sábado, 11 de maio de 2013

Casa de prostituição em bairro nobre cobrava R$ 250 a hora


Sorocaba
 

Policiais civis recolheram os pertences dos funcionários antes que a casa fosse lacrada (Foto: Fernando Rezende)
 

 
LUXO SEM SUSPEITAS

Uma casa de alto padrão no Parque Campolim foi lacrada, na tarde de ontem, por fiscais da Prefeitura Municipal durante o desdobramento de uma investigação feita pela Polícia Civil, por meio de agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Conforme os investigadores e fiscais, a casa, localizada na rua Avelino Agnello Rosa, era utilizada para prostituição e comércio ilegal, já que não possuía inscrição municipal para a venda dos produtos. O responsável pelo estabelecimento ainda estava sendo identificado.

O delegado José Humberto Urban Filho ressaltou que a ação conjunta da Polícia Civil com o setor de Fiscalização da Prefeitura foi possível graças às inúmeras denúncias anônimas, e por escrito, que chegaram aos agentes apontando o crime na casa de luxo. Monitorada por câmeras, com muro alto e portão elétrico todo fechado, a casa não despertaria suspeitas se não fossem as denúncias. “O bairro é de alto padrão, a casa tem clientes com dinheiro e tem uma localização discreta. Por isso as denúncias foram tão importantes nesse caso.”

Duas mulheres, uma de 27 e outra de 36 anos, foram retiradas da casa durante o trabalho dos fiscais em lacrar o imóvel. Com seus pertences, elas foram encaminhadas à DIG para prestar esclarecimentos e em seguida foram liberadas. Junto com elas, mais dois funcionários do local também foram ouvidos pela polícia. De acordo com o delegado, até o início da noite de ontem o responsável pelo imóvel ainda estava sendo identificado para ser autuado. 

Os policiais apreenderam máquinas de cartão, panfletos e comandas com os variados preços dos produtos oferecidos no local. Segundo Urban, o site da casa vai ajudar na identificação do responsável pelo endereço e de outras mulheres que trabalhavam no local. Quem tiver informações sobre outras casas de prostituição e quiser denunciar pode se dirigir até a rua Pernambuco, 100, uma travessa da avenida Dr. Eugênio Salerno, onde atende o setor de fiscalização da Prefeitura; ou na DIG, situada no número 3.303 da avenida Dom Aguirre.

OCORRÊNCIA ANTERIOR – Em fevereiro passado, outra casa de prostituição, no Jardim Imperador, já havia sido fechada pelas duas equipes, após recebimento de um abaixo-assinado. Naquela ocasião, quatro mulheres e um homem identificado como gerente foram ouvidos pelos policiais da DIG e liberados. 

No abaixo-assinado, havia 28 denunciantes apontando que o prostíbulo de alto padrão, situado na rua Ângelo Verrone, funcionava desde outubro. Pelo site da casa, era possível agendar os programas com as mulheres que, segundo apurado pelos policiais civis, cobravam em torno de R$ 200 a R$ 300. A entrada era R$ 30 e o cliente ainda pagava para consumir dentro do local a preços que variavam de R$ 5 para uma garrafa de água até R$ 120 por uma garrafa de vinho.

As informações são do jornal Diário de Sorocaba.

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