sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ameaça faz EUA fecharem embaixadas no Oriente Médio

Precaução vai afetar representações americanas em diversos países árabes

Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em chamas na madrugada desta quarta-feira. O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, J. Christopher Stevens, e três funcionários americanos morreram no ataque
Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em chamas na madrugada desta quarta-feira. O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, J. Christopher Stevens, e três funcionários americanos morreram no ataque (AFP)
Uma ameaça terrorista fez os Estados Unidos tomarem a decisão de fechar diversas embaixadas e consulados do país no Oriente Médio, no Norte da África e no Sudeste Asiático nos próximos dias. As autoridades americanas não deram mais detalhes sobre a precaução, mas um funcionário do Departamento de Estado disse para a rede CNN que as ameaças são “sérias e críveis”. A imprensa americana especula que o perigo de atentados realizados por células regionais da Al Qaeda teria motivado a decisão.

Entre as representações que devem ser afetadas pela medida estão as embaixadas e consulados americanos em Israel, Egito, Arábia Saudita, Kuwait, Iêmen, Iraque, Bahrein, Jordânia, Afeganistão, Argélia, Emirados Árabes Unidos e Bangladesh. Em um primeiro momento, as missões diplomáticas fecharão apenas no próximo domingo, mas o período pode ser ampliado para os dias seguintes. No mundo islâmico o domingo é um dia útil e por isso os consulados e as embaixadas instalados lá já não abrem as portas na sexta e no sábado.

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, declarou na noite de quinta-feira que a decisão havia sido tomada como uma medida de precaução para preservar funcionários e visitantes dos consulados.

Histórico - Os Estados Unidos busca aumentar a segurança de suas embaixadas no mundo islâmico depois que um ataque contra o consulado do país em Bengasi, na Líbia, no ano passado, expôs falhas graves na avaliação de riscos das missões diplomáticas americanas na região. O atentado, realizado no dia 11 de setembro, provocou a morte de quatro funcionários do consulado, incluindo o embaixador Christopher Stevens.
As informações são da VEJA

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