quarta-feira, 8 de maio de 2013

Polícia prende acusado de furtos de veículos na cidade


Xingu, já conhecido no meio policial, foi detido no Jardim Novo Mundo
Sorocaba
Adriane Mendes
adriane.mendes@jcruzeiro.com.br
Um dos ladrões de carros mais conhecidos da cidade, Giovani Gutierrez Capucho, 42 anos, o Xingu, foi novamente preso ontem à tarde, após furtar um veículo no Jardim Faculdade. Ele foi preso por policiais militares no Jardim Novo Mundo, e seu comparsa, Bruno Henrique Ramos de Oliveira, 24 anos, foi preso logo depois por outra equipe da PM. Com eles foram apreendidas chaves mixas e módulos, mais conhecidos como chupa-cabras, usados para ligar os carros. Em 1999, Xingu protagonizou uma perseguição cinematográfica, com direito a tiros e até acidente, movimentando a área central e vários bairros, terminando com sua prisão na Vila Hortência.

A prisão de Xingu aconteceu por volta das 15h depois que policiais militares da 1ª Companhia avistaram o Uno preto que momentos antes havia sido furtado nas proximidades do hospital do Gpaci, no Jardim Faculdade. Os PMs reconheceram o veículo pelas placas que haviam sido informadas no sistema de rádio da corporação, quando seu condutor, o Xingu, deixava a avenida Luiz Mendes de Almeida em direção aos bairros Ipanema das Pedras ou Jardim Novo Mundo. Houve perseguição, e já no Jardim Novo Mundo ele abandonou o carro e tentou fugir a pé, sendo então alcançado na rua Laura Maiello Kook. O carro furtado apreendido em poder de Xingu, estava com o módulo de reprogramação de ignição instalado.

Enquanto uma equipe policial se encarregava de deter Xingu, outra detinha Bruno de Oliveira, na avenida Luiz Mendes de Almeida, com seu Gol vermelho. Dentro desse carro havia cinco munições calibres 9 milímetros. Antes de tentar fugir com o Gol após o furto, Bruno havia levado para sua casa, na rua Benedita de Almeida, no Jardim Novo Mundo, o carro de Xingu, também um Uno preto, que também foi apreendido, havendo em seu interior uma mixa e um módulo igual ao que foi achado no Uno furtado.

De acordo com os policiais militares, Xingu agiria em toda cidade furtando veículos, mas com foco na região sul da cidade, com preferência pela marca Fiat. Mas com uma extensa ficha criminal, Xingu, cujo reduto sempre foi o Além-Ponte - atualmente ele residia na rua Arizona, na Parada do Alto - tem antecedentes também por roubo, receptação e até desobediência.

A sua experiência na criminalidade lhe garantiu, segundo os PMs, total sigilo sobre a destinação dos veículos furtados. A delegada Darly Maria Miola Kluppel, também salientou o comportamento diferenciado do preso devido à sua educação, e também gentilezas, chegando a elogiá-la ao dizer que antigamente não haviam tantas delegadas bonitas como ela, e que ela é mais bonita que a delegada Helô, da novela Salve Jorge. Mas os elogios de nada adiantaram, pois ela autuou a dupla por furto qualificado, o que significa não haver direito de fiança. Os dois serão levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP).
 
Caso de 1999 
O caso que repercutiu como uma perseguição cinematográfica aconteceu em 23 de abril de 1999. Naquela data, por volta das 16h, Xingu foi avistado por uma equipe da Polícia Civil dirigindo um Tempra no cruzamento da avenida Afonso Vergueiro com a rua Humberto de Campos. Foi seguido por vários bairros, passando pela Santa Terezinha, rodovia Raposo Tavares no trecho do Parque Campolim, até ganhar a região do Além-Ponte.

Lá ele foi localizado por uma equipe da Polícia Civil quando acabava de trocar um pneu do Tempra, e novamente empreendeu fuga até a rua Fernão Salles, onde, no cruzamento com a rua João Valentino Joel, colidiu contra um Corsa branco, arremessando-o sobre uma calçada. Já conhecido nos meios policiais como ladrão de carros, Xingu foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que naquele tempo era comandada pelo delegado Júlio Gustavo Vieira Guebert, o atual diretor do Departamento da Polícia Judiciária do Interior (Deinter-7). Na ocasião, o criminoso foi autuado em flagrante por resistência, desobediência, direção perigosa e lesão corporal culposa pelos ferimentos causados à condutora do Corsa.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

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