Defesa Civil monitora pontos de alagamentos, inundações e deslizamentos com vistas à prevenção no verão
A avenida Juvenal de Campos, beirando o rio Sorocaba, é pontos com risco de alagamento - Erick PinheiroGiuliano Bonamin
giuliano.bonamin@jcruzeiro.com.br
Sorocaba possui 205 áreas consideradas de potencial risco de alagamentos, inundações e deslizamentos, todas monitoradas pela Defesa Civil. São 93 locais com ameaça de alagamento em vias públicas, 54 com chances de inundação de imóveis, 50 áreas de deslizamento e oito com risco tecnológico, como o aeroporto, a linha férrea, a represa de Itupararanga, linhas de transmissão de energia e até Aramar. Os pontos analisados fazem parte de um relatório detalhado produzido pela Defesa Civil, visando planos de prevenção e atuação para o verão 2013/2014.
O levantamento foi feito pela primeira vez em 2010 e deste então é atualizado pelos técnicos da Defesa Civil. Para o próximo verão, em relação ao relatório anterior, houve a exclusão das cinco vias públicas com potencial de alagamento e de cinco locais de inundação no bairro Santo André 2. A lista engloba toda a cidade. Os 205 pontos monitorados estão distribuídos em 54 bairros de Sorocaba, nas regiões norte, sul, leste, oeste, Centro, Brigadeiro Tobias, Éden, Cajuru e avenida Dom Aguirre.
Segundo a Defesa Civil, os locais são identificados de acordo com um registro de ocorrências apuradas durante o Plano Verão 2009/2010. Na ocasião, Sorocaba foi atingida por tempestades severas e registrou "elevado" número de casos atendidos pelo órgão. Outros pontos têm sido monitorados em relação à eficácia, antes de uma possível exclusão do mapa de risco. A Defesa Civil explicou que essas áreas são monitoradas durante chuvas e ventos intensos que atingem Sorocaba. Os pontos de deslizamento são acompanhados com mais atenção somente quando o acumulado de chuva em três dias ultrapassa 80 milímetros.
Nas áreas de inundação é feito um estudo para amenizar ou eliminar o risco. É o caso do bairro Santo André 2, em que houve a remoção de famílias que moravam nas proximidades do rio Sorocaba. Outro exemplo ocorreu no Jardim Vitória Régia. No local, a Prefeitura construiu um dique de contenção com válvulas de escoamento para minimizar a possibilidade de enchentes. As inundações praticamente fazem parte do cotidiano do frentista João Carlos Galvão, 42, funcionário de um posto de combustíveis na avenida Deputado Juvenal de Campos.
"Trabalho aqui há dez anos e cansei de presenciar a pista encher de água com uma chuva forte e impedir o tráfego." Ao forçar a memória, Galvão lembra que a avenida ficou alagada em quatro situações entre novembro de 2012 e fevereiro deste ano. "O prefeito anterior falou em erguer a pista, mas só isso não adianta. Precisa ter um escoamento muito bom, senão a água vai ficar parada do mesmo jeito."
Outra área de risco é na rua Professor Enéas Proença de Arruda, Vila Hortência, onde um barranco íngreme, em área pública, tem potencial de deslizamento. O motorista Paulo Kawamoto, 53 anos, mora há 13 anos nas proximidades e disse nunca ter presenciado qualquer tipo de incidente. "Mas a casa que fica na parte de baixo desse barranco ganhou um reforço no muro, como medida de proteção", diz.
Voluntários
Os trabalhos preventivos da Defesa Civil e de auxílio de vítimas em casos de catástrofes são feitos por 150 voluntários, distribuídos em sete coordenadorias nos bairros Vitória Régia, Parque São Bento, Jacutinga, Jardim Abaeté, Parque das Laranjeiras, Brigadeiro Tobias e Éden. Os coordenadores dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec) de Sorocaba são considerados o elo entre os voluntários e o poder público. Durante os eventos climáticos, eles são os responsáveis pelo monitoramento prévio e mantêm os funcionários da Prefeitura informados quanto a evolução das chuvas. Esse grupo também coordena as ações dos voluntários, no auxílio dos moradores nas áreas afetadas.
Em 25 de setembro, os coordenadores dos núcleos participaram da primeira reunião de trabalho promovida pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), com vistas às ações do Plano Verão 2013/2014. No encontro, realizado na sede da Guarda Civil Municipal, foram discutidos aspectos da atualização dos dados dos representantes e a realização de um curso de atualização, ainda no mês de outubro.
Sorocaba possui 205 áreas consideradas de potencial risco de alagamentos, inundações e deslizamentos, todas monitoradas pela Defesa Civil. São 93 locais com ameaça de alagamento em vias públicas, 54 com chances de inundação de imóveis, 50 áreas de deslizamento e oito com risco tecnológico, como o aeroporto, a linha férrea, a represa de Itupararanga, linhas de transmissão de energia e até Aramar. Os pontos analisados fazem parte de um relatório detalhado produzido pela Defesa Civil, visando planos de prevenção e atuação para o verão 2013/2014.
O levantamento foi feito pela primeira vez em 2010 e deste então é atualizado pelos técnicos da Defesa Civil. Para o próximo verão, em relação ao relatório anterior, houve a exclusão das cinco vias públicas com potencial de alagamento e de cinco locais de inundação no bairro Santo André 2. A lista engloba toda a cidade. Os 205 pontos monitorados estão distribuídos em 54 bairros de Sorocaba, nas regiões norte, sul, leste, oeste, Centro, Brigadeiro Tobias, Éden, Cajuru e avenida Dom Aguirre.
Segundo a Defesa Civil, os locais são identificados de acordo com um registro de ocorrências apuradas durante o Plano Verão 2009/2010. Na ocasião, Sorocaba foi atingida por tempestades severas e registrou "elevado" número de casos atendidos pelo órgão. Outros pontos têm sido monitorados em relação à eficácia, antes de uma possível exclusão do mapa de risco. A Defesa Civil explicou que essas áreas são monitoradas durante chuvas e ventos intensos que atingem Sorocaba. Os pontos de deslizamento são acompanhados com mais atenção somente quando o acumulado de chuva em três dias ultrapassa 80 milímetros.
Nas áreas de inundação é feito um estudo para amenizar ou eliminar o risco. É o caso do bairro Santo André 2, em que houve a remoção de famílias que moravam nas proximidades do rio Sorocaba. Outro exemplo ocorreu no Jardim Vitória Régia. No local, a Prefeitura construiu um dique de contenção com válvulas de escoamento para minimizar a possibilidade de enchentes. As inundações praticamente fazem parte do cotidiano do frentista João Carlos Galvão, 42, funcionário de um posto de combustíveis na avenida Deputado Juvenal de Campos.
"Trabalho aqui há dez anos e cansei de presenciar a pista encher de água com uma chuva forte e impedir o tráfego." Ao forçar a memória, Galvão lembra que a avenida ficou alagada em quatro situações entre novembro de 2012 e fevereiro deste ano. "O prefeito anterior falou em erguer a pista, mas só isso não adianta. Precisa ter um escoamento muito bom, senão a água vai ficar parada do mesmo jeito."
Outra área de risco é na rua Professor Enéas Proença de Arruda, Vila Hortência, onde um barranco íngreme, em área pública, tem potencial de deslizamento. O motorista Paulo Kawamoto, 53 anos, mora há 13 anos nas proximidades e disse nunca ter presenciado qualquer tipo de incidente. "Mas a casa que fica na parte de baixo desse barranco ganhou um reforço no muro, como medida de proteção", diz.
Voluntários
Os trabalhos preventivos da Defesa Civil e de auxílio de vítimas em casos de catástrofes são feitos por 150 voluntários, distribuídos em sete coordenadorias nos bairros Vitória Régia, Parque São Bento, Jacutinga, Jardim Abaeté, Parque das Laranjeiras, Brigadeiro Tobias e Éden. Os coordenadores dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec) de Sorocaba são considerados o elo entre os voluntários e o poder público. Durante os eventos climáticos, eles são os responsáveis pelo monitoramento prévio e mantêm os funcionários da Prefeitura informados quanto a evolução das chuvas. Esse grupo também coordena as ações dos voluntários, no auxílio dos moradores nas áreas afetadas.
Em 25 de setembro, os coordenadores dos núcleos participaram da primeira reunião de trabalho promovida pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), com vistas às ações do Plano Verão 2013/2014. No encontro, realizado na sede da Guarda Civil Municipal, foram discutidos aspectos da atualização dos dados dos representantes e a realização de um curso de atualização, ainda no mês de outubro.
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