domingo, 16 de junho de 2013

Boituva - Motorista é pego com 150 quilos de cocaína

No caminhão também havia produtos contrabandeados

Marcelo Roma
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br 

Um motorista transportava 150 quilos de cocaína em meio a mercadoria contrabandeada. A Polícia Rodoviária interceptou um comboio de três caminhões, dois Scania e um Volvo, num posto de combustível do quilômetro 121 da rodovia Castelo Branco (SP-280), em Boituva, às 22h de sexta-feira.

Os três motoristas, todos do Rio Grande do Sul, pararam para descansar e apareceu mais um homem que chegou num Gol. Ele iria buscar a droga, que estava embalada em sacos de um quilo como se fosse fertilizante. Policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) verificaram que nas carretas havia mercadorias sem nota fiscal, principalmente aparelhos eletrônicos. A maior parte das cargas era de alho e pêssego.

A suspeita de que o fertilizante era cocaína se confirmou após o material ser analisado na Delegacia da Polícia Federal em Sorocaba. O motorista Rogério Edenilson Rezi Sansonowski é quem transportava a droga na cabine do Volvo e foi preso por tráfico e associação ao tráfico junto com Luciano Santana dos Santos, que apareceu para pegar a cocaína. Luciano é dono de uma autoescola em Campinas.

Os outros dois motoristas, Mauro Luiz Coimbra e Nildo Tadeu Wittckind, foram presos por contrabando e descaminho e pagaram fiança de R$ 3.400 cada um. Durante a abordagem, ao saber que seriam presos, Luciano ligou do celular para um tal de Fernando, que teria oferecido R$ 10 mil aos policiais para "aliviar", ou seja, esquecer o que viram. Havia dinheiro nos caminhões: R$ 14 mil e 4 mil pesos chilenos.

Conforme o delegado Fernando Bonhsack, como a oferta do dinheiro partiu de uma pessoa que não estava presente não foi possível autuar os acusados por corrupção ativa. Os caminhões transportavam alho e pêssego da Argentina, mas teriam sido carregados com o contrabando e a droga depois de passar pela fronteira. 

Além da cocaína, os três caminhões levavam 11 caixas de aparelhos de telecomunicação (receptores de TV a cabo), nove de vinho chileno e quatro de aparelhos de som automotivo. As mercadorias serão encaminhadas à Receita Federal.


As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

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