sábado, 28 de setembro de 2013

Atropelamento durante racha provoca 6 mortes em Mogi das Cruzes

Motorista preso não tinha habilitação; testemunhas afirmaram que ele estava alcoolizado

Seis pessoas morreram após serem atropeladas por um carro na Estrada do Rio Grande, no bairro Conjunto Residencial Santo Ângelo, em Mogi das Cruzes
Seis pessoas morreram atropeladas por um carro na Estrada do Rio Grande, no bairro Conjunto Residencial Santo Ângelo, em Mogi das Cruzes (Avener Prado/Folhapress)
Um racha entre dois veículos resultou na morte de seis pessoas na madrugada deste sábado em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, as vítimas, que tinham entre 13 e 22 anos estavam no acostamento de uma rodovia quando foram atropeladas por um dos veículos que ficou sem controle e capotou. Outras duas pessoas que estavam no acostamento ficaram feridas.
O motorista do veículo acidentado, identificado como Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos, foi preso em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ele não tinha habilitação. Quatro passageiros que estavam no veículo no momento do acidente contaram que ele havia consumido bebida alcoólica antes de assumir o volante. O resultado do teste do bafômetro não foi divulgado. Silva e os passageiros sofreram apenas ferimentos leves.
O pedreiro foi indiciado por homicídio doloso, embriaguez ao volante e lesão corporal. O motorista do outro veículo que disputava o racha fugiu após o acidente. De acordo com a polícia, na tarde deste sábado o advogado dele entrou em contato e disse que seu cliente, que tem 23 anos, vai se apresentar à polícia na segunda-feira.
O acidente ocorreu por volta de 0h30. As oito pessoas atropeladas estavam conversando e fumando narguilé na avenida Japão, no bairro Conjunto Residencial Santo Ângelo. Segundo testemunhas, Silva, que conduzia um Monza, foi chamado para um racha pelo motorista de um Palio. Os dois veículos saíram em disparada na avenida. Em um determinado momento, os dois veículos tocaram e Silva perdeu o controle, atingindo o grupo que estava no acostamento.
A velocidade máxima permitida na via é de 50 quilômetros por hora, mas o velocímetro do Monza, que ficou travado no momento da colisão, apontou que o veículo estava a 120 km/h.
Na tarde desta sábado, uma das vítimas do atropelamento, um adolescente de 15 anos, ainda permanecia internado em um hospital de Mogi das Cruzes. Segundo a polícia, ele está fora de perigo. 

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