sábado, 27 de abril de 2013

Medo - Alunos são vítimas de roubos de celulares em saída de escola


Número de casos tem causado apreensão por parte dos pais e estudantes
Sorocaba
Rosimeire Silva  
rosimeire.silva@jcruzeiro.com.br

Alunos da Escola Estadual Júlio Prestes de Albuquerque (Estadão), localizada na avenida Eugênio Salerno, têm sido alvo da ação de marginais que aproveitam os horários de entrada e saída das aulas para roubar celulares dos adolescentes e jovens nas imediações da escola. A grande incidência de casos tem causado apreensão por parte dos pais e estudantes, que cobram maior presença de patrulhamento preventivo para inibir esse tipo de ação.

A auxiliar de educação Marleide Carvalho Oliveira, mãe de dois estudantes que fazem curso de idiomas no Estadão, conta que na semana passada, o seu filho de 14 anos chegou muito nervoso em casa porque na saída da aula, por volta das 18h30, foi abordado por um rapaz que disse estar armado e fez com que ele entregasse o celular. O mais preocupante, disse ela, é que não se trata de um fato isolado, pois na semana anterior, a colega da sua filha, de 16 anos, que também faz curso de idiomas, passou pela mesma situação e teve o celular roubado nas imediações da escola, quando saía da aula. "A gente fica muito apreensiva, com medo de que possa acontecer algo pior. A direção da escola deveria pedir um reforço no patrulhamento para garantir a segurança dos alunos."
Estudantes confirmam que o roubo de celulares nas imediações da prédio vem se tornando comuns. Um estudante de 14 anos (os nomes não são revelados por ser tratarem de menores de idade), que estuda na 8ª série do Estadão, diz que soube de pelo menos dois casos de colegas que tiveram os celulares roubados próximo à escola, mas que ninguém reage porque tem medo. Outra estudante de 12 anos, que cursa a 7ª série, diz que colegas da sua classe também tiveram o celular levado por marginais na saída da escola. Segundo a sua colega, esse tipo de abordagem acontece nos horários de movimento de alunos, na entrada e saída das aulas. "A gente fica com medo, mas não dá para não trazer o celular porque temos que falar com nossos pais. Mas quando vejo alguém se aproximando já fico com medo", conta.
 
Pedido de reforço
A diretoria do Estadão informou que não poderia se posicionar sobre o assunto. Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, as unidades de ensino contam com o apoio regular da Polícia Militar, por meio da Ronda Escolar, que atua especialmente nos horários de entrada e saída de alunos e sempre que é acionada pelas escolas. Diante do relatado pelos pais e alunos, a Diretoria Regional de Ensino de Sorocaba informou, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria da Educação, que já solicitou à corporação o reforço do policiamento nos arredores da Júlio Prestes de Albuquerque.

Polícia orientaA Polícia Militar informou que neste ano foram registradas quatro ocorrência de furto ou roubo na região do Estadão, mas que não é possível afirmar que tipos de objetos foram subtraídos. Diante do relatado pelos pais e estudantes, a PM informou que a estrutura de policiamento na região será ampliada, buscando coibir qualquer tipo de ilícito.
A orientação da corporação é para que os todos os casos sejam denunciadas às autoridades por meio dados telefones de emergência 190 e Disque Denúncia 181, além dos registros de ocorrência, já que o planejamento do policiamento é dinâmico e acompanha os sistemas de informações corporativos que subsidiados pelas denúncias.

A Polícia Militar alertou também que os autores desses crimes se aproveitam da distração das pessoas, por isso é importante tomar algumas medidas preventivas como não ostentar celulares, joias, computadores ou outros objetos de valor; evitar andar por ruas ou praças mal iluminadas, procurar ajuda ou mudar de trajeto quando achar que está sendo seguido e acionar a polícia diante de qualquer situação suspeita
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As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul.

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