Desabastecimento previsto foi pouco sentido pela população; velocidade surpreendeu usuários
Ismênia dos Santos contou que o fornecimento voltou ao normal por volta das 11h - Luiz Setti
José Antonio Rosa
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
Em menos de quatro horas, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) conseguiu substituir os quatro transformadores da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cerrado e, com isso, o impacto provocado pelo desabastecimento na cidade neste domingo foi quase nenhum. A autarquia havia programado interromper o fornecimento no período entre 6h e 16h, período durante o qual executaria a atividade de manutenção na ETA.
Os reparos, porém, foram executados com mais rapidez, o que ajudou na retomada do serviço, contrariando até mesmo expectativas segundo as quais os problemas iriam se estender ao longo da semana. Algumas reclamações pontuais foram registradas, mas nada de mais grave chegou a acontecer. O Saae atribui o resultado à campanha de conscientização que antecedeu a execução dos serviços e à colaboração da população que não abusou do consumo.
Apesar de ter concluído a manutenção antes do esperado, a retomada do abastecimento tem de acontecer de forma gradativa, como explicado pela autarquia. A religação do sistema deve obedecer tempo de espera entre um setor e outro. Conforme a assessoria de imprensa da autarquia, até às 15h30, 49 dos 51 reservatórios instalados na cidade estavam com sua capacidade normalizada. O Saae acredita que o abastecimento alcance a marca de 100% na manhã desta segunda-feira.
As intervenções realizadas tiveram como objetivo a ampliação da capacidade de bombeamento da principal unidade produtora e distribuidora de água tratada do município. Elas foram executadas dentro do processo de substituição de todo o sistema de bombeamento da ETA/Cerrado, composto por transformadores, painéis, cabos e cinco grandes conjuntos de bombas de recalque, o que resultará na ampliação da capacidade de bombeamento da unidade em 48%. Por serem abastecidas por outro sistema produtor, no caso, a Estação de Tratamento de Água "Engenheiro Celso Eufrásio Monteiro" (ETA/Éden), as regiões dos bairros do Éden, Cajuru e Aparecidinha, além de Brigadeiro Tobias, que é servido por poços artesianos, não sentiram os reflexos relacionados à paralisação.
Usuários se surpreendem
Nas residências, o restabelecimento da água demorou, em média, uma hora. No bairro Dois Corações, a dona de casa Ismênia dos Santos contou que o fornecimento voltou ao normal por volta das 11h. "Não tive, felizmente, problemas. Achei que fosse demorar mais, porém, graças a Deus, não foi assim. Eu li no jornal que ia faltar água e economizei para não passar apertado", contou.
A administradora Vivian Milani também não teve dificuldades. "Só se faltar água durante a semana. Hoje, quando foi umas 10h30, já tinha voltado. Não encontrei dificuldades, felizmente. Tomara que continue assim."
Diego Henrique Aguiar estranhou o retorno rápido da água. "Olha, eu achei que fosse levar o dia inteiro ou até mesmo ter de esperar até amanhã, mas não. A água voltou pouco depois da onze da manhã."
Moradora da rua Altino Arantes, na Zona Norte, Shirlei Aparecida dos Santos contou que não teve problemas com a falta d"água. O mesmo disse Erica S. Ribas, do Jardim Pacaembu.
Em menos de quatro horas, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) conseguiu substituir os quatro transformadores da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cerrado e, com isso, o impacto provocado pelo desabastecimento na cidade neste domingo foi quase nenhum. A autarquia havia programado interromper o fornecimento no período entre 6h e 16h, período durante o qual executaria a atividade de manutenção na ETA.
Os reparos, porém, foram executados com mais rapidez, o que ajudou na retomada do serviço, contrariando até mesmo expectativas segundo as quais os problemas iriam se estender ao longo da semana. Algumas reclamações pontuais foram registradas, mas nada de mais grave chegou a acontecer. O Saae atribui o resultado à campanha de conscientização que antecedeu a execução dos serviços e à colaboração da população que não abusou do consumo.
Apesar de ter concluído a manutenção antes do esperado, a retomada do abastecimento tem de acontecer de forma gradativa, como explicado pela autarquia. A religação do sistema deve obedecer tempo de espera entre um setor e outro. Conforme a assessoria de imprensa da autarquia, até às 15h30, 49 dos 51 reservatórios instalados na cidade estavam com sua capacidade normalizada. O Saae acredita que o abastecimento alcance a marca de 100% na manhã desta segunda-feira.
As intervenções realizadas tiveram como objetivo a ampliação da capacidade de bombeamento da principal unidade produtora e distribuidora de água tratada do município. Elas foram executadas dentro do processo de substituição de todo o sistema de bombeamento da ETA/Cerrado, composto por transformadores, painéis, cabos e cinco grandes conjuntos de bombas de recalque, o que resultará na ampliação da capacidade de bombeamento da unidade em 48%. Por serem abastecidas por outro sistema produtor, no caso, a Estação de Tratamento de Água "Engenheiro Celso Eufrásio Monteiro" (ETA/Éden), as regiões dos bairros do Éden, Cajuru e Aparecidinha, além de Brigadeiro Tobias, que é servido por poços artesianos, não sentiram os reflexos relacionados à paralisação.
Usuários se surpreendem
Nas residências, o restabelecimento da água demorou, em média, uma hora. No bairro Dois Corações, a dona de casa Ismênia dos Santos contou que o fornecimento voltou ao normal por volta das 11h. "Não tive, felizmente, problemas. Achei que fosse demorar mais, porém, graças a Deus, não foi assim. Eu li no jornal que ia faltar água e economizei para não passar apertado", contou.
A administradora Vivian Milani também não teve dificuldades. "Só se faltar água durante a semana. Hoje, quando foi umas 10h30, já tinha voltado. Não encontrei dificuldades, felizmente. Tomara que continue assim."
Diego Henrique Aguiar estranhou o retorno rápido da água. "Olha, eu achei que fosse levar o dia inteiro ou até mesmo ter de esperar até amanhã, mas não. A água voltou pouco depois da onze da manhã."
Moradora da rua Altino Arantes, na Zona Norte, Shirlei Aparecida dos Santos contou que não teve problemas com a falta d"água. O mesmo disse Erica S. Ribas, do Jardim Pacaembu.
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