quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Comerciante é executado a tiros em frente a boate


Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul


O comerciante Alexandre Serafim da Silva, 35 anos, foi executado a tiros na madrugada de hoje, em frente a uma boate no Jardim Aeroporto. Conhecido nos meios policiais e apontado inclusive como membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Alexandre foi assassinado dentro do carro, quando deixava a casa noturna. O caso agora será investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu às 3h30, quando Alexandre Serafim saiu da boate e entrou em seu carro, o Honda Civic com placas EBJ-0454, de Itu. Ele foi morto no volante do veículo, que estava parado na contramão da rua, com a porta do motorista voltada para o lado da calçada, e apresentava, segundo os policiais militares,18 perfurações de tiros, de calibres 9 milimetros e calibre 380.

Apesar de tantos disparos, não há testemunha. Segundo informações passadas por funcionários aos policiais, os tiros foram ouvidos mas ninguém saiu verificar o que havia ocorrido. A vítima foi encontrada ferida sobre o volante pelos PMs, que foram acionados pelo 190 para atender uma ocorrência com pessoa baleada. Uma equipe do Samu foi acionada e constatou o óbito. A informação de que a vítima frequentava a casa noturna, e que havia saído do local ao ser morto, consta no boletim de ocorrências, além da apreensão de 21 estojos de munição deflagrados, além de dois projéteis.

Com antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes e roubo, Alexandre Serafim foi preso em março de 2006 pelo setor de Capturas da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) por ser foragido da penitenciária de Iperó. Comentários surgidos entre a vizinhança dava conta de que Alexandre Serafim havia sido morto por ocupantes de um carro, que teria se aproximado quando a vítima já estava dentro do próprio carro. Entretanto, a polícia também não tem essa informação, e qualquer denúncia pode ser passada pelos telefones 197 (Polícia Civil) e 181 (Disque-Denúncia). (Por Adriane Mendes)

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