sábado, 30 de março de 2013

As startups descobriram o custo Brasil e muitas podem fechar


Burocracia, altos custos e desaceleração econômica levaram fundos a reavaliar investimentos em empresas brasileiras. Com isso, startups promissoras que precisam de novas rodadas de capital podem morrer na praia

Ana Clara Costa
Jovem sem dinheiro
Startups: depois do 'boom', empresas ficam sem dinheiro (iStockphoto/Getty Images)
Nem bem começou a ganhar velocidade e o setor de novos negócios da internet brasileira já faz sua primeira pausa para reavaliação. Investidores e empreendedores, muitos deles estrangeiros, descobriram o custo Brasil e os diversos entraves que impedem as empresas de prosperar rapidamente – e não estão contentes. O fim da “exuberância irracional” que tomou conta do mercado em 2010 e despejou dinheiro fácil sobre cerca de 900 empreendimentos inovadores até o final do ano passado significa que, nos próximos meses, muitas startups vão fechar. Outras terão de brigar com muito mais ferocidade pelos aportes que as levem a próximo estágio de desenvolvimento.
Para conseguir financiar seu plano de negócios, uma startup precisa, em média, de cinco rodadas de investimento. As primeiras são feitas pelos chamados investidores-anjo ou fundos especializados em capital semente. Se a empresa recém-criada consegue sobreviver à fase inicial e começa a operar, pode tentar rodadas de captação mais audaciosas com fundos de venture capital. Ao se tornar lucrativa, é a vez de buscar os fundos de private equity. Pode-se dizer que o negócio deu certo quando a companhia estiver pronta para estrear na bolsa de valores, como ocorreu com a desenvolvedora de software Senior Solution, que captou 62,1 milhões de reais em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ocorrida no início de março. Contudo, poucas startups brasileiras devem alcançar esse patamar nos próximos anos. Investidores ouvidos pelo site de VEJA foram categóricos: muitas empresas promissoras correm o risco de deixar de existir por falta de investimentos nas segunda e terceira rodadas. É o ‘voo de galinha’ da economia se replicando no meio empresarial - e, mais grave, perto daqueles que criam inovação.
Valores inflacionados - Um dos problemas do mercado brasileiro teve início no momento de euforia, sobretudo em 2010, quando a economia estava superaquecida e cresceu 7,5%. Com o grande fluxo de capital trazido ao país à época, as startups que nasciam foram superavaliadas por investidores. “Houve uma excitação com o Brasil que levou a uma inflação de preço das empresas. Do dia para a noite, qualquer conversa começava com o valor mínimo de 1 milhão de dólares”, afirma Danilo Amaral, da Trindade Investimentos, que fez aportes no blog Startupi e no site de consultas médicas Boaconsulta.com.
Em 2010, as startups brasileiras receberam investimentos de 6,1 bilhões de dólares, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já em 2012, ano de forte desaceleração econômica, poucos investidores estivessem interessados em fazer novos aportes. A FGV ainda não tem dados oficiais sobre o ano de 2012. Mas estudos preliminares feitos pela Associação Brasileira das Startups (AB Startups) apontam para investimentos de 850 milhões de dólares no ano passado. “Ao investir numa empresa com valor superdimensionado, você referenda um preço que não necessariamente condiz com o que a empresa pode entregar”, explica Amaral.
Custo Brasil - A repentina cautela dos investidores não teria efeitos tão devastadores, não fosse o fato de boa parte do capital inicial das empresas ter se perdido no buraco negro do Custo Brasil. Tanto os investidores quanto os próprios empreendedores subestimaram o poder destrutivo dessa máquina de ineficiência que tritura o dinheiro de empresários, investidores e da população. “O Brasil é um mercado incrível. Mas a burocracia e os custos estão impedindo que aconteça a inovação”, diz José Marin, fundador da empresa de investimentos espanhola IG Expansión, que controla a operação do site de viagens Expedia na América Latina. Marin falou sobre as dificuldades de financiamento de startups brasileiras durante o Founders Forum, importante evento do qual é idealizador e que reuniu investidores e empreendedores do mundo todo no Rio de Janeiro, no início de março. Marin e os demais organizadores do evento se preparam para enviar uma carta à presidente Dilma Rousseff na qual devem sugerir melhorias regulatórias e de infraestrutura para que o ambiente de negócios das startups possa, de fato, florescer no Brasil.
O Custo Brasil feriu as startups desde o início. A demora na abertura de empresas (o Brasil está em 130º lugar no ranking do Banco Mundial nesse quesito), o alto custo e a escassez da mão de obra especializada, os preços inflados do setor imobiliário para a abertura de escritórios e a logística deficitária surpreenderam não só investidores estrangeiros acostumados com a velocidade do Vale do Silício, como também os empreendedores inexperientes. “O Brasil ganhou mais destaque do que merecia. E é mais difícil operar no país do que deveria ser. Contratar, demitir, incorporar e criar a companhia são coisas que tomam um tempo inacreditável de uma empresa e custam caro”, diz Fabrice Grinda, fundador da OLX e investidor do e-commerce Shoes4you. “No longo prazo, há muito potencial para as startups no país, mas, no momento, as coisas estão difíceis”, afirma.
O investidor reconhece o ‘boom’ dos anos de 2009 e 2010 – mas acredita que, depois da ressaca, o Brasil voltou ao patamar desconcertante dos velhos tempos: o de ‘país do futuro’. O futuro, para ele, deve ocorrer dentro de três a quatro anos. “A regulação precisa avançar, sobretudo para a questão do e-commerce. E os impostos precisam ser mais simples. O investidor não se preocupa necessariamente com a alta carga tributária, e sim com a sua complexidade“, afirma.
Nem tudo está perdido – A opinião unânime entre os investidores ouvidos pelo site de VEJA é a de que muitas empresas consideradas promissoras não conseguirão sobreviver à falta de capital em 2013. Mas nem tudo está perdido. Segmentos como educação, redes sociais, agregadores de compras e soluções B2B apresentam boas perspectivas porque não dependem de logística – um custo que consome as margens de lucro das empresas. Segundo Anderson Thees, do fundo Redpoint e.Ventures Brazil, que é ligado ao fundo de mesmo nome no Vale do Silício, o período de ajustes será positivo para selecionar quais são as melhores empresas geridas pelos melhores empreendedores. “Não há espaço para todas. Esse soluço do mercado é necessário para fazer essa seleção”, diz, reiterando que até mesmo o dinheiro escasso é algo positivo. “A falta de capital para novas rodadas é um grande problema? É. Mas é um problema bom. Antigamente não havia capital nem para a primeira rodada”.
Situação de ajuste semelhante à brasileira ocorreu na China no final dos anos 1990, quando houve o ‘boom’ das startups de internet. A ressaca veio logo depois, em 2001. E, apenas em 2004, os investimentos no país asiático voltaram a fluir. Kevin Efrusy, sócio do Accel Partners, um dos mais poderosos fundos de venture capital do Vale do Silício (dono de uma carteira de investimentos de 12 bilhões de dólares), afirma que não deverá reduzir o apetite de seus fundos por empresas brasileiras este ano. Ele acredita tratar-se de um período comum de adaptação, como na China, que acontece depois de um salto de euforia. Efrusy vê o Brasil ainda como um mercado interessante no curto prazo, a despeito de todos os entraves para se fazer negócios no país. “Esse ajuste é saudável e dá ao mercado tempo para digerir o que as startups estão fazendo. Quando os casos de sucesso finalmente emergirem, o dinheiro voltará”, afirma.
As informações são da Veja.

Obra atrasa e Estado suspende contratação de gestor do AME


Ambulatório Médico de Especialidades depende da disponibilidade de prédio
Rosimeire Silvarosimeire.silva@jcruzeiro.com.br

O atraso na conclusão das obras no prédio que sediará o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Sorocaba fez com que o Governo do Estado revogasse o processo de contratação da Organização de Saúde Pública (OSS) que ficará responsável pela gestão da nova unidade. Em resolução publicada na edição da última segunda-feira do Diário Oficial do Estado, o secretário de Estado de Saúde, Giovanni Guido Cerri, relata que a medida se deve à indisponibilidade do imóvel, que prejudicou o andamento do processo de convocação pública. A previsão era de que o AME fosse inaugurado até o final do primeiro semestre deste ano.

Esse é o segundo adiamento do prazo de entrega da unidade, que estava programado para ocorrer inicialmente no final de 2012. A publicação da convocação pública para a contratação da OSS havia sido publicada no dia 14 de agosto do ano passado, mas como a Prefeitura de Sorocaba deixou de entregar o prédio dentro do tempo hábil, o Estado optou pelo cancelamento do processo que estava em andamento até que o imóvel seja disponibilizado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, tão logo a Prefeitura entregue o prédio, uma nova convocação pública deverá ser realizada a fim de definir a OSS gestora do Ambulatório. A partir daí, será firmado um contrato com a OSS e estabelecidos os investimentos e a definição do custeio da unidade.

Com base em convênio firmado entre o Governo do Estado e a Prefeitura, o município ficou responsável pela reforma e adaptação de um prédio com área total de cerca de 2 mil metros quadrados, localizado no cruzamento das ruas Gustavo Teixeira e Guaicurus, no bairro do Mangal, que sediará a unidade. De acordo com a Prefeitura de Sorocaba, a atraso na obra ocorreu em consequência de uma solicitação da Secretaria Estadual da Saúde para a instalação de uma rede de gás, o que gerou a necessidade de uma licitação específica, mas que o serviço está em fase final de conclusão. Em nota, a administração municipal garantiu, no entanto, que tudo o que compete à Prefeitura de Sorocaba foi concluído e que a obra já está liberada para as intervenções necessárias pela Secretaria Estadual da Saúde. Para a reforma e adaptação do prédio foram investidos R$ 3.107.659,20 e outros R$ 115.343,93 da rede de gás.
Em reportagem publicada no Cruzeiro do Sul, na edição de 23 de dezembro de 2012, a Prefeitura já havia informado que a obra civil estava concluída, mas que faltava executar as instalações da rede de gás e do gerador de energia do edifício, antes do prédio ser repassado ao Estado. A previsão era de que o serviço seria concluído até o final de janeiro de 2013.

Atendimento regional
O AME ficará responsável pelo atendimento de serviços de média complexidade médica para pacientes de 48 municípios da região de Sorocaba em diferentes especialidades médicas identificadas nas demandas da região, tais como ginecologia, endocrinologia, neurologia, urologia, psicologia, otorrino, ortopedia e vai oferecer ultrassom, ecocardiograma, colonoscopia, teste ergométrico, mamografia, espirometria, endoscopia, sala de procedimentos, curativo, pequenas cirurgias, farmácia, acupuntura, consultórios e raio x. 
A unidade terá capacidade para realizar de 15 mil a 20 mil atendimentos por mês de referência clínica, laboratorial e cirúrgica de 22 especialidades, complementando os serviços disponíveis na Policlínica Municipal e no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. A Secretaria Municipal de Saúde destacou que o novo AME promoverá a integração das redes de assistência básica, especializada e hospitalar da região, racionalizando e melhorando a qualidade, bem como aumentando a resolubilidade nos atendimentos.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Web pode ter sofrido um dos maiores ataques da história


De acordo com a BBC, episódio foi provocado por ataques de negação de serviço. Até gigantes como o Google teriam sido atingidos

Escritores_internet
(Getty Images)
Um desentendimento entre o grupo inglês Spamhaus, organização que combate o spam na internet, e a companhia holandesa Cyberbunker, especializada na hospedagem de serviços digitais, pode ter dado origem, na semana passada, a um dos maiores ataques virtuais da história da internet. De acordo com a rede britânica BBC, o conflito entre as partes desencadeou uma série de ataques de negação de serviço – conhecidos por causar o engarrafamento de dados na rede –, causando lentidão para milhões de usuários de internet ao redor do planeta.
O conflito começou quando o Spamhaus adicionou os serviços da Cyberbunker a uma lista de bloqueio de spam, alegando que a empresa holandesa e seus clientes eram uma fonte de mensagens indesejadas e infectadas por vírus. Dessa forma, os usuários não conseguiram mais acessar sites da Cyberbunker e as páginas hospedadas no serviço.
A resposta à restrição veio por meio de uma nota oficial da Cyberbunker. A empresa acusou a Spamhaus de "abusar" do poder de decidir quais dados poderiam ou não trafegar pela internet.
A história, contudo, não acabou aí. Segundo a Spamhaus, a Cyberbunker – em "parceria com cibercriminosos" – teria iniciado então um ataque indiscriminado aos servidores de DNS responsáveis por manter no ar vários sites — inclusive o da Spamhaus. A ação teria afetado até mesmo grandes empresas como Google e Netflix: elas teriam conseguido absorver os pedidos de acessos ilegítimos, mas perderam em desempenho na troca de dados com usuários reais.
De acordo com o jornal The New York Times, um ativista digital chamado Sven Olaf Kamphuis, que diz ser o porta-voz da Cyberbunker, afirmou que seus colegas têm consciência do tamanho e da importância do ataque. “Nós sabemos que esse é o maior ataque de negação de serviço que o mundo já viu”, disse. “A intenção foi retaliar as ações do Spamhaus.”
Segundo a BBC, autoridades e especialistas em segurança digital investigam o caso. A internet só não teria entrado em colapso porque gigantes como o Google utilizaram sua capacidade computacional para absorver o ataque de negação de serviço.
As informações são da Veja.

Presa quadrilha que oferecia aborto pela internet


Prisões ocorreram em São Paulo e Minas Gerais. Acusados praticaram ao menos 70 abortos em Belo Horizonte em 2012, com preço de até 6.000 reais

Feto e cordão umbilical
Aborto: Quadrilha acusada de agendar aborto pela internet em MG e SP é presa (Blog Mayana Zatz)
Quatro dias depois de o Conselho Federal de Medicina (CFM) se posicionar oficialmente a favor do aborto até o terceiro mês de gestação, uma operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais resultou na prisão de 24 pessoas acusadas de montar um esquema para agenciamento do procedimento pela internet. As prisões ocorreram em Belo Horizonte, Diadema, São José do Rio Preto e São Paulo.
Segundo o MPE, já foi comprovado que a quadrilha executou ao menos 70 abortos na capital mineira desde março do ano passado, com preços que variaram entre 3.000 e 6.000 reais. O grupo contava com a proteção de policiais civis, que ainda estão sendo investigados.
A maior parte das prisões, 18 das 24, ocorreu nas cidades do estado de São Paulo. Em Minas Gerais, foram presos dois médicos, três agenciados e um fornecedor de medicamentos abortivos. O MPE não revelou a identidade dos acusados, mas confirmou que alguns dos presos são profissionais que atuavam em uma clínica instalada em uma das áreas mais valorizadas de Belo Horizonte. 
Investigação — As investigações da Operação Vida tiveram início em março do ano passado e revelaram que a quadrilha agenciava gestantes interessadas em interromper a gravidez por meio de sites. Os grupos mineiro e paulista atuavam em conjunto, recomendando "clientes" um para o outro. Os abortos eram feitos por meio de quatro métodos, dependendo do tempo de gestação: indução, curetagem, sucção ou com o uso de medicamentos abortivos, como o Cytotec, cujo comércio é proibido no Brasil. "Diante da constatação de que o núcleo da quadrilha atuava no interior de São Paulo, as provas foram encaminhadas ao Ministério Público daquele estado", informou o MPE mineiro.
De acordo com o órgão, o Ministério Público recebeu representação formal sobre a quadrilha em março, informando sobre sites nos quais havia números de telefones dos agenciados do esquema. Com autorização judicial, a Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos fez interceptações telefônicas e conseguiu identificar 26 suspeitos de integrar o grupo, entre médicos, agenciados, funcionários públicos e policiais. O Ministério Público informou também que o funcionamento dos sites já havia sido denunciado pela imprensa em Belo Horizonte e ainda será investigada a possível omissão da Polícia Civil mineira diante do caso.
Lei — A legislação brasileira permite o aborto apenas em caso de risco de morte para a mãe ou, com o consentimento da mãe ou de seu responsável legal, quando a gestação é resultado de violência sexual. Segundo o MPE, os acusados presos ontem devem responder por aborto ilegal com o consentimento da gestante, formação de quadrilha e distribuição de medicamentos proscritos. Somadas, as penas podem ultrapassar dez anos de prisão.
(Com Estadão Conteúdo)

As informações são da Veja.

Demorar para conseguir engravidar aumenta risco de problemas neurológicos no bebê, diz estudo


Problemas de fertilidade, e não técnicas de fertilização assistida, podem estar relacionados a riscos de problemas no desenvolvimento neural da criança

Gravidez
Estudo sugere que tempo prolongado de tentativas até a concepção pode representar um aumento de 30% do risco da criança apresentar problemas no desenvolvimento neural (Thinkstock)
Casais que ficam muito tempo tentando ter filhos podem ter mais riscos de conceber bebês com problemas neurológicos leves. É o que afirma um estudo publicado no periódico Archives of Disease in Childhood. De acordo com a pesquisa, é a baixa fertilidade por si só, e não os métodos de fertilização assistida, que pode ser um fator de impacto no desenvolvimento da criança.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Increased time to pregnancy is associated with suboptimal neurological condition of 2-year-olds

Onde foi divulgada: periódico Archives of Disease in Childhood

Quem fez: Jorien Seggers, Pamela Schendelaar, Arend F. Bos, Maas Jan Heineman, Karin J. Middelburg, Maaike L. Haadsma e Mijna Hadders-Algra

Instituição: Universidade de Groningen, Holanda

Dados de amostragem: 209 crianças de dois anos de idade, cujos pais demoraram mais de um ano para conceber

Resultado: Os autores sugerem que o tempo levado até a concepção (ou seja, a baixa fertilidade) por si só, e não os tratamentos de fertilidade, estão relacionados a um aumento de 30% no risco da criança desenvolver problemas neurais leves.
Estudos anteriores já relacionaram tratamentos de fertilidade a um maior risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, mas, de acordo com os autores, as novas evidências indicam que a baixa fertilidade em si (demorar mais de 12 meses para atingir a concepção) pode ser a culpada.
Pesquisa — Os autores avaliaram o desenvolvimento neurológico de 209 crianças de dois anos de idade. Todas eram filhas de pais que tiveram problemas para conceber e passaram por tratamentos de fertilidade.
Foram analisadas funções motoras, postura, tônus muscular, reflexos e coordenação olho-mão nas crianças. Problemas neurológicos leves foram observados em 16 delas (7,7%) e eram mais comuns naquelas cujos pais demoraram mais para conceber: o tempo médio para esses pais foi de 4,1 anos. Já os pais das crianças que não apresentaram alterações neurológicas demoraram, em média, 2,8 anos.
Aumento do risco — De acordo com os autores, um tempo prolongado até atingir a gestação está relacionado com um aumento de 30% na chance de ter uma criança com problemas neurológicos leves. "Isso significa que os fatores associados à baixa fertilidade podem estar relacionados à origem de problemas de desenvolvimento neural", escrevem os autores no estudo. Para eles, mais estudos são necessários antes que esse tipo de informação faça parte do aconselhamento de casais.
As informações são da Veja.

Ver TV por mais de três horas diárias pode aumentar risco de comportamentos antissociais em crianças


De acordo com pesquisadores, esse risco, porém, é muito pequeno, e não se aplica a computadores ou jogos eletrônicos

Televisão e aparelhos digitais
Estudo mostra que assistir televisão por três horas ou mais está associado a um aumento do risco de comportamentos antissociais em crianças, mas não a problemas emocionais ou de atenção (Thinkstock)
Crianças que ficam três ou mais horas diárias na frente da televisão apresentam um risco maior de desenvolver comportamentos antissociais, como brigar. Mas, de acordo com os autores de um estudo publicado online nesta segunda-feira no periódico Archives of Disease in Childhood, esse risco é muito pequeno. Eles também afirmam que o tempo passado em atividades como jogos eletrônicos e de computador não influencia o comportamento das crianças.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Do television and electronic games predict children's psychosocial adjustment? Longitudinal research using the UK Millennium Cohort Study

Onde foi divulgada: periódico Archives of Disease in Childhood

Quem fez: Alison Parkes, Helen Sweeting, Daniel Wight e Marion Henderson

Instituição: Universidade de Glasgow, Escócia

Dados de amostragem: 11.014 crianças

Resultado: Assistir televisão por três horas ou mais está associado a um pequeno aumento do risco de comportamentos antissociais em crianças de cinco a sete anos. Porém não foi encontrada relação entre o tempo passado em frente à televisão e problemas emocionais ou de atenção. Além disso, computador e jogos eletrônicos também não influenciaram o comportamento das crianças.
Para estudar o impacto do excesso de tempo vendo TV, os pesquisadores utilizaram informações de 11.014 crianças do Reino Unido nascidas entre 2000 e 2002. As mães dessas crianças responderam questionários sobre o comportamento dos filhos, abordando temas como sintomas emocionais, problemas de atenção, dificuldades em fazer amigos e preocupação com outros. Elas também relataram quanto tempo os filhos passavam assistindo televisão, no computador ou em jogos eletrônicos. Essas informações foram dadas quando as crianças tinham cinco anos, e novamente aos sete anos.
Aos cinco anos, quase dois terços das crianças assistiam televisão por uma a três horas diárias, enquanto 15% assistiam por mais de três horas e menos de 2% não assistiam. Nessa idade, elas passavam menos tempo jogando: apenas 3% passavam três horas ou mais nessa atividade.
Risco aumentado – Os autores concluíram que assistir a televisão por três horas ou mais está associado a um pequeno aumento do risco de comportamentos antissociais em crianças de cinco a sete anos. Porém eles não encontraram relação entre o tempo passado em frente à televisão e problemas emocionais ou de atenção.
O tempo gasto com jogos também não apresentou impacto. "Isso pode significar que as crianças nessa idade estão menos expostas a jogos eletrônicos ou que os pais impõem mais restrições a este tipo de atividade", escrevem os autores.
De acordo com eles, a relação entre o tempo passado em frente a telas e problemas de saúde mental pode ser indireta, ou seja, pode ser derivada do aumento do sedentarismo, dificuldades para dormir e prejuízos no desenvolvimento da linguagem.
 
As informações são da Veja.

Crianças que fazem exercícios regularmente têm melhor saúde óssea na velhice


De acordo com pesquisadores, praticar atividades físicas na infância provoca aumento da massa óssea, o que ajuda a evitar fraturas na terceira idade

Atividade física
A prática regular de atividade física em crianças pode ajudar a aumentar a densidade óssea, prevenindo a ocorrência de fraturas em idade avançada (Thinkstock)
Praticar atividades físicas regularmente desde a infância pode ajudar a reduzir o risco de fraturas ao atingir idade avançada. É o que mostra um estudo feito por pesquisadores do Hospital Universitário de Skåne, na Suécia, e apresentado neste sábado em um encontro da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva (AOSSM).
De acordo com Bjorn Rosengren, principal autor do estudo, essa relação entre exercícios na infância e diminuição do risco de fraturas ocorre devido ao aumento do pico de massa óssea (quantidade máxima de massa óssea que um indivíduo acumula desde o nascimento até a maturidade do esqueleto, antes do início da perda associada ao envelhecimento), que ocorre em crianças que praticam exercícios regularmente.
Estudo – Os pesquisadores conduziram por seis anos um estudo populacional com 362 meninas e 446 meninos entre sete e nove anos de idade em Malmö, na Suécia. As crianças participantes do estudo tiveram 40 minutos diários de educação física na escola, enquanto no grupo de controle, 780 meninas e 807 meninos praticavam apenas uma hora semanal de exercícios.  A incidência de fraturas e o desenvolvimento ósseo de todos os participantes foram acompanhados anualmente e, ao final do período de estudo, o risco de fraturas era similar nos dois grupos, mas a densidade óssea da coluna vertebral era mais elevada nas crianças que praticaram mais exercícios.
A equipe também realizou um estudo retrospectivo, comparando 709 homens ex-atletas com idade média de 69 anos e 1.368 homens no grupo de controle, com idade média de 70 anos. Os resultados mostraram que a densidade óssea dos ex-atletas sofreu uma redução mínima na idade avançada, em comparação com o grupo de controle.
"Nosso estudo destaca mais um motivo pelo qual crianças precisam praticar atividades físicas regularmente para melhorar sua saúde, tanto no presente quanto no futuro", afirma Rosengren.
As informações são da Veja.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Presidente sanciona criação de 39º ministério


Criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa foi criticada pela oposição e pelo empresário Jorge Gerdau, um dos conselheiros mais próximos de Dilma

A presidente Dilma Rousseff reúne governadores e prefeitos para discutir investimentos do PAC em obras de pavimentação, mobilidade e saneamento
Dilma foi criticada por criar mais um ministério (Ueslei Marcelino/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff sancionou a criação do 39º ministério do seu governo, o da Micro e Pequena Empresa. A sanção deve ser publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial da União, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, deverá auxiliar na elaboração de políticas de estímulo ao microempreendedorismo. As competências do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria.
Nas contas do Palácio do Planalto, o 39º ministério representará um gasto anual de 7,9 milhões de reais aos cofres públicos. O projeto de lei aprovado no Congresso Nacional previa a criação dos cargos de ministro, secretário-executivo e outros 66 em comissão.
Críticas – A criação de mais um ministério foi alvo de críticas da oposição e de um dos conselheiros mais próximos da presidente, o empresário Jorge Gerdau, que afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que "a burrice de abrir uma nova pasta está no limite".
No dia 15 de março, a presidente oficializou a troca de comando em três pastas – Secretaria de Aviação Civil, Trabalho, Agricultura –, em um esforço para aumentar o peso político do PMDB e amarrar o PDT ao seu projeto de reeleição.
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da Veja.

Sorocaba está em projeto da ONU-Habitat


Encontro em maio selará o acordo com as cidades brasileiras participantes

Sorocaba foi escolhida para participar do Projeto Urban LEDS (Promovendo Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono em Países Emergentes), criado pela ONU-Habitat e a Comissão Europeia e que tem o ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade como principal implementador. Além de Sorocaba, os outros municípios que integram a iniciativa são Fortaleza (CE) e Recife (PE), como cidades modelo, e Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Betim (MG), como cidades satélite.
O objetivo do Urban LEDS é programar ações que ajudem a diminuir a produção de gases causadores do efeito estufa em áreas urbanas do município, com destaque aos emitidos para a produção e consumo de energia, transporte e construções de infraestruturas urbanas, levando em consideração a redução da pobreza e a inclusão social. Essa plataforma interligará uma cidade modelo em inteligência climática a diversas cidades satélites, além do intercâmbio com municípios parceiros da Europa e também de outros países emergentes, por meio da transferência de conhecimento técnico, tecnologias, inovação, pesquisa e financiamento.
"Estamos muito felizes e honrados por sermos selecionados para um projeto global que visa uma questão tão importante. Sorocaba é uma cidade que vem crescendo muito nos últimos anos e por isso é muito importante essa parceria para promover mais políticas públicas voltadas à sustentabilidade e às melhorias da qualidade de vida da nossa população", comenta Jussara de Lima Carvalho, secretária do Meio Ambiente (Sema). O convênio internacional será firmado durante um encontro promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos, de 23 a 25 de abril, em Brasília (DF).
Através de um processo seletivo, foram selecionadas cidades modelos e satélites para o projeto. Os resultados foram obtidos com base em critérios objetivos pré-estabelecidos, aplicados aos itens do formulário de manifestação de interesse de acordo com sua relevância para implementação do projeto. O comitê avaliador considerou ainda o panorama completo das propostas recebidas para uma estratégia coerente de implementação do projeto no Brasil. Os principais itens avaliados diziam respeito ao perfil da cidade, crescimento urbano, contexto político institucional, riscos para implementação do projeto, adicionalidade e quadro legal.
Sorocaba concorreu com diversos outros municípios brasileiros. De acordo com a Sema, ações desenvolvidas nos últimos anos contaram para que a cidade fosse selecionada para o Urban LEDS. Entre as iniciativas, estão a proteção e a recuperação do rio Sorocaba e dos córregos urbanos e a implantação de uma rede de mais de 100 quilômetros de ciclovia. "Outra ação foram os plantios realizados com a participação da comunidade e a produção de mudas nos presídios da cidade", explica Jussara.
O projeto dará apoio técnico e financeiro para os municípios. Serão disponibilizados 6,7 milhões de euros para apoiar iniciativas de baixa emissão de carbono em áreas urbanas do Brasil, África do Sul, Índia e Indonésia.
Entre os auxílios oferecidos pelo projeto estão: a capacitação técnica e institucional para auxiliar a cidade na adoção de medidas específicas para a implementação do Urban LEDS; o acesso à metodologia para o desenvolvimento de baixo carbono e ferramentas associadas; oportunidades para rede de contatos e aprendizado com outras cidades brasileiras, assim como outras cidades estrangeiras membros do projeto, através de fóruns online e eventos nacionais; e o fortalecimento do diálogo com departamentos relevantes do governo nacional.
De acordo com a Sema, está marcada para a próxima semana uma reunião com a equipe do Iclei. Durante o encontro, o instituto apresentará os objetivos e a estrutura do projeto, explicará a metodologia a ser utilizada e definirá o plano de trabalho. Após as primeiras reuniões, serão estabelecidos um comitê gestor e um grupo de trabalho para a implantação do Urban LEDS. "A governança do projeto em Sorocaba deverá envolver varias secretarias, universidades e a sociedade civil. Vamos discutir os programas e projetos que já temos em nosso município que podem ter o apoio do Urban LEDS e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, como por exemplo a questão do inventário de carbono, ou no projeto de compras sustentáveis, que utiliza o poder de compra do município para influenciar na cadeia de fornecedores a ter produtos mais sustentáveis", afirma Jussara.

As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

Autoridades pedem Centro Cultural do Banco do Brasil para Sorocaba


A vinda da mostra para Sorocaba faz parte do 'Projeto Memória', idealizado pela Fundação Banco do Brasil (Foto: Gui Urban/Secom)
 
 

"Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira".       Carlos Drummond de Andrade – "Alguma Poesia"

O poema acima e outras célebres obras do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) inundaram por algumas horas a vida do público e autoridades, que compareceram na manhã desta quinta-feira (28), ao lançamento da exposição itinerante "Drummond, Testemunho da Experiência Humana" na sala de exposição da Fundação de Desenvolvimento Cultural (Fundec). 

Ao som do canto lírico dos alunos da Fundec, os presentes puderam conhecer e admirar, por meio de 17 painéis, a vida, as poesias e a trajetória deste que é um dos poetas mais expressivos da Literatura Brasileira.

A vinda da mostra para Sorocaba foi uma iniciativa da Secretaria da Cultura (Secult) e teve o apoio da Secretaria da Educação (Sedu) e do Fundo Social de Solidariedade (FSS) e faz parte do 'Projeto Memória', idealizado pela Fundação Banco do Brasil, que leva ao conhecimento do público a história de brasileiros, que contribuíram para a transformação social do Brasil.

O evento contou com as presenças dos secretários da Cultura, José Simões, da Educação, Dulcina Guimarães Rolim, do secretário de Relações do Trabalho, Luís Alberto Firmino, de Desenvolvimento Econômico Geraldo Almeida, e do secretário de Planejamento e Gestão, Rubens Lara. Também estiveram presentes o gerente de Desenvolvimento do Setor Público do Banco do Brasil, Vagner Carrilho e o presidente da Fundec, Geraldo Ricce.

Em seu discurso, Simões adiantou que outras exposições já estão programadas. "Essa é a primeira exposição de fora que trazemos para Sorocaba nesta nova gestão. Outras duas grandes estão agendadas que é a da CPFL e a do Museu de Língua Portuguesa".

Além disso, Simões afirmou que vai lutar para um Centro Cultural do Banco do Brasil. "Com a exposição de hoje, a exposição sobre Drummond dá o início ao processo junto ao Banco do Brasil para trazermos um Centro Cultural. Sorocaba merece e nós vamos trabalhar para isso", disse.

A secretária da Educação, Dulcina Guimarães Rolim, afirmou que já existe uma programação junto às escolas municipais para conhecerem a exposição. "Essa será uma oportunidade de divulgação e popularização da história e poesia desse grande brasileiro", falou.

"A exposição vai atingir especialmente os jovens de uma forma simples e impactante porque ela trabalha com imagens junto com os grandes textos do Drummond. Ele ocupa na nossa literatura um lugar singular e merece essa homenagem e nosso apoio", disse o presidente da Fundec, Geraldo Ricce.

Maria Inês Moron Pannunzio, presidente do Fundo Social de Solidariedade, uma das responsáveis pela vinda da mostra e apoiadora da iniciativa de trazer o Centro Cultural do BB, falou da alegria de participar da abertura da exposição. "Drummond, poeta que tanto fez pelo país e seus compatriotas, deixou um legado que expressa a mais pura da arte literária: a poesia", disse e finalizou declamando um dos mais clássicos textos de Drummond, 'José'.

A exposição segue até o dia 7 de abril, de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h30 às 12h e a entrada será gratuita.

Sebrae firma parceria com Estado e capacita educadores para ensino de empreendedorismo


EE Doutor Arthur Cyrillo Freire é uma das instituições que receberá o projeto (Foto: Fernando Rezende)

Instituições de ensino da rede estadual na região, cadastrados no programa Escola da Família, possuem agora docentes capacitados para ministrar aulas do curso “Jovens Empreendedores: Primeiros Passos” (JEPP). Com o objetivo de incentivar o lado empreendedor de alunos entre seis e 14 anos que frequentam regularmente o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), o Sebrae-SP firmou parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para preparar os professores. Esse trabalho já vem desenvolvido em alguns municípios e instituições particulares, e será oferecido aos finais de semana. Entre diretores, vice-diretores e coordenadores, 161 profissionais da região composta por Sorocaba, Votorantim, Itu, São Roque, Itapetininga, Itapeva, Apiaí e Itararé, receberam ontem o certificado de conclusão do curso preparatório.

Foram capacitados 1.467 educadores em todo o Estado e, segundo a representante do Sebrae-SP e facilitadora do projeto, Beth Proença Bonilha, essa foi a primeira turma certificada. “Durante o curso, eles vivenciaram o que as crianças vão fazer, como montar e organizar feiras.” Ela explica que a metodologia que será aplicada foi elaborada para cada série do Ensino Fundamental e, ao passar de ano, o aluno tem a chance de seguir com o aprendizado. 

Em Sorocaba o programa de empreendedorismo estará presente em 26 escolas estaduais que compõem o projeto Escola da Família, e as aulas devem iniciar-se assim que turmas sejam formadas. 

Para o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, o empreendedorismo é uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico e social. “Quanto mais próximo o jovem estiver dessa cultura, maiores serão os benefícios para o país. O jovem deve conhecer o que é o empreendedorismo. Ele precisa sair da escola preparado, não só para ser empregado, mas também para ser empreendedor.” Caetano também acredita que o sonho dos jovens brasileiros é não ser mais empregados e sim, empreendedores. Também esteve presente na solenidade, o dirigente regional de ensino, Marco Aurélio Bugni, que destacou a parceria da instituição com o governo estadual, afirmando ser de extrema importância no desenvolvimento dos alunos.

ENSINO – Estudos feitos pelo Sebrae indicam que o empreendedor com mais escolaridade consegue enxergar melhor as oportunidades e contribuir para aumentar as estatísticas do empreendedorismo feito com planejamento e risco calculado. Pesquisa aplicada pela Global Entrepreneurship Monitor indica que, no ano de 2012, 69% dos empresários começaram um negócio porque constataram uma oportunidade e apenas 31% empreenderam por necessidade. 

Portanto, a vice-diretora da Escola Estadual "Francisco Camargo César", na Vila Helena, Talita Fernandes Corrêa Ribeiro, diz ter certeza da importância da preparação do lado empreendedor dos alunos. “Tenho certeza de que irá render bons frutos não só nesse setor, mas também em todas as áreas de conhecimento. Isso só irá complementar a atuação dos jovens em todas as linguagens.” O JEPP não será restrito apenas aos alunos matriculados nas escolas estaduais, mas aberta a toda a comunidade. Quem tiver interesse, basta procurar uma instituição cadastrada no programa Escola da Família e garantir a vaga em uma turma.

METODOLOGIA - Para o 6º ano, a proposta do curso é a oficina “Eco Papelaria”, que trabalha questões relativas ao meio ambiente, relacionando esse tema aos tipos de negócios que envolvem papel reciclado e reutilização de materiais. Nesse processo, os estudantes aprenderão a criar produtos a partir de papéis reciclados, como caixas de presente, porta-retratos, cadernetas, entre outros. “Artesanato Sustentável” é o tema para o 7° ano. Serão elaborados produtos artesanais com o intuito de possibilitar o desenvolvimento do empreendedorismo e da criatividade dos alunos. Todos os itens do plano de negócios terão uma abordagem mais complexa e aspectos comportamentais como motivação, iniciativa, tomada de decisão e convivência em grupo. 

Já para os estudantes do 8º ano, o assunto será “Empreendedorismo Social”, cuja finalidade é fomentar o potencial do jovem para a responsabilidade social, individual e coletiva, despertando-o para os problemas que acontecem na comunidade. Aos alunos do 9º ano, serão ministradas aulas com o tema “Novas ideias, grandes negócios”. O propósito é oferecer aos adolescentes a possibilidade de desenvolver e promover o próprio negócio, com criação de produto ou prestação de serviço, de acordo com as oportunidades observadas no bairro ou na cidade onde vivem, respeitando a cultura local e buscando contemplar algum benefício social para a comunidade.

As informações são do Jornal Diário de Sorocaba.

É aprovada proposta que regulamenta profissão de tecnólogo

 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, na quarta-feira (27), o Projeto de Lei 2245/07 que regulamenta a profissão de tecnólogo. De acordo com a proposta do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o exercício será privativo dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos oficialmente.
 
O texto já havia sido aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação. Como ele tramita de forma conclusiva, será enviado ao Senado, a menos que haja recurso para análise pelo plenário da Câmara.
 
Pela proposta, entre as atividades dos tecnólogos estão:
 
- análise dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos;
- supervisão e fiscalização dos serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC;
- consultoria, assessoria, auditoria e perícias;
- ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio;
- condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.
 
De acordo com o PL 2245/07, os tecnólogos deverão solicitar o registro nas ordens ou nos conselhos de fiscalização profissional de acordo com a sua área de atuação.

As informações são do Jornal Diário de Sorocaba.

quinta-feira, 28 de março de 2013

LSB- Liga Sorocabana de basquete, faz sucesso em Sorocaba


 O time de basquete de Sorocaba, está fazendo muito sucesso!
 Desde 1997, quando o clube foi criado, os jogos vêem atraindo cada vez mais seguidores do basquete. Já é possível crer, que os jogos do LSB, atraem o público maior e mais animado para eventos esportivos em Sorocaba.

O mascote da equipe animando a galera que vai ao Ginásio de Esportes


Vejam só a animação da torcida!!!

Para saber mais a respeito do time de basquete de Sorocaba acesse o link abaixo:



Pesquisa usa imagens cerebrais para prever comportamento criminoso


Estudo mostra que monitorar a atividade de determinadas áreas do cérebro pode ajudar a prever se detentos voltarão a cometer crimes. A técnica pode ser usada no futuro para auxiliar juízes a soltar ou manter criminosos presos

Guilherme Rosa
cadeia
A tecnologia ainda precisa passar por uma série de novas pesquisas. Se ela se mostrar precisa, pode ser usada em tribunais para ajudar a decidir que réus representam perigo para a sociedade e devem ficar na cadeia (Thinkstock)
Os juízes podem ganhar em breve uma nova ferramenta para ajudar a decidir o destino de alguns réus: aparelhos de ressonância magnética. Um estudo publicado nesta quarta-feira mostra que os impulsos elétricos captados no cérebro de um detento podem ajudar a calcular o risco de ele voltar a cometer crimes assim que sair da cadeia. Os pesquisadores mostraram que a baixa atividade de uma região cerebral conhecida como córtex cingulado anterior está ligada a uma maior probabilidade de um ex-presidiário reincidir em seus delitos e voltar à prisão. O teste ainda está em seus primeiros estágios de desenvolvimento e longe de ser aplicado para analisar o comportamento de um indivíduo. No entanto, as possibilidades abertas pelo uso da neurologia para prever comportamentos criminosos — a neuroprevisão — já abre uma série de discussões legais, éticas e científicas.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Neuroprediction of future rearrest

Onde foi divulgada: periódico PNAS

Quem fez: Eyal Aharoni, Gina M. Vincent, Carla L. Harenski, Vince D. Calhoun, Walter Sinnott-Armstrong, Michael S. Gazzaniga e Kent A. Kiehl

Instituição: Universidade do Novo México, EUA

Dados de amostragem: 96 detentos

Resultado: Os indivíduos que apresentaram baixa atividade no córtex cingulado anterior tiveram duas vezes mais chances de ser presos novamente do que os outros participantes do estudo
Segundo os cientistas, inúmeros estudos mostram que um dos principais fatores de risco para a reincidência de um criminoso é a desinibição comportamental: uma dificuldade persistente em controlar seus impulsos e considerar as consequências de suas ações. Esse tipo de comportamento costuma estar associado a uma baixa atividade do córtex cingulado anterior, área do cérebro que regula o processamento de erros, monitoramento de conflitos e seleção de respostas. “Essa região regula o comportamento do indivíduo. Se o sistema não estiver funcionando corretamente, ele pode levar a comportamentos desregulados — como a impulsividade”, diz Kent Kiehl, professor de neurociência da Universidade do Novo México e um dos autores do estudo, em entrevista ao site de VEJA.
Sabendo da importância dessa região cerebral, os neurocientistas conduziram uma pesquisa com mais de 96 detentos que estavam prestes a ser soltos de duas penitenciárias no estado americano do Novo México. Eles participaram de um teste que media sua impulsividade ao mesmo tempo em que sua atividade cerebral era registrada. Os voluntários deveriam acompanhar uma série de letras que surgiam em uma tela e, toda vez que aparecesse um X, eles deveriam apertar um botão. Quando um K aparecesse, ele não deveria ser pressionado. Como o X aparecia mais de 80% das vezes, o detento ficava em um permanente estado de atenção — sempre prestes a apertar o botão. Conforme o esperado, os participantes que registraram menor atividade no córtex cingulado anterior pressionaram mais vezes o botão nos momentos errados, demonstrando dificuldade em controlar seus impulsos.
Quatro anos depois dos testes, 53% dos voluntários já haviam sido presos novamente, após se envolver em novos crimes. Ao comparar os dados dos reincidentes com os daqueles que se mantiveram longe da cadeia, os pesquisadores descobriram que os detentos com baixa atividade do córtex cingulado anterior apresentaram o dobro de chances de passar por uma nova detenção.
Polícia neurológica — A ideia de uma força policial capaz de prever quem vai cometer crimes e agir antes que eles aconteçam é o tema do filme Minority Report, de 2002 (baseado num conto homônimo do autor de ficção científica Philip K. Dick, escrito em 1956). A história se passa em Washington, DC, nos Estados Unidos, em 2045, quando três mutantes passam a ser capazes de “sentir” quem vai cometer um assassinato. O sistema parece funcionar perfeitamente — a cidade passa anos sem registrar nenhum homicídio — até que um dos policiais responsáveis por prevenir os crimes (papel de Tom Cruise) aparece na visão dos mutantes como um dos futuros assassinos. Ele, obviamente, não vê a si mesmo como um criminoso e passa a duvidar das previsões.
O cenário desenhado no filme é muito diferente do projetado pelos pesquisadores atuais, mas algumas das questões levantadas parecem se repetir. A história opõe basicamente, determinismo e livre arbítrio. Do mesmo modo que o personagem ficcional parece se perguntar se sua história já está escrita, o estudo levanta a hipótese de o destino de um assassino já estar registrado em seu cérebro. “Eu consigo ver os paralelos entre a nossa pesquisa e o que é mostrado no filme. Mas nossa ideia é que esses sistemas cerebrais podem ser corrigidos. Eles são dinâmicos e não apresentam resultados predeterminados”, diz Kent Kiehl.
Os pesquisadores se mostram céticos quanto à possibilidade de as imagens cerebrais preverem o comportamento de qualquer pessoa. A atividade do cérebro não é capaz de mostrar com exatidão o que alguém fará no futuro. Por isso, dificilmente alguém será preso apenas por causa de sua atividade cerebral. No entanto, essas técnicas podem ajudar a desenhar perfis de personalidade e a calcular o risco de um indivíduo incidir — ou reincidir — em comportamento antissocial. Dessa forma, pode um dia se tornar uma ferramenta útil nos tribunais.
A justiça americana já emprega atualmente uma série de testes comportamentais para medir a capacidade de um indivíduo controlar seus impulsos, calculando assim o risco que ele representa para a sociedade. “Esses testes são usados, por exemplo, para ajudar a decidir se um réu deve ir para a prisão ou para a liberdade condicional. Também são aplicados na hora de julgar se um detento deve continuar preso depois de ter cumprido uma parte da pena. A neuroprevisão poderia se somar a esses testes que já são aplicados, para ajudar a justiça a chegar a uma decisão mais acertada”, afirma em entrevista ao site de VEJA Stephen J. Morse, professor de direito e psiquiatria na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. “Essas decisões podem ter uma grande impacto na vida do réu. Se a técnica pode torná-las mais justas, essa é a coisa mais racional a ser feita.”
Limites da neuroprevisão — Stephen Morse diz, no entanto, que ainda falta muito para a tecnologia ser usada nos tribunais. Para que ela tenha valor legal, é necessário que passe por uma série de novos estudos para demonstrar sua eficácia. “Precisamos aumentar o banco de dados sobre nossa habilidade de fazer neuroprevisões. Assim, conseguiremos fazer uma grande discussão embasada sobre o quanto essa técnica é acurada e sobre o quão cauteloso o sistema legal tem que ser ao lidar com o teste.“
Os próprios pesquisadores reconhecem que a tecnologia ainda tem muito a avançar, incluindo no número de regiões cerebrais analisadas. “Nós estudamos apenas uma região para analisar nossa hipótese, mas é possível que outras também possam contribuir para calcular o risco de reincidência. Estamos utilizando novas ferramentas estatísticas para examinar que outras regiões podem tornar essa previsão mais precisa”, diz Kent Kiehl.
Mesmo que a tecnologia se mostre 100% precisa, uma série de questões éticas e práticas podem impedir sua utilização. A primeira delas é simples: será ético — e legal — forçar alguém a ter seu cérebro escaneado? “Se uma pessoa se recusar a participar do teste, ela pode ser penalizada? Nos Estados Unidos, essa é uma questão ainda em aberto”, diz Morse. Outro problema é algumas pessoas podem aprender a ativar algumas áreas do cérebro e “enganar” os aparelhos de ressonância magnética, ludibriando todo o sistema de justiça.
Por enquanto, antes que todas essas questões sejam respondidas, os estudos devem levar ao desenvolvimento de novas técnicas para diminuir a reincidência criminal. Os pesquisadores pensam, por exemplo, em estudar tratamentos e intervenções que ajudem os detentos com baixa atividade no córtex cingulado anterior. No entanto, eles não escondem o desejo de que a tecnologia vá parar nos tribunais. “Nós temos que ajudar os tomadores de decisão, como os juízes, a usar o melhor da ciência para proteger o público e efetuar as melhores decisões para os presos”, diz Kiehl.
As informações são da Veja.

BC aumenta para 5,7% projeção para inflação em 2013


Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, eleva projeções para o IPCA, índice oficial da inflação, em 0,9 p.p. e distancia ainda mais a projeção do centro da meta do BC, de 4,5%

Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante reunião do bloco Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul) em Durban, na África do Sul
Declaração de Dilma sobre inflação na reunião dos Brics causou rebuliço no mercado (Alexander Joe/AFP)
O Banco Central (BC) elevou sua projeção de inflação acumulada em 12 meses acima de 5% para 2013 e 2014. Segundo o cenário de referência do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, a expectativa de inflação medida pelo IPCA (índice de preço ao consumidor amplo, apurado pelo IBGE) para 2013 passou de 4,8% para 5,7%. Para o ano seguinte, a elevação foi de 4,9% para algo entre 5,3% e 5,4%. Assim, a tendência antevista pelo banco é o indicador se distanciar ainda mais do centro da meta, de 4,5%.
Em 2011, o IPCA fechou no teto da meta, em 6,5%, e, no ano passado, ficou em 5,84%. Com isso, confirmado o cenário traçado pelo BC (dólar a 1,95 real e taxa Selic a 7,25%), o centro da meta não terá sido atingido ao longo de todo o mandato da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira, a projeção da inflação deve recuar a partir do terceiro trimestre de 2013. A projeção parte de 6,5% no primeiro trimestre de 2013, eleva-se para 6,7% no segundo trimestre, reduzindo-se para 6,0% e 5,7% no terceiro e quarto trimestre, respectivamente. Em 2014, o BC projeta uma tendência de desaceleração da inflação, atingindo 5,2% no segundo trimestre e, a partir de então, se posicionando entre 5,3% e 5,4% até o final do ano. 
A mudança de postura da autoridade monetária do país vem um dia depois da desastrada declaração de Dilma, na cúpula dos Brics, na África do Sul. Ao dizer que "não acredita em políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico", Dilma sinalizou, na interpretação de agentes do mercado, que a alta da Selic, a taxa básica de juros, não está no horizonte. A fala causou alvoroço no mercado
Além disso, Dilma citou o Ministério da Fazenda – e não o Banco Central – no que diz respeito a "questões específicas de inflação". Mais tarde, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e a própria presidente da República voltaram a falar com a imprensa para tentar reverter os reflexos negativos das declarações no mercado. A presidente acabou culpando a imprensa de manipular sua declaração.
Na segunda-feira, o relatório Focus do BC mostrou que o mercado aposta em alta da taxa básica de juros em Selic para 8,5% em 2013. Atualmente, a taxa está na mínima histórica de 7,25%.
O índice IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, subiu 0,49% em março ante fevereiro - uma desaceleração, em vista dos 0,68% de aumento mensal registrados em fevereiro ante janeiro. O índice, contudo, registrou 2,06% de alta acumulada no ano, bem acima dos 1,44% registrados no primeiro trimestre do ano passado. Assim, o IPCA-15 avançou 6,43% em 12 meses e encosta no teto da meta do BC, de 6,5%. O centro da meta estabelecida para inflação no país é de 4,5%. Em fevereiro, o IPCA do mês cheio já havia chegado próximo ao teto, ao acumular 6,31% em 12 meses.
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da Veja.