta a contratação de docentes estrangeiros e, quando o faz, oferece salários mais baixos do que os pagos por instituições estrangeiras. "O Brasil também precisa investir mais para construir uma infraestrutura sustentável de pesquisa", diz.
Para a elaboração do ranking são analisados os seguintes indicadores de cada instituição: volume de pesquisas e citações em publicações especializadas, qualidade do ensino, titulação do corpo docente, prêmios, grau de internacionalização (quantidade de alunos estrangeiros) e inovação.
Para saber mais sobre esse assunto, clique no link abaixo:

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sorocaba - Coletores da Gomes Lourenço despejam lixo dos contêineres na rua


Após a rescisão de contrato da Prefeitura de Sorocaba com a empresa Gomes Lourenço na última sexta (29), surgiram relatos de casos de funcionários da Gomes Lourenço despejando o lixo contido nos contêineres para recolher os recipientes, que são de propriedade da empresa. As câmeras do videomonitoramento da Guarda Civil Municipal flagraram essa situação nas imediações do Mercado Municipal e no cruzamento da rua da Penha com a Monsenhor Joao Soares.

Confira o vídeo do momento em que os coletores recolhem os contêineres e despejam o lixo na rua:

Imagens: GCM Sorocaba
 

O secretário de Serviços Públicos (Serp), Clebson Ribeiro, lembrou que os contêineres são de propriedade da empresa e eram locados para a Prefeitura, conforme determinava o contrato da licitação. "Eles deveriam retirar os contêineres vazios, sem fazer essa sujeira pelas ruas", comentou. O secretário pede para quem flagrar a antiga concessionária despejando lixo nas calçadas para a retirada dos recipientes que ligue para o número 156 e avise o bairro em que isso está acontecendo. "Os detentos do semiaberto vão seguir esses caminhões para limpar a sujeira que eles podem estar fazendo", explicou o secretário. A Prefeitura prevê que a coleta de lixo em Sorocaba seja normalizada até o final da semana.

Em mulheres, dor no peito não é suficiente para diagnosticar infarto

Segundo pesquisa, exames adicionais são necessários para confirmar o ataque cardíaco

Mulher com dor no peito
Problemas como ansiedade e refluxo gastrointestinal também podem causar dor no peito (Thinkstock)
Dor no peito é o sinal que mais costuma levar pessoas com suspeita de infarto ao hospital — nove entre dez vítimas de ataque cardíaco apresentam o sintoma. Mas entre as mulheres o quadro clínico pode ser um pouco diferente: esse desconforto não indica, necessariamente, infarto. É o que revela um estudo suíço publicado nesta segunda-feira no periódico JAMA Internal Medicine
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sex-Specific Chest Pain Characteristics in the Early Diagnosis of Acute Myocardial Infarction

Onde foi divulgada: periódico JAMA Internal Medicine

Quem fez: Maria Rubini Gimenez, Miriam Reiter, Raphael Twerenbold, Tobias Reichlin, Karin Wildi, Philip Haaf, Katharina Wicki, Christa Zellweger, Rebeca Hoeller, Berit Moehring, Seoung Mann Sou, Mira Mueller, Kris Denhaerynck, Bernadette Meller, Fabio Stallone, Sarah Henseler, Stefano Bassetti, Nicolas Geigy, Stefan Osswald e Christian Mueller             

Instituição: University Hospital Basel, na Suíça

Dados de amostragem: 800 mulheres e 1 700 homens com dores severas no peito

Resultado: Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, ao contrário do que acontece com os homens, não é possível realizar um diagnóstico de infarto em mulheres com base em características da dor no peito da paciente
Segundo os pesquisadores, em mulheres, não é possível diferenciar a dor no peito decorrente do infarto daquela originada por problemas como ansiedade ou refluxo gastrointestinal. Para fechar o diagnóstico, são necessários exames a exemplo do eletrocardiograma, que mede a atividade cardíaca, e o de sangue, à procura de troponinas, proteínas liberadas na corrente sanguínea quando o músculo cardíaco sofre dano. Além disso, deve-se verificar a presença de outros sintomas associados a infartos, como náuseas, vômitos e dores nas costas, no pescoço e na mandíbula. 
Pesquisa — Para o trabalho, os cientistas reuniram 800 mulheres e 1 700 homens que chegaram ao hospital com dores severas no peito. Apenas 18% delas e 22% deles estavam realmente tendo um infarto. Nos homens, porém, ao contrário do que aconteceu com as mulheres, foi possível realizar o diagnóstico apenas com base nas características das dores, sem a necessidade de exames adicionais. 
Os pesquisadores deixam claro que, mesmo assim, as mulheres não devem ignorar o sintoma. A recomendação médica ao sentir dor no peito continua sendo a de procurar um hospital o mais rápido possível.

Arafat não foi envenenado, dizem peritos franceses após exumação

Resultados de exames indicam que líder palestino morreu de infecção generalizada

O Estado de S. Paulo
PARIS- Os resultados de uma investigação encomendada pela Justiça francesa sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat, em 2004, excluíram a possibilidade de que ele tenha sido envenenado, informou nesta segunda-feira a emissora "France Inter".
Arafat morreu em Ramallah em 2004 - AP
AP
Arafat morreu em Ramallah em 2004
A análise, realizada após a investigação aberta pela Procuradoria de Nanterre sobre as suspeitas de envenenamento, aponta que Arafat foi morto por "uma infecção generalizada".
Outra pesquisa científica realizada na Suíça com base nos restos mortais do histórico dirigente estabeleceu, no início do mês passado, como possibilidade "mais coerente" a de que ele tenha morrido por envenenamento, embora não tenha tido resultados conclusivos.
As análises feitas na Suíça estabeleceram que havia altos níveis de polônio nas costelas e na pélvis de Arafat, assim como na terra sobre a qual seu corpo foi depositado.
Arafat começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em 12 de outubro de 2004 e, após uma série de complicações que agravaram seu estado, foi levado da Cisjordânia para o hospital militar de Paris, onde morreu em 11 de novembro desse mesmo ano.
Sua viúva, Suha Arafat, defende desde então que o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi envenenado por alguém de seu entorno.
Suha pediu a exumação de seu corpo em julho de 2012, depois que a "Al- Jazeera" exibiu uma reportagem sobre sua morte no qual se concluía que ele podia ter morrido envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa encontrada em seus objetos pessoais. / EFE
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