quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Polícia e fiscais fecham casa de prostituição


Sorocaba

Quatro mulheres e o gerente foram que estavam no prostíbulo de alto padrão foram levados à delegacia




Uma casa de prostituição situada no Jardim Embaixador foi fechada ontem por fiscais da Prefeitura e Polícia Civil, após denúncias feitas por moradores daquela região. Quatro mulheres e um homem que se identificou como gerente do estabelecimento conhecido pelo nome de "Gatas Universitárias", foram ouvidos na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e depois dispensados.

De acordo com a denúncia que chegou ao setor de fiscalização municipal acompanhada de um abaixo-assinado com 28 adesões, o prostíbulo de alto padrão situado na rua Ângelo Verrone, 85, funcionaria desde outubro passado. O documento também trazia anexado fotos do site pelo qual os programas eram agendados e que segundo apurado pelos policiais civis eram cobrados em torno de R$ 200 a R$ 300. As fotos exibiam as moças nuas. Foi apreendido um talão de comandas indicando o valor de R$ 30 para entrar na residência e preços de bebidas que variam de R$ 5 para uma água até R$ 120 por uma garrafa de vinho.

O delegado José Humberto Urban Filho, titular da DIG, esclareceu que a prostituição não é crime, mas sim sua exploração. Ele também explicou que em casos de prostituição a operação policial não é suficiente para caracterizar o crime, o que será feito pelas oitivas das moças e do homem que foi encontrado no imóvel e que, a princípio se apresentou como morador e depois admitiu ser gerente. O crime de prostituição prevê pena de dois a cinco anos de reclusão e multa. Também de acordo com o delegado Acácio Aparecido Leite, que esteve na casa, o crime de prostituição é provado pela repetição da conduta.

Além das comandas, na casa interditada também foram apreendidos um computador, dois frascos de anabolizantes que seriam de uso pessoal do gerente e várias seringas.


Fiscalização


O chefe da Divisão de Fiscalização da Prefeitura, Wagner Alex Bedeschi, disse que o imóvel não tinha nenhuma inscrição municipal regulamentando alguma atividade, mas frisou que o talão de comanda já caracteriza a presença de comércio no local. Diante disso a casa foi interditada, e o gerente, que diz residir no local, precisará comparecer ao setor de fiscalização a fim de reiterar a desinterdição para poder voltar a morar na casa. Mas em caso de reincidência a casa será novamente interditada, e será cobrada uma multa de R$ 316,45.

Wagner Bedeschi também enfatizou que as denúncias devem ser feitas diretamente na Divisão de Fiscalização, que fica na rua Pernambuco, número 100, uma travessa da avenida Eugênio Salerno, e que a partir disso é feito um levantamento da situação cadastral, e então solicitado apoio da Polícia Civil.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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