Em pronunciamento na televisão estatal, ministro das Comunicações da Venezuela informa sobre deterioração das funções respiratórias do coronel
O ministro das Comunicações venezuelano, Ernesto Villegas, admite na TV piora da saúde de Chávez (Reprodução)
Em uma novo comunicado sobre o estado de sáude de Hugo Chávez, divulgado na noite desta segunda-feira, o ministro das Comunicações da Venezuela, Ernesto Villegas, informou que o presidente sofreu uma piora em suas funções respiratórias. No pronunciamento veiculado pela emissora estatal Venezolana de Televisión, Villegas informou que o governante apresenta "uma nova e severa infecção" e que seu quadro clínico "continua sendo muito delicado".
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"Hoje, existe uma deterioração da função respiratória, relacionada com o estado de imunossupressão próprio de sua situação clínica", disse o ministro, que voltou a afirmar que Chávez está sendo submetido a sessões de quimioterapia "de forte impacto".
Mais cedo, em outra aparição na TV estatal, Villegas havia sido mais evasivo em suas declarações sobre a saúde do coronel. Rechaçando os protestos da oposição, que cobra provas de que Chávez está vivo, o ministro afirmou que o governo não mentiria sobre o estado do presidente enfermo e repetiu a informação de que o coronel passa por "altos e baixos" em sua recuperação.
Histórico – Na madrugada de 18 de fevereiro, a volta de Chávez a Caracas foi anunciada por meio de sua página no Twitter e divulgada por integrantes do governo. No entanto, nenhuma imagem do coronel foi divulgada desde então. O coronel estaria recebendo tratamento no hospital militar da capital.
O anúncio foi feito depois de mais de dois meses de internação em Havana, Cuba, onde o coronel foi submetido a uma quarta cirurgia para combater um câncer, no dia 11 de dezembro. Durante todo esse período, a única imagem do caudilho a ser divulgada oficialmente foramfotos dele com as filhas, que o governo apresentou no dia 15 de fevereiro.
Na última sexta-feira, o vice-presidente Nicolás Maduro afirmou que Chávez está sendo submetido a sessões de quimioterapia. Segundo ele, o tratamento só pôde começar após o coronel se recuperar um pouco dos problemas respiratórios que o afetaram no pós-operatório.
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As informações são da Veja.
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