Local será em um dos galpões da antiga Estrada de Ferro Sorocabana. Segundo ele, estrutura será maior e melhor do que a da Usina Cultural
André Moraesandre.moraes@jcruzeiro.com.br
Depois do anúncio de que a Prefeitura desocupou a Usina Cultural Ettore Marangoni - já que o proprietário do local, o Grupo Splice, pediu de volta o imóvel -, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) trouxe uma notícia à população de Sorocaba e, principalmente, aos artistas sorocabanos, que lamentaram o "fechamento" da Usina Cultural. Durante uma entrevista concedida ontem pela manhã na sede do jornal <BF>Cruzeiro do Sul<XB>, o prefeito revelou, com exclusividade, que um dos galpões da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que funcionava como uma cozinha e hoje encontra-se abandonado, virará, até o segundo semestre deste ano, um novo espaço cultural da cidade. Com uma estrutura maior do que a oferecida pela Usina, esse novo espaço poderá abrigar todo o tipo de evento cultural. "Uma das áreas lá dentro (na área ao entorno da Estação Ferroviária), vamos transformar em um espaço cultural muito maior e melhor, do ponto de vista de acústica e estrutura, do que a Usina. Então não vamos estar perdendo um espaço e sim vamos ganhar um novo espaço", disse Pannunzio.
Segundo o prefeito, o espaço ainda precisará passar por uma grande reforma, já que se encontra por muito tempo fechado e sem uso. Portanto, essas obras de restauro deverão levar alguns meses, mas Pannunzio pretende que o galpão esteja recebendo peças de teatro, por exemplo, já a partir do segundo semestre de 2013. "Acontece que temos uma cessão de uso de uma boa parte das estruturas da Estrada de Ferro Sorocabana. Aqueles todos antigos escritórios, refeitórios, cozinha, tudo isso nós temos cessão de uso, que são espaços magníficos e estão sem utilidade nenhuma, apenas se degradando. Então nós vamos utilizar esse espaço", afirmou.
O prefeito não passou demais detalhes desse projeto que, segundo ele, já se encontra pronto e apenas esperando as obras se iniciarem para virar realidade. Porém, está marcada para hoje uma coletiva de imprensa com o secretário de Cultura, José Simões de Almeida Júnior, em que serão passadas as demais informações sobre esse novo espaço cultural da cidade.
O galpão fica em um terreno de cerca de cinco alqueires, que compreende uma área entre a Estação Ferroviária e a região do Largo do Líder, na rua Aparecida. É inclusive por aquela região que as pessoas podem ter acesso ao galpão e que poderá, futuramente, ser a entrada do espaço cultural. Naquele local também poderá funcionar, nos próximos meses, um núcleo do Instituto Federal de Ensino Superior (Ifes), até que a sede do órgão seja construída, possivelmente em uma área de 43 mil metros quadrados, disponibilizada pela Prefeitura na SP-264, próxima à Ufscar.
Além de anunciar essa novidade ao cenário cultural sorocabano, Pannunzio informou que existem muitos espaços dentro da área da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que hoje são de propriedade da União. Ele relatou que pretende conseguir uma cessão de uso por parte da Prefeitura, para poder explorar toda a estrutura existente no local, para transformá-la em um novo pólo cultural da cidade. Porém, Pannunzio não arriscou dar uma previsão para quando isso irá acontecer.
Cultura ainda pode ser foco da UsinaA Usina Cultural Ettore Marangoni, instalada às margens do rio Sorocaba, funcionava como um espaço cultural. Há 4 anos, o espaço era locado pela Prefeitura. Porém, o proprietário do imóvel - Grupo Splice - pediu o local de volta. Questionado pelo <BF>Mais Cruzeiro<XB> a respeito do destino que o Grupo Splice dará à Usina Cultural, a empresa informou que a destinação do mesmo ainda está sob estudos. Porém, o prefeito Pannunzio ressaltou ontem, durante a entrevista, que acha que o Grupo Splice pretende utilizar a Usina para a realização de eventos culturais.
O prédio, construído em 1990 pela Fábrica São Paulo da Companhia Nacional de Estamparia (Cianê), tinha como finalidade abrigar uma usina geradora de energia a diesel. Foi restaurado nos anos 1990, sendo que em 1996 foi tombado pelo Conselho de Patrimônio Histórico Municipal, e em 2000 passou a se chamar Usina Cultural Ettore Marangoni. No ano de 2007, conforme o site da Prefeitura de Sorocaba, passou por restauros e adaptações com o intuito de abrigar trabalhos culturais: instalação de cortinas, dois camarins, ventilador, arquibancada e poltronas que teriam capacidade para 200 lugares, substituição na rede elétrica e revisão no telhado, informa o texto. O prédio foi adquirido pelo Grupo Splice, que nessa década ainda adquiriu outras áreas que pertenciam à Cianê.
legendas: O espaço ainda precisará passar por uma grande reforma. O galpão fica em um terreno de cerca de cinco alqueires, que compreende uma área entre a Estação Ferroviária e a região do Largo do Líder.
Depois do anúncio de que a Prefeitura desocupou a Usina Cultural Ettore Marangoni - já que o proprietário do local, o Grupo Splice, pediu de volta o imóvel -, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) trouxe uma notícia à população de Sorocaba e, principalmente, aos artistas sorocabanos, que lamentaram o "fechamento" da Usina Cultural. Durante uma entrevista concedida ontem pela manhã na sede do jornal <BF>Cruzeiro do Sul<XB>, o prefeito revelou, com exclusividade, que um dos galpões da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que funcionava como uma cozinha e hoje encontra-se abandonado, virará, até o segundo semestre deste ano, um novo espaço cultural da cidade. Com uma estrutura maior do que a oferecida pela Usina, esse novo espaço poderá abrigar todo o tipo de evento cultural. "Uma das áreas lá dentro (na área ao entorno da Estação Ferroviária), vamos transformar em um espaço cultural muito maior e melhor, do ponto de vista de acústica e estrutura, do que a Usina. Então não vamos estar perdendo um espaço e sim vamos ganhar um novo espaço", disse Pannunzio.
Segundo o prefeito, o espaço ainda precisará passar por uma grande reforma, já que se encontra por muito tempo fechado e sem uso. Portanto, essas obras de restauro deverão levar alguns meses, mas Pannunzio pretende que o galpão esteja recebendo peças de teatro, por exemplo, já a partir do segundo semestre de 2013. "Acontece que temos uma cessão de uso de uma boa parte das estruturas da Estrada de Ferro Sorocabana. Aqueles todos antigos escritórios, refeitórios, cozinha, tudo isso nós temos cessão de uso, que são espaços magníficos e estão sem utilidade nenhuma, apenas se degradando. Então nós vamos utilizar esse espaço", afirmou.
O prefeito não passou demais detalhes desse projeto que, segundo ele, já se encontra pronto e apenas esperando as obras se iniciarem para virar realidade. Porém, está marcada para hoje uma coletiva de imprensa com o secretário de Cultura, José Simões de Almeida Júnior, em que serão passadas as demais informações sobre esse novo espaço cultural da cidade.
O galpão fica em um terreno de cerca de cinco alqueires, que compreende uma área entre a Estação Ferroviária e a região do Largo do Líder, na rua Aparecida. É inclusive por aquela região que as pessoas podem ter acesso ao galpão e que poderá, futuramente, ser a entrada do espaço cultural. Naquele local também poderá funcionar, nos próximos meses, um núcleo do Instituto Federal de Ensino Superior (Ifes), até que a sede do órgão seja construída, possivelmente em uma área de 43 mil metros quadrados, disponibilizada pela Prefeitura na SP-264, próxima à Ufscar.
Além de anunciar essa novidade ao cenário cultural sorocabano, Pannunzio informou que existem muitos espaços dentro da área da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que hoje são de propriedade da União. Ele relatou que pretende conseguir uma cessão de uso por parte da Prefeitura, para poder explorar toda a estrutura existente no local, para transformá-la em um novo pólo cultural da cidade. Porém, Pannunzio não arriscou dar uma previsão para quando isso irá acontecer.
Cultura ainda pode ser foco da UsinaA Usina Cultural Ettore Marangoni, instalada às margens do rio Sorocaba, funcionava como um espaço cultural. Há 4 anos, o espaço era locado pela Prefeitura. Porém, o proprietário do imóvel - Grupo Splice - pediu o local de volta. Questionado pelo <BF>Mais Cruzeiro<XB> a respeito do destino que o Grupo Splice dará à Usina Cultural, a empresa informou que a destinação do mesmo ainda está sob estudos. Porém, o prefeito Pannunzio ressaltou ontem, durante a entrevista, que acha que o Grupo Splice pretende utilizar a Usina para a realização de eventos culturais.
O prédio, construído em 1990 pela Fábrica São Paulo da Companhia Nacional de Estamparia (Cianê), tinha como finalidade abrigar uma usina geradora de energia a diesel. Foi restaurado nos anos 1990, sendo que em 1996 foi tombado pelo Conselho de Patrimônio Histórico Municipal, e em 2000 passou a se chamar Usina Cultural Ettore Marangoni. No ano de 2007, conforme o site da Prefeitura de Sorocaba, passou por restauros e adaptações com o intuito de abrigar trabalhos culturais: instalação de cortinas, dois camarins, ventilador, arquibancada e poltronas que teriam capacidade para 200 lugares, substituição na rede elétrica e revisão no telhado, informa o texto. O prédio foi adquirido pelo Grupo Splice, que nessa década ainda adquiriu outras áreas que pertenciam à Cianê.
legendas: O espaço ainda precisará passar por uma grande reforma. O galpão fica em um terreno de cerca de cinco alqueires, que compreende uma área entre a Estação Ferroviária e a região do Largo do Líder.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.
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