terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Desemprego sobe, mas é o menor para janeiro em 10 anos


Mercado de trabalho

Taxa de janeiro ficou em 5,4%, acima dos 4,6% do mês anterior, que marcaram o melhor resultado da série histórica do IBGE

Construção civil
Entre janeiro e dezembro, o setor que mais dispensou foi o de construção civil (95 mil pessoas) (Ivan Pacheco)
Um mês após registrar o menor índice da série histórica - 4,6% em dezembro -, a taxa de desemprego no Brasil subiu 0,8 ponto porcentual em janeiro, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechando o mês em 5,4%. Apesar da alta, o índice é o menor já registrado em janeiro desde março de 2002. Em janeiro de 2012, a taxa ficou em 5,5%.
Pesquisa da agência Reuters com 27 analistas previa uma taxa média de 5,3%. As estimativas variaram entre 4,9% e 5,5%. A população desocupada somou 1,33 milhão de pessoas em janeiro, alta de 17,2% em comparação a dezembro e e de apenas 1,4% em relação a janeiro do ano passado. 
Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho. Entre janeiro e dezembro, acrescentou o IBGE, os setores que mais dispensaram foram os de construção civil (95.000 pessoas) e comércio (96.000 pessoas)
Já o número de pessoas com ocupação (23,1 milhões de brasileiros no fim de janeiro) teve queda de 1,2% em relação a dezembro. Em comparação a janeiro de 2012, houve aumento de 2,8% no número de pessoas empregadas no Brasil, o que significou um aumento de 631.000 ocupados no intervalo de 12 meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) não registrou variação estatisticamente relevante na comparação com dezembro. Contudo, na comparação anual ele cresceu 4,1%, ou seja, cerca de 459 mil postos de trabalho foram com carteira assinada foram criados em um ano.
Em termos de remuneração, o salário médio da população ocupada caiu 0,1% em janeiro ante dezembro, e subiu 2,4% sobre janeiro de 2012, atingindo 1.820 reais.
(com agência Reuters)
Fonte: Veja

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