quinta-feira, 16 de maio de 2013

Polícia sorocabana prende o monstro que roubava e estuprava


Touca, Revólver, Pistola Recuperada e Celulares

Uma operação conjunta da Delegacia de Investigações Gerais de Sorocaba e a Polícia Militar resultou na prisão de 5 pessoas. Adriano Afonso de 27 anos, sua irmã Rosangela Aparecida Afonso de 39 anos, o companheiro dela, Edson Antonio de Paula de 37 anos, conhecido por “Edinho”; moradores na Rua Pedro Prestes de Souza, Bairro Nova Esperança, em Sorocaba.

 Também prendeu Vanuza dos Santos Rodrigues de 34 anos residente na Rua Otávio Luvizotto, no Bairro Altos Itavuvu, na mesma cidade, e Wellington Lopes Gasques, morador da Rua Professor Aluisio Vieira, no Bairro Julio de Mesquita Filho, em Sorocaba.

Os delitos

No dia 12 de março deste ano, um bandido encapuzado e armado com revólver entrou em uma casa no Jardim Turino, em Sorocaba e após render uma mulher, duas crianças e um adolescente, ele amarrou a todos e violentou a mulher; o crime sexual ocorreu diante das demais vitimas; uma criança era filha da mulher e outra era sua sobrinha.

O criminoso ainda subtraiu aparelhos e objetos da casa. No dia 25 do mesmo mês, o bandido voltou a atacar do mesmo modus operand. Encapuzado e armado, ele invadiu uma residência no Jardim Paulista na zona norte de Sorocaba e amarrou e amordaçou o proprietário da casa, sua esposa, uma adolescente e uma criança. Em ato continuo o criminoso cobriu a cabeça e o rosto do homem com um lençol e depois estuprou a mulher na frente da adolescente e da criança. 

Após a violência sexual ele roubou aparelho de som, DVD, um televisor 40 polegadas e um celular. O delegado Acácio Aparecido Leite esclarece que a Justiça autorizou interceptação telefônica no número do celular da vitima que o bandido tinha roubado, e a polícia começou a ouvir os relatos do criminoso sobre seus delitos.

 Quem ficou com o telefone foi Rosangela a irmã do delinquente, e ambos comentavam por telefone sobre os crimes. Rosangela dirigia um Gol verde para levar seu irmão Adriano Afonso aos locais dos crimes. Para disfarçar, a mulher levava também no carro sua filha K.F.A.P de 14 anos.

A criminosa deixava Adriano no local para praticar os crimes, e ficava por perto aguardando ele chamar por meio do celular para buscá-lo. Todos os crimes foram cometidos com a participação de Rosangela. No dia 03 de maio, o bandido rendeu um servidor público que trabalha na Segurança Pública de São Paulo e mora no Bairro Altos Itavuvu, em Sorocaba.

Ao dominar o servidor, o marginal amarrou o servidor, amarrou sua esposa e os filhos do casal, e também violentou a mulher. O ladrão também roubou uma pistola 380 do policial, e ainda roubou uma pistola ponto 40 pertencente ao Estado. Adriano é de pequena estatura, mas com uma arma de fogo em punho ele aterrorizava as vitimas. Inicialmente a polícia não acreditava que ele agia sozinho.

Cana da brava

Durante as conversas por meio do celular Adriano citava Votorantim e Pilar do Sul, a polícia acredita que ele planejava agir também nessas cidades. A interceptação telefônica revelou que o criminoso sairia juntamente com sua irmã na terça-feira à noite (14/05) para assaltar mais uma família; talvez em Sorocaba.

Os policiais realizaram um cerco e depois que ele entrou no Gol verde, a polícia abordou o veículo que era dirigido por Rosangela, na Rua Jorge Kuichi Tuzino, no Jd Zulmira. Adriano estava armado com um revólver 380, e tinha uma touca e celulares dentro de uma mochila.

 Com a prisão dos dois, a polícia chegou aos demais suspeitos e também recuperou a pistola 380 que estava enterrada no quintal da casa de Rosangela; alguns aparelhos também foram recuperados. Vanuza e Wellington também foram presos por que a polícia encontrou os pertences roubados com eles.

 Edson é o companheiro de Rosangela e tinha participação direta nos crimes; as conversas por telefone mostraram suas atuações de comparsa. Adriano era procurado porque haviam três mandados de prisão expedidos pela Justiça de Sorocaba. Os relatos das vitimas estarreceram os agentes que atenderam as ocorrências e na investigação dos casos.

Quem comete crime está sujeito a “pão de angústia” e “água de amargura”

As informações são do Blog do Jornalista Toni Silva.

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