quarta-feira, 21 de agosto de 2013

'O resto do mundo está pior', diz ministro sobre baixa criação de emprego

Manoel Dias disse ainda que não se arriscará a fazer previsões para agosto; mas que 'torce' por recuperação

Manoel Dias, ministro do Trabalho
Manoel Dias, ministro do Trabalho (Valter Campanato/ABr)
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, admitiu que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado nesta quarta-feira não é bom - como se fosse possível constatar o contrário. "O número de hoje não é ótimo. Ótimo seria criar 1 milhão de vagas", afirmou. O saldo líquido de empregos formais criados no mês passado foi de apenas 41.463 vagas.
Assim como de praxe entre os ministros do governo Dilma, Dias apelou para o cenário externo para tirar minimizar o indicador ruim. "O restante do mundo está pior do que nós", comparou, como se o emprego no Brasil tivesse qualquer relação com o mercado de trabalho no exterior. O ministro disse ainda que a média de criação mensal de vagas ainda é superior a 100 000 em 2013 - o que, em sua avaliação, é um ponto positivo.
Para o saldo de agosto, o que resta, de acordo com o ministro, é esperar que o resultado venha melhor. "Vamos torcer para que melhore", disse, citando investimentos no setor aeroportuário e recuperação na construção civil. A tendência, de acordo com ele, é de recuperação, pois o número de julho está bem abaixo da média. Ele evitou fazer projeções. "Nem eu nem ninguém tem condições de prever números do ano", disse.
O ministro repetiu o discurso do Palácio do Planalto de que o "pessimismo" em relação à economia brasileira é exagerado. Disse que "há uma previsão muito negativa da economia que não corresponde à realidade do país".
(Com Estadão Conteúdo) e VEJA

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