A vítima saía da escola e foi abordada pelo ladrão, que queria o seu carro
José Antônio Rosa
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
Dois dias depois de a Secretaria da Segurança Pública ter divulgado que o número de crimes violentos em Sorocaba diminuiu, a professora Elaine Aparecida Terci de Menezes, 46, foi baleada ontem quando se preparava para voltar para casa. Ela saiu da Escola Municipal José Mendes, que fica na rua Armando Rizzo, no bairro Mineirão, quando por volta das 18h30, foi abordada por um indivíduo descrito como branco, de estatura mediana, que usava um moletom azul.
Conforme relato da Polícia Militar, o suspeito teria pedido a chave do carro da vítima, um Honda CRV. Elaine assustou-se e saiu correndo, ao que tudo indica de volta para a escola. O ladrão a seguiu e disparou a arma que portava. O disparo atingiu a professora na cabeça. Socorrida pela viatura do SAMU, ela foi encaminhada ao Hospital Regional. Seu estado era considerado grave. Colegas de trabalho que estiveram no Pronto-Socorro e não quiseram se identificar por conta do nervosismo e do medo, reclamaram da falta de prevenção.
"Vivemos uma situação limite aqui. Não passa uma viatura da GM, da polícia, nada. Estamos esquecidos e reféns do descaso das autoridades. Agora, está cheio de carros aqui, mas normalmente não tem nada. Isso precisa acabar. Depois divulgam que a violência na cidade está caindo, está sob controle. Que controle é esse, que não impede que uma profissional, depois de trabalhar um dia inteiro, não possa ir embora e ainda leve um tiro?", desabafou um professor.
O marido de outra professora disse à reportagem que todos esperam que os responsáveis pela segurança tomem providências. "Tomara que não seja preciso acontecer outra tragédia como essa para que eles acordem. Não dá para conviver com esse absurdo. Uma cidade como Sorocaba, desenvolvida, educadora e tudo o mais que dizem por aí na propaganda, não pode sujeitar os seus trabalhadores a tamanho perigo".
Para a polícia, o caso consistiu numa tentativa de roubo. A expectativa é de que a região seja monitorada por câmera, já que, na rua, além da escola, fica também uma unidade do Sabe Tudo. As respostas podem estar na central mantida na sede da Secretaria de Segurança Comunitária (Sesco), de onde as escolas da rede pública, e as ruas onde ficam, são observadas. A Polícia Militar orienta as pessoas para que tomem certos cuidados como deixar o carro estacionado em locais mais seguros.
É preciso ainda ficar atento para o caso de perseguição, ou tocaia. Foi o que, provavelmente, aconteceu no crime cometido ontem. "Parece que o bandido esperou ela sair e o momento certo para abordá-la. Com certeza, estava rodeando a região, ou já sabia que o veículo ficava aqui nesse ponto", disse o sargento Pirajá. Ele recomendou atenção redobrada. Quem for abordado, explicou, não deve reagir, nem fazer movimentos bruscos.
Dois dias depois de a Secretaria da Segurança Pública ter divulgado que o número de crimes violentos em Sorocaba diminuiu, a professora Elaine Aparecida Terci de Menezes, 46, foi baleada ontem quando se preparava para voltar para casa. Ela saiu da Escola Municipal José Mendes, que fica na rua Armando Rizzo, no bairro Mineirão, quando por volta das 18h30, foi abordada por um indivíduo descrito como branco, de estatura mediana, que usava um moletom azul.
Conforme relato da Polícia Militar, o suspeito teria pedido a chave do carro da vítima, um Honda CRV. Elaine assustou-se e saiu correndo, ao que tudo indica de volta para a escola. O ladrão a seguiu e disparou a arma que portava. O disparo atingiu a professora na cabeça. Socorrida pela viatura do SAMU, ela foi encaminhada ao Hospital Regional. Seu estado era considerado grave. Colegas de trabalho que estiveram no Pronto-Socorro e não quiseram se identificar por conta do nervosismo e do medo, reclamaram da falta de prevenção.
"Vivemos uma situação limite aqui. Não passa uma viatura da GM, da polícia, nada. Estamos esquecidos e reféns do descaso das autoridades. Agora, está cheio de carros aqui, mas normalmente não tem nada. Isso precisa acabar. Depois divulgam que a violência na cidade está caindo, está sob controle. Que controle é esse, que não impede que uma profissional, depois de trabalhar um dia inteiro, não possa ir embora e ainda leve um tiro?", desabafou um professor.
O marido de outra professora disse à reportagem que todos esperam que os responsáveis pela segurança tomem providências. "Tomara que não seja preciso acontecer outra tragédia como essa para que eles acordem. Não dá para conviver com esse absurdo. Uma cidade como Sorocaba, desenvolvida, educadora e tudo o mais que dizem por aí na propaganda, não pode sujeitar os seus trabalhadores a tamanho perigo".
Para a polícia, o caso consistiu numa tentativa de roubo. A expectativa é de que a região seja monitorada por câmera, já que, na rua, além da escola, fica também uma unidade do Sabe Tudo. As respostas podem estar na central mantida na sede da Secretaria de Segurança Comunitária (Sesco), de onde as escolas da rede pública, e as ruas onde ficam, são observadas. A Polícia Militar orienta as pessoas para que tomem certos cuidados como deixar o carro estacionado em locais mais seguros.
É preciso ainda ficar atento para o caso de perseguição, ou tocaia. Foi o que, provavelmente, aconteceu no crime cometido ontem. "Parece que o bandido esperou ela sair e o momento certo para abordá-la. Com certeza, estava rodeando a região, ou já sabia que o veículo ficava aqui nesse ponto", disse o sargento Pirajá. Ele recomendou atenção redobrada. Quem for abordado, explicou, não deve reagir, nem fazer movimentos bruscos.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.
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