segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Conduta de capitão do "Pode denunciar" não será investigada pela PM

O policial protagonizou vídeo mostrando ironia e truculência arbitrária contra manifestantes em protestos do Sete de Setembro em Brasília. Para a secretaria de segurança, as imagens foram editadas



O comando da Polícia Militar entende que não houve excessos por parte do capitão Bruno Rocha e, por isso, o oficial não deve ser investigado por meio de sindicância. O militar comandava um pelotão do Batalhão de Choque quando, ao ser questionado por ativista sobre o emprego de spray de pimenta em pessoas que protestavam pacificamente, respondeu em tom irônico: "porque eu quis. Pode denunciar". 




O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, também defendeu a atuação do capitão Bruno Rocha durante as manifestações no Sete de Setembro. Sandro Avelar argumentou que o vídeo foi editado e que não mostra as supostas provocações feitas ao oficial. 


"Se explorarmos o assunto com transparência, temos de dizer que o capitão sofreu recorrentes provocações. Entendo que realmente a resposta do capitão não foi a mais adequada, mas em momento algum ele tenta tomar a câmera do rapaz que filmava nem age com violência", afirmou Avelar.

Manifestantes organizam pelas redes sociais um ato contra o capitão Bruno, na próxima quinta-feira (12), às 18h30, na sede do 1º Batalhão de Polícia Militar, no Setor de Áreas Isoladas 4, na Asa Sul. Sandro Avelar disse não saber se ele será escalado para fazer a segurança, mas considera desnecessário a presença do capitão no evento. "A presença dele ou não depende muito da escala de serviço, mas como será algo direcionado a ele, pode haver um comprometimento emocional", disse o secretário.

O conteúdo é do Correio Braziliense

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