segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Hackers invadem site da PM e divulgam dados de 50.000 policiais

Policiais tiveram reveladas informações de endereço, telefone, CPF e dados internos da corporação. Associação recomenda que PMs troquem senhas de banco e de e-mails

Formatura de PMs no Rio de Janeiro
Formatura de PMs no Rio de Janeiro (Carlos Magnos/Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
A ação de hackers no Rio de Janeiro expôs, no fim de semana, os dados privados de cerca de 50.000 policiais militares. Depois da invasão do sistema da Polícia Militar, o site da corporação foi tirado do ar, mas os arquivos – com informações de nome, telefone, CPF e dados internos da polícia – já haviam sido distribuídos em um documento de texto, disponibilizado pelo Facebook. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) investiga o caso, cuja autoria foi atribuída a hackers autodenominados “Anoncyber & Cyb3rgh0sts”.
O comandante-geral da corporação, José Luís Castro Menezes, está entre as vítimas. Com as informações vazadas, estão em risco policiais que moram em áreas perigosas, como favelas ou bairros com presença de milicianos. Há também perigo de fraudes de crédito.
A mulher de um dos policiais que teve os dados revelados, grávida, recebeu um trote telefônico na manhã do último domingo. De acordo com um policial que pede para ter o nome preservado, os autores da "brincadeira" diziam que o marido dela tinha sido morto por bandidos. A mulher passou mal e precisou de atendimento médico.
Emergência - Para evitar que os policiais tenham problemas com os dados divulgados, o presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Belo, recomendou que todos os PMs do estado troquem senhas de e-mails e bancos. Se possível, recomenda Belo, os policiais devem também passar a adotar outras contas de e-mails.
O conteúdo é da VEJA

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