sábado, 9 de novembro de 2013

Países defendem resolução de Brasil e Alemanha contra espionagem, diz revista

Em entrevista a revista alemã, ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, afirmou que iniciativa tem ganhado apoio de diferente nações


AE - Agência Estado
Vários países devem tomar parte em um projeto de resolução apresentado pela Alemanha e pelo Brasil contra a suposta espionagem dos EUA, disse o ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, segundo a revista alemã Welt am Sonntag. Os atos de vigilância foram revelados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden.
"Países influentes de partes totalmente diferentes do mundo, como por exemplo a Indonésia," querem participar de uma resolução global, disse Westerwelle, acrescentando que o objetivo é estabelecer um acordo mundial para proteger os dados. O ministro acrescentou que a suspensão do acordo Swift com os EUA pode ser uma consequência do caso de espionagem.
Na quinta-feira, 7, Brasil e Alemanha apresentaram formalmente uma resolução na Assembleia Geral da ONU em que pedem para todos os países que estendam os direitos à privacidade garantidos internacionalmente à internet e a outras formas de comunicação eletrônica.
O texto foi apresentado após denúncias de que os Estados Unidos espiaram líderes mundiais, inclusive a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a chanceler alemã, Angela Merkel. As notícias sobre o suposto grampo americano desagradaram aliados estadunidenses, mas os países não citam os Estados Unidos nem nenhuma outra nação no documento.
De acordo com a publicação alemã, a Áustria também entrou com uma ação contra réus não identificados por terem supostamente criado uma estação de monitoramento em Viena. As acusações também foram baseadas em documentos vazados por Snowden e declarações do ex-empregado da NSA Thomas Drak. Fonte: Dow Jones Newswires.
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