Foto Jornal Cruzeiro do Sul via Facebook |
O Gaeco aguarda apenas o recebimento do inquérito policial da Operação Águas Claras, que já foi concluído e enviado à 3ª Vara Criminal há mais de 30 dias, para apresentar denúncia criminal contra os envolvidos no esquema. Ainda de acordo com Veloso, a denúncia criminal já está pronta e arrola 25 acusados, entre empresários, funcionários públicos e ex-diretores da autarquia. "Para encaminhá-la à justiça, aguardamos o recebimento do inquérito, que há mais de 30 dias encontra-se na 3ª Vara Criminal de Sorocaba e ainda não nos foi enviado", declarou. Os acusados responderão pela prática de crimes de formação de quadrilha, formação de cartel, fraudes em licitações e corrupção passiva e ativa.
A operação
Em novembro de 2012, o Gaeco deflagrou a Operação Águas Claras, que investigou os supostos favorecimentos nas contratações de empresas. Suspeita-se que o esquema fraudulento teria desviado aproximadamente R$ 1 bilhão. Entre os denunciados, estão: os ex-diretores do Saae, Pedro Dal Pian Flores, José Carlos Tavares D"Almeida e Geraldo Caiuby.
A operação começou quando promotores e a Polícia Civil começaram a investigar um esquema de fraudes em licitações em autarquias de água e esgoto de várias cidades. De acordo com a polícia, por meio do pagamento de propinas, as empresas venciam licitações. As investigações apontaram que a empresa Alsan era quem comandava 29 companhias que faziam parte do esquema criminoso. Durante as investigações, dezesseis pessoas foram presas, mas liberadas posteriormente.
A Águas Claras começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações do Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a polícia descobriu que as empresas integrantes do esquema agiam em várias outras licitações pelo Brasil. (Informações de Amilton Lourenço)
Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/519328/deputado-federal-recolheu-suborno-em-esquema-no-saae-revela-investigacao
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