Fonte: TV TEM Sorocaba
Categoria exige adicional de periculosidade de 30% nos salários.
Carro-forte foi depredado durante manifestação.
Seguindo um movimento nacional, mais de mil vigilantes de Sorocaba (SP) e região fazem uma paralisação nesta quarta-feira (20). A categoria exige receber o adicional de periculosidade aprovado por lei no ano passado. Devido à falta de segurança, as agências bancárias optaram por fechar as portas e algumas empresas tiveram o funcionamento alterado.
Os manifestantes fizeram uma passeata pelo centro da cidade e houve tumulto na rua XV de Novembro. Os seguranças de um carro-forte que descarregava dinheiro em um banco foram ameaçados e obrigados a voltar para o veículo. Um manifestante que passava pelo local quebrou um dos vidros e o retrovisor do carro-forte.
Os poucos bancos que decidiram abrir não estão trabalhando com dinheiro para evitar assaltos. Como a população não foi comunicada, os clientes que chegam para realizar operações bancárias são surpreendidos com avisos nas portas das agências, que foram afixados apenas durante a madrugada desta quarta.
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O Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba atende cerca de dois mil trabalhadores de 54 cidades da região. Na última paralisação, no dia 1° de fevereiro, a adesão foi de cerca de 70%. Houve tumulto em frente a alguns bancos, já que os vigilantes que queriam trabalhar se recusavam a sair.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, Sérgio Ricardo dos Santos, a greve dura apenas um dia e é uma forma de alertar os empresários que utilizam os serviços dos vigilantes sobre o descumprimento da lei federal sancionada em dezembro que garante uma taxa de periculosidade de 30% a mais nos salários desses trabalhadores.
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que o Ministério do Trabalho e Emprego já comunicou oficialmente a formação de um grupo técnico para redigir as condições de aplicação da nova lei logo após a regulamentação, que ainda não aconteceu.
Houve tumulto na rua XV de Novembro (Foto: Reprodução / TV Tem)
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