terça-feira, 15 de outubro de 2013

Metalúrgicos decidem continuar em greve em Sorocaba

 

Funcionários da Flextronics não entraram para trabalhar ontem de manhã e permaneceram em frente aos portões da fábrica (Foto: Fernando Rezende)
 
 
Após assembleias realizadas na manhã de ontem, os metalúrgicos das unidades na cidade da Toyota e Flextronics decidiram continuar paralisados até que recebam novas propostas de acordo com o que reivindicam. Enquanto isso o Sindicato dos Metalúrgicos estará em contato com as empresas a fim de retomar as negociações. Na Toyota, onde a greve já dura 13 dias, os funcionários reivindicam aumento do piso salarial, reajuste do adicional noturno e vale-compra. Já na Flextronics, onde a categoria está parada há quatro dias, os trabalhadores reivindicam aumento do patamar do Programa de Participação nos Resultados (PPR) pago pela empresa. Fabricantes do setor de automobilismo e eletroeletrônicos, as duas empresas empregam 6 mil funcionários, dos quais 4.500 estão na Flextronics, localizada na rodovia Senador José Ermírio de Moraes, e 1.500 na Toyota, na avenida Itavuvu próximo ao acesso à rodovia Castelo Branco.  

NEGOCIAÇÕES – Na quarta-feira (9) da semana passada, 80% dos trabalhadores da Toyota rejeitaram a única proposta oferecida pela empresa desde o início da paralisação, deflagrada no dia 2. Na ocasião, a montadora propôs elevar o piso salarial de R$ 1.560,00 para 1.654,00 com aplicação retroativa a 1º de setembro; vale-compra a partir de janeiro de 2014, porém não especificou o valor; e reajuste adicional noturno de 20% para 25% a partir de abril de 2014. Todos os funcionários teriam estabilidade no emprego até junho de 2014. 

Já na Flextronics os metalúrgicos reivindicam o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e já rejeitaram duas propostas. A primeira foi de R$ 2 mil, sendo R$ 1.300,00 com primeira parcela neste mês e segunda em abril de 2014, e ontem foi de R$ 2,1 mil, dos quais R$ 1.700,00 na primeira parcela. Porém o sindicato adianta que, além de os valores serem considerados baixos pelos funcionários, eles não estão confiantes quanto ao pagamento da segunda parcela, visto que em 2012 o valor da PPR era de R$ 1.800,00, foi pago R$ 1.250,00 na primeira parcela e somente R$ 14,00 na segunda.  

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