quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

'Brasil vai passar vergonha', diz Rivaldo sobre a Copa

Pentacampeão do mundo atuou em derrota para o São Paulo e voltou a criticar o Mundial no país: 'Brasil tem muita coisa pra fazer, não campos de futebol'

Rivaldo durante partida entre São Paulo e Mogi Mirim realizada no Estádio do Morumbi
Marcelo Machado de Melo/Fotoarena (Rivaldo durante partida entre São Paulo e Mogi Mirim realizada no Estádio do Morumbi)
No dia em que voltou a atuar pelo Mogi Mirim, após a derrota por 4 a 0 para o São Paulo pelo Paulistão, o meia Rivaldo voltou a opinar sobre a Copa do Mundo no Brasil. Questionado sobre o período de visitas da Fifa ao país, o pentacampeão mundial recordou que já contestou o evento anteriormente e reiterou na noite de quarta-feira que não concorda com a realização do torneio.
"Nós já sabíamos que isso aconteceria", disse o meia de 41 anos sobre os problemas relacionados ao atraso na entrega dos estádios e com a infraestrutura de transportes. "Falei outras vezes que o Brasil não tem condições de fazer a Copa do Mundo. Vai ser difícil, o Brasil vai passar vergonha", declarou em entrevista à rádio Jovem Pan.
Enquanto seu parceiro do Mundial de 2002, Ronaldo, participa da organização do evento no Brasil, Rivaldo bate na tecla de que o país deveria ter outras prioridades para seus gastos."O Brasil tem muita coisa para fazer, como colégio, na saúde e presidio, e não campos de futebol para a Copa do Mundo. Vai tanto dinheiro só para um mês", disse o jogador, que é presidente do Mogi Mirim. 
Em junho do ano passado, Rivaldo já havia reclamado do torneio. Na época, ao contestar a falta de investimento em hospitais, o meio-campista afirmou que sentia dor por saber que seu pai morreu depois de ter sido atropelado sem ter recebido atendimento médico adequado no Recife.
A menos de cinco meses para o início da Copa, mesta semana a Fifa manifestou preocupação com os andamentos das obras na Arena da Baixada e não descartou excluir Curitiba do evento. Após a ameaça, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o governador do Paraná, Beto Richa, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sinalizaram com uma participação direta na condução dos trabalhos para garantir que o estádio não seja removido do calendário do evento.

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