terça-feira, 9 de julho de 2013

Carreta com 30 mil litros de etanol capota na Rodovia Castelo Branco

Motorista de 46 anos foi preso em flagrante suspeito de embriaguez
Acidente ocorreu no km 93,7 da rodovia Castelo Branco, na alça de acesso à empresa Toyota - Emídio Marques


      Carlos Araújo
carlos.araujo@jcruzeiro.com.br
Uma carreta de seis eixos, carregada com uma carga de 30 mil litros de etanol, tombou ontem à noite, por volta das 20h30, na alça que dá acesso à fábrica da multinacional Toyota, no quilômetro 93,7 da rodovia Castelo Branco. Uma quantidade de etanol, ainda não avaliada, vazou da carreta. O motorista tem 46 anos mas não quis se identificar. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar Rodoviária suspeito de conduzir veículo sob o efeito de álcool, e seria encaminhado ao Plantão Norte da avenida Ipanema, em Sorocaba. Segundo a polícia, o bafômetro constatou 1 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

A carreta ficou de rodas para cima. Segundo o motorista da empresa MMPP, ele vinha de Boituva, onde a carreta foi abastecida com o etanol, e deveria transportar o produto até São Paulo. O cabo Cássio, da Polícia Rodoviária de Itu, informou que ele errou o caminho para acessar a Castelo Branco. Na alça de acesso à Toyota, o motorista disse que uma perua Kombi o interceptou e foi então que se perdeu o controle da direção, acabando por tombar o caminhão. Sofreu ferimento leve no braço esquerdo.

A empresa foi acionada e às 22h era aguardada outra carreta para a execução do transbordo do etanol e posterior remoção do veículo tombado. Enquanto isso, a alça ficou isolada e fechada ao trânsito. Havia no local quatro viaturas da Polícia Rodoviária, uma da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e quatro dos bombeiros.
 
Risco de explosão 
O tenente Josias Júnior, do Corpo de Bombeiros, admitiu que havia risco de explosão, o que justificava a necessidade do isolamento do local: "O risco sempre há, a gente não sabe quantificar esse risco." O trabalho era dificultado pela escuridão. A maioria dos bombeiros e policiais usavam lanternas como auxílio para as primeiras verificações da carreta e da área em torno dela.

O funcionário Antonio Carlos Oliveira, da Cetesb, disse que ainda não era possível saber a dimensão do vazamento e nem a extensão alcançada. Aparentemente não havia lençol freático próximo ao local do acidente. O escuro também dificultava essa verificação. O tenente Cássio informou que o motorista disse ter tomado cerveja em um bar. O acidente não afetou o trânsito na rodovia Castelo Branco.

As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul

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