Crespo vai cobrar posicionamento, mas admite que não terá tempo para ler tudo
Leandro Nogueira
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as 48 obras atrasadas da Prefeitura aguarda respostas para cerca de 200 questões enviadas por escrito (por meio de requerimento) às secretarias investigadas. O presidente da CPI das Obras Atrasadas, o vereador José Caldini Crespo (DEM), destacou que o prazo para a Prefeitura responder a 12 requerimentos enviados pelos vereadores venceu e "apenas um ou outro" tinha sido respondido.
Em resposta a um único requerimento, com 17 perguntas sobre o atraso da Estação de Tratamento de Esgoto de Aparecidinha, foi enviado o equivalente a mais de um metro de altura em páginas empilhadas, o que segundo previsão do vereador, soma cerca de cinco mil folhas. Admitiu que não terá tempo para ler tudo e que é preciso verificar se há consistência naquela resposta, mesmo assim vai cobrar por um posicionamento sobre todos os questionamentos feitos.
A próxima sessão da CPI está agendada para a tarde de amanhã, ocasião em que serão ouvidos o secretário municipal da Administração, Roberto Juliano; o atual diretor-geral do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto (Saae), Wilson Unterkicher; o anterior, Geraldo Caiuby; além dos representantes do Banco do Brasil, Wagner Carrillos, e da Caixa Econômica Federal, Sandro Valentini. Crespo frisou que Roberto Juliano foi reconvocado porque os vereadores entendem que a Secretaria da Administração deveria controlar todos os processos, enquanto o secretário disse à CPI que não tem cópias dos contratos em trâmite na Prefeitura.
Alegou tê-lo reconvocado a pedido dos demais membros da CPI, mesmo não acreditando que o secretário sanará as dúvidas sobre o que motivou os atrasos das obras. "Ninguém explicou sobre muita coisa. Cada um faz a coisa da sua alçada sem comunicar o outro", referiu-se ao trabalho das secretarias municipais.
Dos representantes da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, a CPI quer saber o que motivou os eventuais atrasos ou falta de repasses para a continuidade das obras. Da direção do Saae, a CPI quer informações sobre as obras da Estação de Tratamento de Esgoto de Aparecidinha e da Bacia de Contenção do Jardim dos Estado. E ainda sobre o lançamento de óxido de ferro pela Estação de Tratamento de Água do Cerrado em um córrego, caso que há dois ou três anos anos, segundo Crespo, o Saae teria comunicado à Câmara que construiria uma estação de tratamento para eliminar a emissão do composto, que não é tóxico mas altera a cor da água.
Os representantes das duas instituições bancárias estiveram na Câmara no último dia 28. Eles ficaram impossibilitados de serem consultados pela CPI porque, devido a uma sessão extraordinária, a sessão da comissão deixou de ser promovida. Eles foram de novo convidados, agora para participarem da sessão de amanhã, enquanto os secretários e representantes do Saae foram convocados.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as 48 obras atrasadas da Prefeitura aguarda respostas para cerca de 200 questões enviadas por escrito (por meio de requerimento) às secretarias investigadas. O presidente da CPI das Obras Atrasadas, o vereador José Caldini Crespo (DEM), destacou que o prazo para a Prefeitura responder a 12 requerimentos enviados pelos vereadores venceu e "apenas um ou outro" tinha sido respondido.
Em resposta a um único requerimento, com 17 perguntas sobre o atraso da Estação de Tratamento de Esgoto de Aparecidinha, foi enviado o equivalente a mais de um metro de altura em páginas empilhadas, o que segundo previsão do vereador, soma cerca de cinco mil folhas. Admitiu que não terá tempo para ler tudo e que é preciso verificar se há consistência naquela resposta, mesmo assim vai cobrar por um posicionamento sobre todos os questionamentos feitos.
A próxima sessão da CPI está agendada para a tarde de amanhã, ocasião em que serão ouvidos o secretário municipal da Administração, Roberto Juliano; o atual diretor-geral do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto (Saae), Wilson Unterkicher; o anterior, Geraldo Caiuby; além dos representantes do Banco do Brasil, Wagner Carrillos, e da Caixa Econômica Federal, Sandro Valentini. Crespo frisou que Roberto Juliano foi reconvocado porque os vereadores entendem que a Secretaria da Administração deveria controlar todos os processos, enquanto o secretário disse à CPI que não tem cópias dos contratos em trâmite na Prefeitura.
Alegou tê-lo reconvocado a pedido dos demais membros da CPI, mesmo não acreditando que o secretário sanará as dúvidas sobre o que motivou os atrasos das obras. "Ninguém explicou sobre muita coisa. Cada um faz a coisa da sua alçada sem comunicar o outro", referiu-se ao trabalho das secretarias municipais.
Dos representantes da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, a CPI quer saber o que motivou os eventuais atrasos ou falta de repasses para a continuidade das obras. Da direção do Saae, a CPI quer informações sobre as obras da Estação de Tratamento de Esgoto de Aparecidinha e da Bacia de Contenção do Jardim dos Estado. E ainda sobre o lançamento de óxido de ferro pela Estação de Tratamento de Água do Cerrado em um córrego, caso que há dois ou três anos anos, segundo Crespo, o Saae teria comunicado à Câmara que construiria uma estação de tratamento para eliminar a emissão do composto, que não é tóxico mas altera a cor da água.
Os representantes das duas instituições bancárias estiveram na Câmara no último dia 28. Eles ficaram impossibilitados de serem consultados pela CPI porque, devido a uma sessão extraordinária, a sessão da comissão deixou de ser promovida. Eles foram de novo convidados, agora para participarem da sessão de amanhã, enquanto os secretários e representantes do Saae foram convocados.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.
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