sábado, 25 de janeiro de 2014

Inversão de valores: quando ser bom se torna ruim

Hoje o funcionário mais dedicado e comprometido virou o chato, “puxa-saco” dos superiores, pois faz elevar o nível de exigência dos outros membros do grupo


Cezar Antonio Tegon

Desde os primórdios, para sobreviver e evoluir em nosso planeta os seres vivos precisam se esforçar. Dessa forma, sobrevivem os que lutam com mais garra, os que aprendem mais rápido e são mais adaptados, os que exercitam suas habilidades e usam suas experiências para melhorar etc. No mundo natural esta lógica continua válida, ou seja, esta é a conduta que leva qualquer espécie a alcançar o sucesso.
No entanto, na vida prática das pessoas, tenho visto esta lógica ser desafiada dia a dia. Em um tempo não muito distante, observávamos os mais esforçados
sobressaírem-se. Os que nasciam com algum talento e que eram dedicados e perseverantes eram reconhecidos como gênios e outros com menos talento - mas não menos dedicação - eram reconhecidos como guerreiros.
O que tinham em comum os gênios e guerreiros? Ambos recebiam seus “prêmios” pelo esforço e perseverança e, por esta razão, ocupavam posições de destaque na vida. Esses eram os líderes de comunidades, comandavam tribos, controlavam a produção, enfim, eram pessoas admiradas.
Dentro desta lógica podemos concluir que o funcionário mais esforçado é valorizado e serve de inspiração aos outros, o estudante mais dedicado é a referência da turma, o atleta mais comprometido e aplicado é reconhecido pelo público. Obvio e certo, não é? Não!
Hoje, no campo das atividades humanas, esta lógica vem se invertendo radicalmente, seja em empresas, ambientes de ensino, clubes esportivos ou outras instituições.
Hoje o funcionário mais dedicado e comprometido virou o chato, “puxa-saco” dos superiores, o aluno dedicado que deveria ser a referência da turma virou o nerd, "CDF" e o atleta mais aplicado virou o “vilão”, pois faz elevar o nível de exigência dos outros membros do grupo.
Tenho certeza que, ao lerem esses exemplos, automaticamente se lembrarão de pessoas bem próximas, que ao invés de serem admirados e servirem como referências como acontecia no passado, hoje são taxados por adjetivos pejorativos. Esses acabam, muitas vezes, até excluídos de seus grupos e privados das oportunidades que fariam jus pela ordem natural das coisas.
Para ficar mais claro, dou dois exemplos de pessoas públicas que atuam no esporte e que pagam um preço alto por serem muito dedicados e acima da média, são fatos recentes e que mostram claramente esta realidade:
1) Um é o Tite, técnico do Corinthians. Trata-se de um profissional vencedor, que permaneceria em qualquer clube da Europa por muito tempo. No entanto, não teve seu contrato renovado com a justificativa de que o clube precisa "reciclar o ambiente". Na verdade, ele trabalha muito e incomoda muita gente, então criaram um motivo!
2) Outro exemplo é o Rogério Ceni, lendário goleiro do São Paulo. Ele acaba de estabelecer a marca de 1.117 jogos pelo clube, um recorde mundial. Alguém que deveria ser orgulho para o nosso esporte, é taxado como "fominha" que joga até amistoso, que não quer ficar de fora nunca. Isso é ruim? Claro que não, isso é ótimo, mas não para os dias de hoje!
É fácil entender porque estas coisas acontecem não só em clubes de futebol mas também nas empresas, por isso divido com vocês minha visão sobre o tema:
Excluindo quem se destaca, automaticamente o nível fica mais baixo e todos ficam mais confortáveis, sendo mais simples justificar a incompetência e a falta de esforço.
Esta é uma atitude natural de auto- preservação da incompetência, que limita a evolução em todos os sentidos e claro isso afeta empresas, educação, esporte e todos os segmentos onde se pratique essa "barbárie" de comportamento.
No caso de nossos exemplos, vale lembrar que o Tite ganhou a Libertadores, o Mundial interclubes, a Recopa, o Campeonato Brasileiro entre outros. O Ceni fez mais de 1.117 jogos pelo seu São Paulo e, mesmo sendo goleiro, fez mais de 100 gols.
Ser reconhecido é um desejo natural, mas lembro que para atingir resultados diferenciados ambos tiveram que abdicar de muitos prazeres da vida para se destacarem em suas profissões.
Recompensar de maneira diferenciada os mais esforçados, acreditem, é a ordem natural das coisas. Tanto que as empresas descobriram que as pessoas ficam mais felizes quando existe meritocracia, que significa simplesmente valorizar quem se destaca, quem se esforça mais.
A boa notícia é que, mesmo com essa inversão de valores, noto que quem se esforça, tem vontade e perseverança, trabalha com amor, é curioso e estudioso acaba se destacando entre tantos outros indivíduos. Para os demais, os que não se esforçam, restará continuar se lamentando e criticando quem faz acontecer.
Escolha de que lado prefere estar. Reflita sobre isso e lembre-se que você pode fazer a diferença sempre!
Cezar Antonio Tegon é graduado em Estudos Sociais, Administração de Empresas e Direito. É Presidente da Elancers e Sócio Diretor da Consultants Group by Tegon

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Delegado troca sexo e pode assumir Defesa da Mulher


Thiago antes da mudança de sexo - Reprodução


Uma cirurgia de mudança de sexo, realizada na Tailândia, é o assunto do momento nos bastidores da segurança pública de Goiás. Há cerca de seis meses, um delegado de Polícia Civil entrou de licença médica, viajou até a Ásia, onde submeteu-se à mudança de sexo, da qual ainda se restabelece. Em fevereiro, quando deverá voltar ao posto, no lugar do delegado Thiago de Castro Teixeira, quem assumirá será a delegada Laura de Castro Teixeira.

E Laura reassumirá com a possibilidade de lotação na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (Deam) Central de Goiânia, onde a titular, Ana Elisa Gomes Martins, carente de reforço, garante uma boa recepção. "Se ela vier, será recebida com profissionalismo e para atender uma grande demanda de um público carente", informa a delegada Ana Elisa, que chefia uma especializada com três delegadas adjuntas e quatro plantonistas, todas sobrecarregadas pela violência contra a mulher.

A mudança de nome de Thiago para Laura foi autorizada pela Justiça e por isso o novo registro civil do delegado passou a ser do sexo feminino. No Facebook, desde o final de outubro, Laura já exibia o novo visual, contrastando bastante com a imagem pública do então delegado Thiago, geralmente usando terno camisa de mangas compridas e outras peças todas do vestuário masculino. 

Na foto mais recente, postada em 13 de dezembro, a delegada aparece com o rosto maquiado e vestida com a camiseta preta padrão com o timbre da Polícia Civil, muito utilizada pelos policiais da corporação durante operações. Os cabelos longos e bem escovados nem de longe lembram as madeixas desalinhadas e amarradas, geralmente em um rabo de cavalo, mantidas presas sempre que concedia entrevistas sobre casos policiais. 

REPRODUÇÃO
reproducao 
Após autorização da Justiça, Thiago passará a se chamar Laura

A história foi revelada nesta quinta-feira, 23, pelo jornal Diário da Manhã (DM), que dá como certa a posse dela como delegada da Mulher de Goiânia. A reportagem mostrou a surpresa de alguns ex-colegas de trabalho com as mudanças feitas por Thiago. "O delegado era implacável em ações que exigiam demonstração de 'macheza' e sua conduta era de um homem que exalava testosterona, não de um indivíduo que pudesse mudar de sexo e vir a se tornar uma figura feminina", declarou um escrivão ouvido.

Policial tido como sério, com atuação firme nas operações de combate à criminalidade promovidas pela Polícia Civil, onde ingressou há cerca de quatro anos, Thiago foi delegado titular das cidades de Trindade e Senador Canedo, ambas na região Metropolitana de Goiânia. Também atuou como coordenador do grupo especial de repressão a narcóticos (Genarc) da cidade de Porangatu, no Norte de Goiás.

Outros detalhes pessoais sobre a vida do policial que vieram a público com a mudança de sexo, dizem respeito ao passado de Thiago, que foi casado e tem dois filhos. 

À reportagem, uma fonte da Polícia em Goiânia informou, solicitando o anonimato, que a mudança de sexo "não foi uma surpresa de agora, já que a licença e a viagem à Tailândia eram sabidas de algumas pessoas há alguns meses". A fonte sinalizou que, nos bastidores da corporação, a condição do delegado era conhecida, "mas não comentada amplamente, inclusive porque ele tem uma atuação linha dura". 

O caso é tratado com cuidados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). A assessoria de imprensa da Polícia Civil evitou informar os contatos da delegada Laura. Segundo a assessoria, o diretor geral da PC, delegado João Carlos Gorski, não comentará o caso, justificando se tratar de assunto pessoal "que não afetará em nada a parte administrativa" do cargo exercido pela delegada, já que houve autorização judicial para a mudança de nome. Ainda segundo a assessoria, não há definição - por enquanto - sobre a próxima lotação de Laura, indicando que não está confirmada ou descartada uma atuação como delegada da mulher. 

Na Delegacia da Mulher, tradicionalmente, a maior parte dos postos de delegados é ocupada por mulheres, mas algumas vezes já foram ocupados por homens. Na Especializada, homossexuais homens como travestis, não são atendidos. O atendimento é exclusivo para mulheres, entre as quais lésbicas vítimas de violência. (AE)

Piá, ex-Corinthians, é preso com objetos de roubo a caixas eletrônicos

No carro do ex-jogador foram encontrados ganchos de metal usados para roubar envelopes de depósito nas máquinas


Sarah Brito - O Estado de S. Paulo
CAMPINAS - Um ex-jogador de futebol do Corinthians foi preso em flagrante na madrugada de hoje, em Campinas, por suspeita de envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos. O ex-meia Piá, ex da Ponte Preta, Santos e Corinthians, estava em seu carro falando ao celular, por volta de 22h, estacionado em frente a uma agência bancária, no Jardim Santana, quando foi abordado por policiais, por “atitude suspeita”.
Piá, em 2004 pelo Corinthians - Robson Fernandjes/Estadão
Robson Fernandjes/Estadão
Piá, em 2004 pelo Corinthians
Piá se apresentou como jogador de futebol e afirmou que havia feito um saque e estava a espera de sua esposa, Pablin Jéssica Gomes, de 25 anos, e uma amiga, que também foram sacar dinheiro. Os policiais pediram o comprovante do saque ao ex-atleta, documento que ele não possuía. Ao revistar o carro, foram encontrados ganchos de metal usados para roubar envelopes de depósito nas máquinas, conhecidos para “pescar” os documentos, além de lâminas de alumínio, chave de fenda, alicate e fitas adesivas.
Quando as mulher de Piá chegou e avistou a PM, tentou se livrar da bolsa jogando-a em um jardim próximo a agência bancária, onde os PMs encontraram ainda mais dispositivos. Após o ocorrido, o ex-atleta e a esposa confessaram o crime e afirmaram à polícia que haviam colocado os dispositivos em dois caixas eletrônicos.
Piá, a esposa, e a outra mulher, foram encaminhados ao 1º Distrito Policial da cidade para prestar depoimentos. A terceira pessoa foi ouvida e liberada, afirmando não ter envolvimento com o crime. O jogador e a esposa responderão por tentativa de furto qualificado.
Ele está preso na cadeia anexa ao  2º DP, no bairro São Bernardo, enquanto ela foi levada para a cadeia feminina em Paulínia. Essa não é a primeira passagem pela polícia do ex-jogador. Ele já foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira. Nesse caso, foi absolvido. 
Fonte: ESTADÃO

Batman e morador do Leblon brigam após rolezinho; veja vídeo

Vídeo mostra discussão entre moradores da região e o "Batman", figura comum nos protestos da cidade. Manifestantes são acusados de serem tanto de direita quanto esquerda


Repropdução / YouTube / Canal Protestos Rio
Batman e morador do Leblon discutem em protesto
Batman e morador do Leblon discutem no dia de rolezinho marcado em frente ao shopping do bairro
São Paulo – O rolezinho que ocorreu com poucos adeptos em frente ao shopping Leblonno último domingo acabou em discussão entre os participantes e alguns moradores da região. É o que revela um vídeo disponível no YouTube em que Eron Morais de Melo, o famoso Batman dos protestos no Rio de Janeiro, briga com um cineasta (veja abaixo).
Uma terceira pessoas envolvida, ainda não identificada, acusa os participantes de serem parte de um “plano de ocupação comunista totalitarista”.
“Já foi desmascarado esse movimento”, diz ela para a câmera, em fala que gerou grande repercussão nasredes sociais.
Já a briga entre Batman e o homem – identificado pelo O Globo como sendo o cineasta Dodô Brandão – não envolve acusações de ocupação comunista. Pelo contrário. O cineasta chama o movimento de “direita”.
“Batman é símbolo do capitalismo americano. Nós estamos no Brasil. Você é um idiota. É o cara da justiça vestido de um símbolo do capitalismo?”, esbraveja o cineasta.
“Eu venho para rua combater. E você, a quantos protestos veio? Eu luto pelo meu povo. Você não luta por ninguém, é um egoísta”, responde Eron de Melo, o Batman.
O cineasta defende ainda que não há discriminação no Rio.
“Não existe discriminação nenhuma. O que esse cara faz é fomentar a separação. Eu moro aqui. Eu sou um cara que ganha muito dinheiro. E estou bebendo com os caras que moram na Cruzada (condomínio popular da região), são nossos amigos”, disse.
Veja o vídeo abaixo.
Fonte: EXAME

Novo Ford Focus

Com o primeiro motor flex com injeção direta do mundo, sedã estreia por R$ 69.990; hatch parte de R$ 60.990
Por Vitor Matsubara | 26/09/2013
Confira a galeria de fotos
Se fossemos definir o Ford Focus com um adjetivo, "injustiçado" seria a escolha mais adequada. Lançado em 2001, o modelo sempre teve boa dirigibilidade, com suspensão bem calibrada para as péssimas ruas brasileiras e conforto para os passageiros. Generoso, também oferecia uma boa oferta de equipamentos de série. Mas nenhum destes predicados bastou para fazer o modelo cair nas graças do consumidor brasileiro.

A terceira geração do modelo tentará reverter a pecha de eterna promessa atribuída ao carro. Mais moderno, o Focus será oferecido nas versões hatchback e sedã, - este segundo somente com motorização de 2-litros. É justamente este o grande chamariz do modelo: batizado de Duratec Direct Flex, ele é o primeiro motor flexível do mundo equipado com injeção direta de combustível. Sem tanquinho de partida a frio e cheio de tecnologia, o conjunto tem duplo comando variável independente de válvulas, coletor de admissão de alto fluxo, bloco, cabeçote e cárter de alumínio e alta taxa de compressão. A miscelânea resulta em 178 cv com etanol e 175 cv quando abastecido com gasolina, sempre a 6.500 rpm. O torque máximo é de até 22,5 mkgf com etanol no tanque.

O consumo de combustível melhorou até 15,8% frente a seu antecessor. Segundo a Ford, o modelo faz 6,6 km/l e 8,6 km/l com etanol e 9,6 e 12,6 km/l se abastecido com gasolina. A transmissão automática Powershift de seis marchas tem dupla embreagem, mas peca pelas trocas de marcha sequenciais, realizadas por um botão na manopla.

No que diz respeito a design, o Focus Sedan está bem mais esportivo - foi ele o primeiro modelo apresentado; o hatch vem depois. O teto tem uma suave curvatura em direção à traseira e as lanternas invadem uma parte dos para-lamas. Já a frente ainda não traz a nova identidade visual da Ford, com a grade filetada no melhor estilo Aston Martin - a reestilização estreará em breve na Europa, mas ainda deve demorar a chegar aqui. No caso do hatch, saem de cena as antigas lanternas elevadas, entram peças em formato parecido com um bumerangue. A cabine agrupa todos os comandos no console central, com sistema multimídia Sync com entrada USB e comandos de voz, mas sem tela touchscreen nas versões de entrada - a Ford optou por uma tela menor de LCD, mais convencional e menos vistosa.

O conteúdo das versões é o mesmo nas duas carrocerias. A versão de entrada é a S 2.0. Entre os itens de série, traz airbag duplo frontal e laterais, freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas e monitoramento da pressão dos pneus. Em seguida vem a SE, que agrega airbags laterais frontais, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro e piloto automático. Faltam alguns itens oferecidos na concorrência, vendidos à parte no pacote PLUS, composto por seis airbags (frontais, laterais e de cortina), chave presencial (liga o motor e destrava as portas), sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor fotocrômico, retrovisores com rebatimento elétrico e ar-condicionado digital.

Somente na versão topo-de-linha Titanium é que o Focus oferece a tela touchscreen de oito polegadas, com outra tela de 4,2 polegadas configurável no painel de instrumentos e sistema de som premium da Sony com nove alto-falantes. Os itens do pacote PLUS da SE mais a câmera de ré são oferecidos nesta configuração. A lista de opcionais da Titanium tem faróis bi-xenon com luzes diurnas de LED, teto solar, sensor de estacionamento dianteiro, estacionamento automático e banco do motorista com ajuste elétrico e seis memórias.

A lista de preços do novo Focus Sedan começa em 69.990 reais na versão S. A intermediária SE (que deve ser a preferida do consumidor, segundo a Ford) sai por 74.990 reais sem opcionais e 77.990 reais com o pacote PLUS. Já a Titanium começa em 81.990 reais, podendo chegar a 89.990 reais.
No caso do hatch, a principal diferença frente ao sedã está debaixo do capô: as versões S e SE são vendidas com o motor Sigma 1.6 do New Fiesta, equipado com duplo comando variável de válvulas. São 135 cv com etanol e 131 cv com gasolina e torque máximo de até 17,2 mkgf se o combustível for etanol. A opção mais barata é a 1.6 S, oferecida por 60.990 reais com câmbio manual, airbag duplo, freios ABS, rodas de liga leve de 16 polegadas e sistema SYNC. Em seguida vem a 1.6 SE, vendida por 63.990 reais – se o cliente quiser a transmissão automatizada de dupla embreagem PowerShift, o valor sobe para 69.990 reais. A versão SE com o motor 2.0 Duratec Direct Flex de até 178 cv sai por 72.990 reais e a versão mais requintada, a Titanium 2.0, custa 79.990 reais sem opcionais.
Veja todos os preços da linha Focus:
Focus Hatch 1.6 S – R$ 60.990
Focus Hatch 1.6 SE – R$ 63.990
Focus Hatch 1.6 SE PowerShift: R$ 69.990
Focus Hatch 2.0 SE PowerShift: R$ 72.990
Focus Hatch 2.0 Titanium PowerShift: R$ 87.990
Focus Sedan 2.0 S Powershift – R$ 69.990
Focus Sedan 2.0 SE Powershift – R$ 74.990
Focus Sedan 2.0 Titanium Powershift: R$ 81.990
Focus Sedan 2.0 Titanium Powershift Plus: R$ 89.990

Fonte: Quatro Rodas

Segunda fase do 'Minha Casa' registra piora do desempenho na baixa renda

Entre 2011 e este ano, foram entregues 75% das moradias para as famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 3,2 mil, enquanto nas de renda inferior a entrega ficou em 15%; mesmo com o programa, déficit habitacional entre os mais pobres cresce


Murilo Rodrigues Alves - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Programa vitrine do governo do PT, o Minha Casa Minha Vida, em sua segunda fase, vem entregando em ritmo mais lento as moradias destinadas à população de baixa renda, onde se concentra o déficit habitacional do País.
De acordo com dados do Ministério das Cidades, a segunda etapa do programa (2011-2014) conseguiu entregar até o fim do ano passado 75% de todas as moradias contratadas às famílias enquadradas na faixa 2, com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 3,275 mil mensais. Já para as famílias da faixa 1, com renda familiar de até R$ 1,6 mil, foram concluídas até agora apenas 15% de todas as moradias contratadas.
Na primeira etapa do programa, em 2009 e 2010, a discrepância nos resultados existe, mas é menor. Foram entregues 96% de todas as unidades contratadas pelos clientes da faixa 2. Para a faixa 1, o número de moradias entregues é de 82%. Na faixa 3 (renda de até R$ 5 mil), 81% das unidades habitacionais da primeira fase do programa foram concluídas. Na segunda fase, o número é de 30%.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado à Presidência da República, constatou que, embora tenha havido uma redução no déficit habitacional do País entre 2007 e 2012, na faixa de até 3 salários mínimos ocorreu o inverso: o índice subiu de 70,7% para 73,6% nesses cinco anos.
O Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009 justamente para combater o déficit habitacional do Brasil. No entanto, a presidente Dilma Rousseff reconheceu, em novembro do ano passado, que o problema não foi superado e defendeu a prorrogação do programa, que subsidia a compra de imóveis.
Custo. A lentidão para a entrega dos imóveis aos mais pobres se deve, segundo o governo, às exigências para a construção e a aquisição dos empreendimentos da faixa 1, cujo subsídio pode chegar a 95% do imóvel.
De 2009 a 2013, o governo federal desembolsou R$ 73,2 bilhões em subsídios para os empreendimentos da faixa 1 e R$ 6,3 bilhões para os da faixa 2.
As unidades habitacionais destinadas aos mais pobres precisam seguir um rito: o governo federal, por meio dos bancos oficiais, contrata uma empresa para a construção do empreendimento, que, depois de pronto, é entregue aos beneficiários selecionados pelas prefeituras.
Cada etapa desse processo, que, em média, segundo o Ministério das Cidades, leva dois anos para ser concluído, é acompanhada pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.
Nos imóveis destinados às outras faixas, há mais de uma alternativa para a construção e aquisição dos imóveis. Por exemplo, as empresas podem construir com recursos próprios ou outros tipos de financiamentos, respeitando as características e preços do programa. Em seguida, vendem os apartamentos ou as casas a clientes que se enquadrem nas regras do programa.
"Os ritmos têm curvas de comportamento diferentes quando observadas as faixas 2 e 3 e a faixa 1", reconheceram, em nota, o Ministério das Cidades e a Caixa. "Entretanto, a tendência natural é que, nos próximos três anos, a partir deste, a quantidade de unidades entregues na faixa 1 supere as demais."
Segundo os órgãos, quase 1 milhão de unidades habitacionais da faixa 1 foram contratadas depois de 2012, ou seja, ainda estão em processo de construção para serem entregues às famílias selecionadas pelos governos municipais. Somando as duas etapas do programa, foram entregues 537.600 unidades habitacionais, de 1.430.916 contratadas nessa faixa.
Fonte: ESTADÃO

'Brasil vai passar vergonha', diz Rivaldo sobre a Copa

Pentacampeão do mundo atuou em derrota para o São Paulo e voltou a criticar o Mundial no país: 'Brasil tem muita coisa pra fazer, não campos de futebol'

Rivaldo durante partida entre São Paulo e Mogi Mirim realizada no Estádio do Morumbi
Marcelo Machado de Melo/Fotoarena (Rivaldo durante partida entre São Paulo e Mogi Mirim realizada no Estádio do Morumbi)
No dia em que voltou a atuar pelo Mogi Mirim, após a derrota por 4 a 0 para o São Paulo pelo Paulistão, o meia Rivaldo voltou a opinar sobre a Copa do Mundo no Brasil. Questionado sobre o período de visitas da Fifa ao país, o pentacampeão mundial recordou que já contestou o evento anteriormente e reiterou na noite de quarta-feira que não concorda com a realização do torneio.
"Nós já sabíamos que isso aconteceria", disse o meia de 41 anos sobre os problemas relacionados ao atraso na entrega dos estádios e com a infraestrutura de transportes. "Falei outras vezes que o Brasil não tem condições de fazer a Copa do Mundo. Vai ser difícil, o Brasil vai passar vergonha", declarou em entrevista à rádio Jovem Pan.
Enquanto seu parceiro do Mundial de 2002, Ronaldo, participa da organização do evento no Brasil, Rivaldo bate na tecla de que o país deveria ter outras prioridades para seus gastos."O Brasil tem muita coisa para fazer, como colégio, na saúde e presidio, e não campos de futebol para a Copa do Mundo. Vai tanto dinheiro só para um mês", disse o jogador, que é presidente do Mogi Mirim. 
Em junho do ano passado, Rivaldo já havia reclamado do torneio. Na época, ao contestar a falta de investimento em hospitais, o meio-campista afirmou que sentia dor por saber que seu pai morreu depois de ter sido atropelado sem ter recebido atendimento médico adequado no Recife.
A menos de cinco meses para o início da Copa, mesta semana a Fifa manifestou preocupação com os andamentos das obras na Arena da Baixada e não descartou excluir Curitiba do evento. Após a ameaça, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o governador do Paraná, Beto Richa, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sinalizaram com uma participação direta na condução dos trabalhos para garantir que o estádio não seja removido do calendário do evento.

Veja mais sobre essa matéria no site de REVISTA VEJA

O Datafolha e os subintelectuais decepcionados com o povo: 82% dos paulistanos são contra rolezinhos, e 73%, a favor da ação da polícia. Larga maioria de negros e pardos não vê discriminação


Datafolha 1 rolezinho


Pois é… Nesta quinta, muito esquerdista endinheirado encontrará motivos para se decepcionar com o povo. Eles lá, dedicando-se a um frenético exercício de antropologia criativa para ver nos rolezinhos uma espécie de grito primal dos deserdados do capitalismo, e os pobres cobrando o fim desses eventos para poder frequentar os shoppings em paz.

Os racialistas também ficarão amuados. Insistem que os negros e pardos são discriminados nesses centros comerciais, e a maioria dos negros e pobres diz que… não! A população de São Paulo — ESPECIALMENTE OS MAIS POBRES — gosta é de ordem e de polícia cumprindo a sua função. Quem gosta de bagunça é subintelectual do miolo mole, militantes de esquerda e, infelizmente, alguns coleguinhas.

Segundo pesquisa Datafolha, publicada hoje na Folha, nada menos de 82% dos paulistanos são contra os rolezinhos, impopulares até entre os jovens — Reprovam as manifestações 70% das pessoas entre 16 e 24 anos e 85% dos que estão entre 25 e 34. Alguns vigaristas sustentavam que os rolezinhos são o grito dos pobres. Será? São contra esses eventos 80% dos que ganham até 2 salários mínimos. Entre os que recebem de 2 a 5, a reprovação chega a 87%. A aceitação cresce um pouquinho entre os mais endinheirados, mas o “não” é ainda esmagador: 71% (veja quadros publicados pela Folha reproduzidos neste post).

O Datafolha quis saber ainda se a população aprova que os shoppings recorram à Justiça para impedir rolezinhos. 80% disseram que sim. Para 77%, esse tipo de coisa não passa de “tumulto”. E a polícia? Será que deve ser acionada? A esmagadora maioria dos paulistanos aprova: 73%. E nada menos de 72% disseram que não existe preconceito de cor na reação dos shoppings. Atenção, entre os negros, só 32% afirmaram ver preconceito de cor; ente os pardos, apenas 25%. Logo, os negros e pardos não endossam as tolices ditas pelos ministros Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, e Luíza Bairros, da Igualdade Racial.

Sabem, leitores, qual é a região da cidade que menos apoia os rolezinhos? A Zona Leste, justamente a que concentra o maior número de pobres. Apenas 8% disseram concordar com esses eventos. Conforme escrevi aqui muitas vezes, os shoppings que estão situados na periferia são também áreas de lazer das comunidades carentes. São elas as principais prejudicadas por aquela bagunça.

Essas manifestações contam com um pouco mais de apoio, embora pequeno, entre os mais ricos, que ganham acima de 10 mínimos. É nessa faixa que se concentra boa parte das pessoas de esquerda. Vocês leram direito: no Brasil, socialistas costumam ser os endinheirados — embora, como é sabido, eles não deem aos pobre nem um miserável pirulito.

Contra a seleção
Ah, sim: 73% dizem que os shoppings não têm o direito de discriminar quem pode e quem não pode entrar. Não sei como a pergunta do Datafolha foi feita, mas é certo que ninguém reivindicou essa licença.
Datafolha 3 rolezinho
Datafolha 4 Rolezinho
Civilização
Na segunda, escrevi o que segue em azul:

Shoppings são experiências que criam um padrão aceitável de civilização que acaba por mitigar particularismos de classe (e outros) em nome de alguns denominadores comuns de convivência. É assim que se constroem as sociedades. Os comportamentos que ficam à margem — ou porque muito requintados ou porque muito grosseiros — acabam não encontrando lugar para se expressar. Isso é um sinal de avanço das sociedades. Concorre para a elevação do padrão médio. O shopping center constrói um superego com muito mais eficiência do que um pai — se for um pai relapso, então, nem se fale… Sim, é preciso proibir que se toque e se dance funk nos corredores. Mas se deve vetar igualmente que alguém saque o seu aparelho de som para ouvir “A Flauta Mágica” no último volume. Posso achar o funk um lixo, e acho. Posso achar Mozart uma maravilha, e acho. Em locais públicos, o que conta é uma média dos “achares” e dos “quereres”.
Fui adiante e explicitei qual é a relação das comunidades pobres com os shoppings (em azul):
Nunca caí no conto (…) de considerar que os rolezinhos são, na verdade, protestos que ainda não têm plena consciência de si mesmos. Isso é restolho dos escombros do marxismo aprendido de orelhada. O Shopping Campo Limpo é frequentado pelos moradores de… Campo Limpo e adjacências. Muita gente é pobre. Heliópolis, em São Paulo, está entre as dez maiores favelas do Brasil — hoje, os próprios moradores preferem chamá-la de bairro, mas, tecnicamente, é uma favela. Segundo o Censo de 2010, contava com 41.118 moradores. Creio que esteja hoje beirando os 45 mil. Eles frequentam em massa o Central Plaza Shopping, que fica bem perto.Falo o que sei, falo o que conheço, falo o que vi. Já fui lá várias vezes (…). Pobres, pretos, mestiços — ou que outra categoria queiram criar para brandir a bandeira da discriminação — jamais foram discriminados por ali porque isso significaria, na prática, expulsar boa parte dos… consumidores. A praça de alimentação, nos fins de semana, recebe a população pobre ou remediada que quer “jantar fora”. Os bairros contíguos abrigam moradores de classe media e classe média baixa. Atenção! É um shopping gigantesco, vive apinhado, o ambiente é asseado, e os consumidores e visitantes não se comportam de modo distinto dos que frequentam o Iguatemi, o JK, o Villa-Lobos ou o Higienópolis.
Encerro
Os subintelectuais não têm cura. Mas ponho fé no jornalismo. As redações deveriam enviar seus repórteres para fazer um treinamento intensivo com o “povo” — mas povo mesmo, de verdade, o que exclui as entidades e ONGs de militantes usurpadores, que pretendem falar em seu lugar.
A pesquisa Datafolha põe fim a uma farsa ridícula. Os subintelectuais do miolo mole terão de procurar outra causa.

Por Reinaldo Azevedo

Sorocaba - PM e GCM efetuam três apreensões de crack e cocaína

Dessas ocorrências, as duas com maior quantidade de drogas apreendidas aconteceram nos bairros Parque São Bento e Sorocaba 1
Mil frasconetes com cocaína e 281 pedras de crack - ADRIANE MENDES


    Adriane Mendes
adriane.mendes@jcruzeiro.com.br

Mais de mil frasconetes com cocaína e 281 pedras de crack foram apreendidas nesta quarta-feira em Sorocaba, em três ocorrências de tráfico apresentadas pela Polícia Militar e Guarda Civil Municipal. Dessas ocorrências, as duas com maior quantidade de drogas apreendidas aconteceram nos bairros Parque São Bento e Sorocaba 1, e num dos casos, o local da apreensão já é conhecido nos meios policiais, sendo que pela terceira vez policiais militares flagram situação de tráfico no mesmo endereço. 

Logo pela manhã, em torno das 10h20, os GCMs Alexandre Lima e Scudeller patrulhavam pelo Sorocaba 1 quando, ao passarem pela rua Suzana Francisco Vasques de Moura, avistaram três rapazes numa calçada, dos quais um deles, ao ver a viatura jogoun algo no chão e correu para o conjunto habitacional Professor Benedito Cleto (CDHU). Por fim foram detidos Ivander Fernandes Vieira, de 23 anos, e um adolescente de 16 anos de idade. No pacote jogado por Ivander haviam 440 frasconetes com cocaína e 225 porções de crack.

A delegada Darly Kluppel autuou Ivander por tráfico e o encaminhou para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no bairro da Aparecidinha. 

Em outra ocorrência, ao meio-dia, equipe da Força Tática composta pelo sargento Carneiro e cabos Gomes e Antunes, checava denúncia de tráfico na rua Comendar Genésio Rodrigues, no bairro Recreio dos Sorocabanos, quando se deparou com Wesllen Bruno Rocha, de 19 anos de idade, que ao ser abordado foi flagrado com 77 frasconetes com cocaína e 32 porções de crack. 

Parque São Bento 

Também por volta do meio-dia, policiais militares que atuavam na Operação Delegada no Parque São Bento, foram informados de que um casal estaria traficando na casa de número 55 da rua José Paes. Quando os soldados Paulo César e Ibrain chegaram ao local, o endereço já era conhecido da polícia. No local, o portão e a porta estavam entreabertos, e no interior da residência Lucas Muniz Calado de Souza, de 18 anos, e uma adolescente de 17 anos foram encontrados deitados num quarto. Em baixo da cama foram encontrados 550m frasconetes com cocaína e 23 pedras de crack já embaladas para venda. 

No quintal, em local apontado por Lucas, os PMs encontraram enterrados num pé de bananeira mais uma pedra de crack pesando 510 gramas, além de uma balança de precisão. 

De acordo com os policiais militares, Lucas conta com um ato infracional por receptação de moto roubada, e a garota não tinah nenhuma passagem pela Vara da Infância e Juventude, e seria liberada para a família, que inclusive estava toda no Plantão Norte, surpresa com o envolvimento da adolescente no caso de tráfico. 

Segundo uma tia - a jovem vive com os avós e tias -, há dois meses ela vinha apresentando mudança de comportamento ao adotar uma postura mais rebelde. Entretanto, conforme a tia que inclusive já trabalhou em atendimento a dependentes químicos, acredita que a sobrinha não seja usuária, pois não apresenta nenhuma característica. Porém, diante dessa situação, a família disse que pretende encaminhar a estudante para um acompanhamento psicológico. A reportagem nãom identifica a profissão da tia e nem o local onde já trabalhou com usuários de drogas, para evitar que a adolescente seja identificada mesmo que indiretamente. 

De acordo com o soldado Ibrain, que compõe equipe da Força Tática,  nesta quarta-feira foi a terceira vez, no prazo de um ano e meio, que ele flagra tráfico de drogas naquela casa. A primeira vez foi há menos de dois anos, e na ocasião uma mulher foi presa com cerca de 7 quilos de droga entre maconha e crack. A penúltima vez aconteceu há aproximadamente um mês e meio, quando um homem, marido da mulher presa anteriormente, foi autuado por tráfico ao ser flagrado com 1,5 quilo de crack.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Mãe reconhece que jovem gay achado morto em SP cometeu suicídio

Inicialmente família de Kaique, de 17 anos, acreditava em crime de homofobia; jovem deixou despedida em diário


Victor Vieira - O Estado de S. Paulo

'Foi um choque', disse a mãe de Kaique  - Daniel Teixeira/Estadão
Daniel Teixeira/Estadão
'Foi um choque', disse a mãe de Kaique

SÃO PAULO - A mãe de Kaique Augusto Batista dos Santos, jovem homossexual que foi achado morto em um viaduto da região central de São Paulo há dez dias, reconheceu nesta terça feira, 21, que o filho se suicidou. A hipótese, segundo ela, foi reforçada pelas investigações da polícia e pelas mensagens de despedida encontradas no diário apreendido na casa do rapaz de 17 anos. Inicialmente, a família falava em crime com motivação homofóbica.
"Foi um choque. Ele não apresentava sinais de depressão", afirmou a cabeleireira Isabel Cristina Batista. As anotações do adolescente indicam que ele havia passado por uma decepção amorosa. Havia ainda mensagens de despedida para a família.
De acordo com Isabel, o filho era um menino alegre e morava com outra família para ficar mais próximo da escola e do trabalho. "Estávamos combinando até uma festa surpresa para o irmão dele", contou. A cabeleireira chegou a pedir desculpas à polícia e à imprensa se deu a entender que as investigações estavam equivocadas.
O corpo de Kaique foi encontrado desfigurado pela PM na região da Bela Vista, na Avenida 9 de Julho. Para a polícia, os machucados no garoto foram causados pela queda e pelo tempo que o cadáver ficou fora do refrigerador no Instituto Médico-Legal (IML). Um protesto pela apuração da morte reuniu dezenas de pessoas na sexta-feira, 17, no Largo do Arouche, região central.
Investigação. As informações preliminares dos peritos também indicam que o jovem se atirou do viaduto, após sair de uma casa noturna onde estava com amigos. A polícia acredita que a perfuração na perna do rapaz não foi causada por uma barra de ferro, como foi cogitado pela família, mas por uma fratura exposta  no fêmur, resultado da queda do viaduto. O laudo final da perícia deve ser liberado em aproximadamente 20 dias. A investigação é conduzida pelo 3º Distrito Policial (Campos Elísios).
Câmeras de segurança de um prédio próximo ao local onde foi achado o corpo indicam que Kaique Batista dos Santos passou sozinho pela rua por volta das 4 horas da madrugada. Nessa segunda-feira, 20, o porteiro do edifício depôs à Polícia Civil e confirmou a informação. Segundo ele, o jovem estava desacompanhado e apresentava claros sinais de embriaguez.
A Polícia Civil também pretende ouvir o dono da casa noturna onde estava o garoto. O objetivo é apurar porque o rapaz, que era menor de idade, conseguiu entrar no local e consumir bebida alcóolica.
Fonte: ESTADÃO

Sorocaba - Ladrões "agradecem" a falta de segurança

O prédio foi invadido por um buraco feito na cerca pela parte dos fundos e antes de deixarem o local, os bandidos colaram um bilhete escrito à mão no mural da escola
Os ladrões arrombaram a grade que fica atrás da escola - Erick Pinheiro



     César Santana
cesar.santana@jcruzeiro.com.br
     programa de estágio 

Dezenas de equipamentos entre computadores, notebooks e uma televisão foram furtados da Escola Municipal Tadeusz Josefczy, localizada no bairro Genebra, no último fim de semana. O prédio foi invadido por um buraco feito na cerca pela parte dos fundos e antes de deixarem o local, os bandidos colaram um bilhete escrito à mão no mural da escola "agradecendo" a falta de segurança na unidade, sugerindo ainda que sejam deixados mais equipamentos e a chave do imóvel. Segundo funcionárias da escola, esta é a segunda vez que um bilhete em tom irônico é deixado por ladrões após um furto. Na outra oportunidade os invasores subtraíram parte da comida armazenada na cozinha. 

As servidoras que trabalham na escola não souberam precisar a data do crime, pois retornavam de férias ontem e depararam com a situação. Segundo uma delas, ao chegar para o trabalho estranhou encontrar as portas abertas. Já dentro da unidade encontrou inúmeros objetos espalhados e só então notou a falta dos equipamentos levados. Além dos sete computadores, 10 monitores, dois notebooks e uma televisão de 47 polegadas, foram levados ainda dois aparelhos datashow, dois aparelhos de som, uma máquina WAP, uma câmera digital e três talões de cheques pertencentes à Associação de Pais e Mestres. Apesar do prejuízo, vários outros objetos como microondas, outros eletrodomésticos e instrumentos musicais não foram levados. De acordo com as funcionárias, eles serão entregues a um morador da região, que abrigará os equipamentos em uma chácara para evitar que também sejam levados. 

Após a invasão, por meio de um arrombamento na cerca, os ladrões conseguiram entrar no prédio por uma das janelas. Já no interior do imóvel, eles estouraram a porta da diretoria, tiveram acesso às chaves e abriram todas as demais portas, inclusive a principal, por onde as funcionárias acreditam que eles tenham deixado a unidade. O bilhete foi fixado no mural que fica no corredor principal e é dotado dos dizeres "Obrigado não tem alarme e deixa + not book P. F. e a chave" (sem correções gramaticais). Ainda no final do recado consta uma assinatura, aparentemente não associada a nenhum nome. A escola que atende a cerca de 120 crianças de 1º a 5º ano do ensino fundamental, não possui sistema de alarme desde 2011, quando passou por reforma.
ERICK PINHEIRO
tempfolha2

ERICK PINHEIROAo contabilizarem os prejuízos, também localizaram o bilhete que dizia: "Obrigado não tem alarme e deixa + note book e p.f. e a chave (sic)".
Este é o segundo caso de furto a unidades de ensino do município registrado em uma semana. No domingo passado (12), um adolescente de 16 anos foi detido na tentativa de furtar aparelhos de som e uma televisão do Centro de Educação Infantil (CEI) 16, na avenida Afonso Vergueiro. No dia anterior o mesmo jovem praticou um furto contra a CEI-36, localizada no Parque Ouro Fino. Nas duas oportunidades ele foi levado à delegacia e liberado aos cuidados da avó. (Supervisão: Armando Rucci Filho)


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

SP estabelece metas de redução de criminalidade para premiar policiais

Proposta prevê bônus de até R$ 2 mil no primeiro trimestre, se o número de roubos e furtos não aumentarem e se taxas de homicídios e latrocínios caírem 7%


Fabio Leite e Carla Araújo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira, 20, que vai pagar bônus de até R$ 2 mil aos policiais se os números de roubos e de furto e roubo de veículos não aumentarem e o de homicídios dolosos e latrocínios (roubos seguidos de morte) caírem 7% no primeiro trimestre deste ano. A bonificação faz parte do plano de metas para reduzir os três principais índices de criminalidade do Estado, que ainda precisa ser aprovado na Assembleia Legislativa.
"Queremos buscar a redução dos principais indicadores de criminalidade e premiar os policiais que vão além do cumprimento do seu trabalho. São crimes que tiram vida e abalam demais a sensação de segurança", disse o secretário estadual da Segurança, Fernando Grella Vieira. As metas serão avaliadas a definidas a cada trimestre.
Segundo ele, a meta é que os roubos entre janeiro e março não passem de 57.384 ocorrências, mesmo índice do primeiro trimestre de 2013. Já o número de roubos e furtos de veículos não devem passar de 50.710, igual a estatística do mesmo período do ano passado, e as mortes violentas (homicídio doloso e latrocínio) devem ter teto de 1.277, o que representa redução de 7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
As metas foram apresentadas em evento na manhã desta segunda feira para 2.200 policiais que ocupam postos de comando. Por ano, um policial militar, que recebe R$ 3 mil em média, pode ganhar bônus de até R$ 8 mil. "Se todas as metas forem cumpridas, vamos pagar R$ 700 milhões em bonificação", disse Alckmin. "Quem vai ganhar com isso é a sociedade", completou o governador.
Só no terceiro trimestre de 2013, os roubos subiram 13,5% na comparação com o mesmo período em 2012, de 57.226 ocorrências para 64.990. Já os roubos e furtos de veículos saltaram 14,9%, de 48.248 casos entre julho e setembro de 2012 para 55.445 em igual período do ano passado. Os estatísticas do último trimestre de 2013 ainda não foram divulgadas.
O governo Geraldo Alckmin informou que vai aprimorar o controle e a transparência das estatísticas de criminalidade para evitar que policiais manipulem os números de ocorrências para conseguirem atingir as metas. "Estamos promovendo a automatização do controle de dados para que haja uma participação pessoal mínima e com isso limitar a ocorrência de erros", disse Grella Vieira. "Se o policial deixar de registrar ele incorrerá em infração disciplinar, será investigado e pode ser punido", completou. 
Fonte:  ESTADÃO

Mensaleiros armam 'calote' nas multas impostas pelo STF

Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach precisam depositar em juízo 11,06 milhões de reais; Valério reclama que bens estão bloqueados

Laryssa Borges, de Brasília
Condenado do mensalão, Marcos Valério desembarca no hangar da PF em Brasilia
Marcos Valério sendo transferido pela Polícia Federal para o presídio da Papuda, em Brasília (Eraldo Peres/AP)
O empresário Marcos Valério de Souza, condenado como o operador do mensalão, e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach não pretendem pagar nesta segunda-feira a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Juntos, eles precisam depositar hoje, em juízo, 11,06 milhões de reais, mas a defesa do trio afirma que os condenados não têm condições financeiras de arcar com os valores – no caso de Valério, os recursos estão depositados em uma conta bloqueada pela Justiça.

As multas do mensalão

- Marcos Valério: R$ 4.446.384,39
- Ramon Hollerbach: R$ 3.966.446,88
- Cristiano Paz: R$ 2.655.222,04
- Valdemar Costa Neto: R$ 1.668.784,81
- Carlos "Bispo" Rodrigues: R$ 1.057.072,56
- José Genoino: R$ 667.513,92
- Delúbio Soares: R$ 466.888,90
- Jacinto Lamas: R$ 370.841,07


 
Reservadamente, advogados afirmam que os condenados não pagarão as quantias porque avaliam que não faz diferença enfrentar mais uma ação judicial – no caso, de execução fiscal. Marcos Valério responde a pelo menos onze ações penais, duas delas com sentença condenatória, além dos quarenta anos de prisão impostos pelo STF no mensalão. Cristiano Paz enfrenta cerca de trinta processos. Os dois, ao lado de Ramon Hollerbach, foram sentenciados às penas mais longas e multas mais altas.
Os defensores dos mensaleiros reclamam que os valores das multas não são realistas – apenas Marcos Valério foi penalizado com sanção de 4,4 milhões de reais. “Não faz diferença pagar ou não, é como se um de nós não pagasse o IPVA”, disse ao site de VEJA um advogado que atua no caso.
O advogado Marcelo Leonardo, defensor de Marcos Valério, informou que os bens do operador do esquema criminoso estão bloqueados e não há recursos livres para quitar a multa. Na última sexta-feira, ele apresentou pedido para que o Banco Central informasse o valor dos recursos de Valério que estão bloqueados para depois avaliar como pode pagar. O prazo para o depósito dos recursos vence nesta segunda-feira e, sem a manifestação do BC, não haverá pagamento.
Cristiano Paz e Ramon Hollerbach alegam que não tem dinheiro suficiente para pagar a multa. Parte do patrimônio deles, como carros, também está bloqueada por decisão judicial. Por lei, não é possível penhorar o imóvel que serve de residência aos condenados.
As ações de execução fiscal são um dos principais processos a travar os tribunais de todo o país. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apenas na esfera da Justiça estadual, 22 milhões de processos dessa natureza estavam pendentes em 2012. Na Justiça federal, os processos extrajudiciais fiscais, como o caso dos condenados que não pagarem as multas do mensalão, representavam, há cerca de dois anos, 80% de todos os processos em fase de execução. A cada cem processos de execução extrajudicial fiscal na Justiça em 2012, apenas onze deles foram resolvidos. No caso do mensalão, as ações de execução fiscal devem ser processadas na Vara de Execução Fiscal do DF. O Tribunal de Justiça do DF estima que tramitem na Vara cerca de 300.000 ações dessa natureza.

Genoino – Ao contrário dos condenados que atuavam no núcleo operacional do mensalão, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino informou, por meio de seu advogado, que depositou na tarde desta segunda-feira a multa imposta a ele pelo crime de corrupção ativa. Em valores atualizados, Genoino deve cerca de 667.500 reais. O dinheiro foi obtido por meio de uma campanha de arrecadação na internet – conseguiram cerca de 700 000 reais. A família de Genoino ainda discute o que fazer com os recursos excedentes, informou ao site de VEJA o advogado Luiz Fernando Pacheco.
Fonte:  REVISTA VEJA