sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sorocaba - Atendimento em UPH demora até oito horas

Durante a noite houve início de tumulto na unidade que reforçou sua segurança


       Abner Laurindo
abner.laurindo@jcruzeiro.com.br
Muitas pessoas que precisaram de atendimento médico durante o dia de ontem na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da Zona Oeste de Sorocaba precisaram ter paciência para serem atendidas. O tempo de espera, segundo os relatos de pacientes chegou a oito horas. Alguns contaram que chegaram na unidade por volta das 13h e até as 20h não haviam conseguido atendimento médico.

Durante a noite houve bate-boca entre pacientes e funcionários e princípio de tumulto. Os dois únicos médicos plantonistas que faziam o atendimento ficaram preocupados com segurança e paralisaram o atendimento por cinco minutos até a chegada de guardas municipais no reforço da segurança da unidade pré-hospitalar.

Na ala de espera, adultos e crianças que apresentavam sintomas de doenças mais sérias como hemorragia e suspeita de dengue aguardavam sem almoçar. A estudante Carine Estefani, 18 anos, conta que foi até a unidade por volta das 13h pois há vários dias sofre de um quadro de sangramento contínuo e que apenas às 20h conseguiu uma consulta médica. "Ele me encaminhou para passar por um especialista porque estou com uma hemorragia. Poderia acontecer coisa pior comigo passando tanto tempo esperando pelo atendimento", reclamou Carine.

A autônoma Ana Aparecida dos Santos, 38 anos, procurou a unidade pré-hospitalar para descobrir o motivo da sua dor de cabeça, dores nos olhos, tonturas e enjôos. "Não sei o que tenho, mas estou preocupada de ser algo grave. Como dengue por exemplo, e estou esperando desde as 13h e não consigo uma avaliação médica".

Já o irmão da dona de casa Dulcialves de Andrade, 52 anos, foi embora sem esperar pelo atendimento médico. "Ele não conseguiu esperar mais. Assim como eu, ele estava com muita dor de cabeça e tontura", explicou Dulcialves. Na noite de ontem, a versão da Prefeitura foi que os casos de urgência e emergência da Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da Zona Oeste estavam sendo atendidos dentro da normalidade.
 
Uma equipe de profissionais avalia tais casos e atende primeiro. Sobre o acúmulo de pessoas aguardando pelo atendimento e sobre os médicos que estariam se recusando a prestar atendimento, a Prefeitura informou que levantaria melhor no dia de hoje o que de fato ocorreu na unidade.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

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