terça-feira, 2 de abril de 2013

Desemprego na zona do euro atinge 19,07 mi de pessoas


Número recorde foi registrado em fevereiro. Taxa no mês ficou em 12%

Movimento em escritório estatal de emprego de Sevilha, na Espanha: desemprego no país atingiu 4,7 milhões de pessoas em setembro
Movimento em escritório estatal de emprego de Sevilha, na Espanha: desemprego no país subiu a 23,3% em fevereiro(Marcelo del Pozo/Reuters)
O número de pessoas desempregadas nos 17 países que adotam o euro como moeda chegou a 19,071 milhões em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela agência oficial de estatísticas Eurostat. Trata-se do mais alto número de desempregados desde o início da série, em 1995. No segundo mês do ano, o total de pessoas sem emprego sofreu um acréscimo de 33.000 trabalhadores, o que manteve a taxa de desemprego estável na comparação com a taxa revisada para cima de janeiro, em 12% - também um recorde. No primeiro mês deste ano, o número de desempregados havia aumentado 222.000, segundo os dados revisados, o que marca o avanço mais acentuado em dez meses. 
Os dados continuam mostrando grandes divergências entre os países da zona do euro. Na Grécia, uma das nações mais devastadas pela crise, a taxa de desemprego subiu a 26,4% em fevereiro. Na Espanha, a 23,3% e, em Portugal, a 17,5%. Já na Áustria a taxa de desemprego ficou em 4,8% e na Alemanha ficou em 5,4%, estáveis em relação a janeiro. No Chipre, a mais recente vítima da crise do bloco, a taxa de desemprego subiu para 14,0% em fevereiro, de 13,7% em janeiro.
Os jovens são as maiores vítimas da situação no bloco: 23,9% deles estavam sem emprego em fevereiro, ante 22,3% registrados no mesmo período de 2012. A situação é especialmente grave na Espanha, onde 55,7% dos jovens estão sem emprego.
Nos 27 países que integram a União Europeia, a taxa de desemprego subiu para 10,9% em fevereiro, 10,8% registrados no mês anterior.
(Com Estadão Conteúdo)
As informações são da Veja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário