domingo, 1 de setembro de 2013

Justiça condena três pela morte de fiscais de Unaí

Outros cinco réus serão julgados em setembro pelo assassinato de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho em 2004, em Minas Gerais

O fazendeiro Norberto Mânica
O fazendeiro Norberto Mânica (Estadão Conteúdo)


A Justiça Federal em Minas Gerais condenou, na madrugada deste sábado, três réus acusados de participação no assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho em de janeiro de 2004, na cidade de Unaí. No total, oito pessoas são acusadas de participar da chacina.

Segundo informações da Agência Brasil, os réus Erinaldo de Vasconcelos Silva (76 anos), Rogério Alan Rocha Rios (94 anos de prisão) e William Gomes de Miranda (56 anos) foram condenados por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Serão descontados os nove anos durante os quais que o trio permaneceu preso.

Dos cinco réus que respondem ao processo em liberdade, quatro serão julgados no dia 17 de setembro. O fazendeiro Norberto Mânica e os empresários Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro são acusados de homicídio qualificado. Mânica também responde pelos crimes de resistência e frustração de direitos trabalhistas. Já Humberto Ribeiro dos Santos é acusado de formação de quadrilha.

A data do julgamento do oitavo acusado, o fazendeiro Antério Mânica, irmão de Norberto, ainda não foi definida. Antério é um dos maiores produtores de feijão do país e foi eleito prefeito de Unaí após o crime e reeleito em 2008. Segundo a Polícia Federal, os irmãos Mânica são apontados como mandantes dos crimes.

O nono réu, Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter contratado os pistoleiros, morreu em janeiro deste ano, aos 77 anos de idade.
O conteúdo é da VEJA

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