quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Governo contratará 4.000 médicos cubanos

De acordo com o Ministério da Saúde, 400 cubanos devem vir imediatamente para o país. Todos serão alocados nas 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum médico

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha apresenta o primeiro balanço do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) em Belo Horizonte
Mais Médicos: Dos 4.000 médicos cubanos que virão ao País, 400 devem ser chamados imediatamente (Marcelo Prates/FuturaPress)
Depois de anunciar no último mês que daria prioridade aos médicos espanhóis e portugueses, o governo federal voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira a contratação de 4.000 médicos cubanos. Os médicos irão suprir as vagas não preenchidas no programa Mais Médicos, e virão ao país em um convênio com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). De acordo com o Ministério da Saúde, 400 deles devem vir imediatamente ao país. O investimento federal será de 511 milhões de reais até fevereiro de 2014.
Os médicos cubanos que vieram trabalhar no País serão direcionados para as 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional durante a primeira etapa do programa — 84% ficam nas regiões Norte e Nordeste.
primeira etapa do programa foi encerrada este mês com 1.618 inscritos, que preencheram apenas 10,5% das 15.460 vagas abertas. Dos médicos selecionados, 67,7% são formados no Brasil e o restante, no exterior. Além disso, somente 579 dos 3.511 municípios inscritos foram contemplados na primeira chamada.
Cuba — Frente à forte oposição da classe médica após anúncio de que o país importaria 6.000 médicos cubanos, o Ministério da Saúde anunciou em julho que a prioridade era trazer médicos portugueses e espanhóis. A decisão já era vista como tentativa de camuflar a vinda dos cubanos pelas entidades e partidos contrários à decisão. Em entrevista ao site de VEJA no dia 20 de julho, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) afirmou: "A notícia que nós temos, e que provavelmente o ministro dará, é que serão dez portugueses, vinte espanhóis e 25 000 médicos cubanos. O foco da discussão, na realidade, é médico cubano".
(Com Estadão Conteúdo) e VEJA

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